Postagens mais visitadas

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

ÉTICA (CAMPO DE ESTUDO DA MORAL)

"Problema do bonde", uma representação popular e comum de um problema moralmente complexo.

Ética (do grego antigo: ethos "caráter", "costume") é o conjunto de padrões e valores morais de um grupo ou indivíduo. Contudo, em Filosofia, a ética, filosofia ética (do grego ἠθική [φιλοσοφία]) ou filosofia moral (do latim mos, mores) é a disciplina filosófica que estuda os fundamentos da ação moral, procurando justificar a moralidade de uma ação e distinguir as ações morais das ações imorais e amorais. A Ética procura responder a várias questões de âmbito moral, sendo as principais: Como devemos viver? ou Como devemos agir?.

DEFINIÇÃO

Aristóteles por Justus van Gent. Óleo sobre painel, c. 1476.

A ética, também chamada de filosofia moral, é o estudo dos fenômenos morais. É um dos principais ramos da filosofia e investiga a natureza da moralidade e os princípios que regem a avaliação moral da conduta, traços de caráter e instituições. Ela examina quais obrigações as pessoas têm, qual comportamento é certo e errado e como levar uma vida boa. Algumas de suas questões-chave são "Como se deve viver?" e "O que dá sentido à vida?". Na filosofia contemporânea, a ética é geralmente dividida em ética normativa, ética aplicada e metaética.

Moralidade é sobre o que as pessoas devem fazer, em vez do que elas realmente fazem, o que elas querem fazer ou o que as convenções sociais exigem. Como um campo racional e sistemático de investigação, a ética estuda razões práticas pelas quais as pessoas devem agir de uma maneira em vez de outra. A maioria das teorias éticas busca princípios universais que expressam um ponto de vista geral do que é objetivamente certo e errado. Em um sentido ligeiramente diferente, o termo ética também pode se referir a teorias éticas individuais na forma de um sistema racional de princípios morais, como a ética aristotélica, e a um código moral que certas sociedades, grupos sociais ou profissões seguem, como na ética do trabalho protestante e na ética médica.

A palavra inglesa ética tem suas raízes na palavra grega antiga êthos (ἦθος), que significa 'caráter' e 'disposição pessoal'. Esta palavra deu origem à palavra grega antiga ēthikós (ἠθικός), que foi traduzida para o latim como ethica e entrou na língua inglesa no século XV através do termo francês antigo éthique. O termo moralidade tem origem na palavra latina moralis, que significa 'maneiras' e 'caráter'. Foi introduzido na língua inglesa durante o período do inglês médio através do termo francês antigo moralité.

Os termos ética e moralidade são geralmente usados indistintamente, mas alguns filósofos distinguem entre os dois. De acordo com uma visão, a moralidade se concentra nas obrigações morais que as pessoas têm, enquanto a ética é mais ampla e inclui ideias sobre o que é bom e como levar uma vida significativa. Outra diferença é que os códigos de conduta em áreas específicas, como negócios e meio ambiente, são geralmente chamados de ética em vez de moralidade, como em ética empresarial e ética ambiental.

ÉTICA NORMATIVA

A ética normativa é o estudo filosófico da conduta ética e investiga os princípios fundamentais da moralidade. Ela visa descobrir e justificar respostas gerais para perguntas como "Como se deve viver?" e "Como as pessoas devem agir?", geralmente na forma de princípios universais ou independentes de domínio que determinam se um ato é certo ou errado. Por exemplo, dada a impressão particular de que é errado atear fogo em uma criança por diversão, a ética normativa visa encontrar princípios mais gerais que expliquem por que esse é o caso, como o princípio de que não se deve causar sofrimento extremo aos inocentes, que pode ser explicado em termos de um princípio mais geral. Muitas teorias da ética normativa também visam orientar o comportamento ajudando as pessoas a tomar decisões morais.

As teorias em ética normativa afirmam como as pessoas devem agir ou que tipo de comportamento é correto. Elas não visam descrever como as pessoas normalmente agem, quais crenças morais as pessoas comuns têm, como essas crenças mudam ao longo do tempo ou quais códigos éticos são mantidos em certos grupos sociais. Esses tópicos pertencem à ética descritiva e são estudados em áreas como antropologia, sociologia e história, em vez da ética normativa.

Alguns sistemas de ética normativa chegam a um único princípio que abrange todos os casos possíveis. Outros abrangem um pequeno conjunto de regras básicas que abordam todas ou pelo menos as considerações morais mais importantes. Uma dificuldade para sistemas com vários princípios básicos é que esses princípios podem entrar em conflito entre si em alguns casos e levar a dilemas éticos.

Teorias distintas em ética normativa sugerem princípios diferentes como fundamento da moralidade. As três escolas de pensamento mais influentes são o consequencialismo, a deontologia e a ética da virtude. Essas escolas são geralmente apresentadas como alternativas exclusivas, mas dependendo de como são definidas, podem se sobrepor e não necessariamente se excluem. Em alguns casos, elas diferem em quais atos consideram certos ou errados. Em outros casos, elas recomendam o mesmo curso de ação, mas fornecem justificativas diferentes para o porquê de ser certo.

Consequencialismo: Consequencialismo, também chamado de ética teleológica, diz que a moralidade depende de consequências. De acordo com a visão mais comum, um ato é certo se ele traz o melhor futuro. Isso significa que não há curso de ação alternativo que tenha melhores consequências. Um aspecto chave das teorias consequencialistas é que elas fornecem uma caracterização do que é bom e então definem o que é certo em termos do que é bom. Por exemplo, o utilitarismo clássico diz que o prazer é bom e que a ação que leva ao prazer mais geral é certa. O consequencialismo tem sido discutido indiretamente desde a formulação do utilitarismo clássico no final do século XVIII. Uma análise mais explícita dessa visão aconteceu no século XX, quando o termo foi cunhado por GEM Anscombe.

Os consequencialistas geralmente entendem as consequências de uma ação em um sentido muito amplo, que inclui a totalidade de seus efeitos. Isso se baseia na ideia de que as ações fazem a diferença no mundo ao provocar uma cadeia causal de eventos que não existiria de outra forma. Uma intuição central por trás do consequencialismo é que o futuro deve ser moldado para alcançar o melhor resultado possível.

O ato em si geralmente não é visto como parte das consequências. Isso significa que se um ato tem valor ou desvalor intrínseco, ele não é incluído como um fator. Alguns consequencialistas veem isso como uma falha, dizendo que todos os fatores relevantes para o valor precisam ser considerados. Eles tentam evitar essa complicação incluindo o ato em si como parte das consequências. Uma abordagem relacionada é caracterizar o consequencialismo não em termos de consequências, mas em termos de resultado, com o resultado sendo definido como o ato juntamente com suas consequências.

A maioria das formas de consequencialismo são neutras em relação ao agente. Isso significa que o valor das consequências é avaliado de uma perspectiva neutra, ou seja, os atos devem ter consequências que sejam boas em geral e não apenas boas para o agente. É controverso se as teorias morais relativas ao agente, como o egoísmo ético, devem ser consideradas como tipos de consequencialismo.

Tipos: Existem muitos tipos diferentes de consequencialismo. Eles diferem com base no tipo de entidade que avaliam, nas consequências que levam em consideração e em como determinam o valor das consequências. A maioria das teorias avalia o valor moral dos atos. No entanto, o consequencialismo também pode ser usado para avaliar motivos, traços de caráter, regras e políticas.

Muitos tipos avaliam o valor das consequências com base em se elas promovem felicidade ou sofrimento. Mas também existem princípios avaliativos alternativos, como SATISFAÇÃO DO DESEJO, AUTONOMIA, LIBERDADE, CONHECIMENTO, AMIZADE, BELEZA E AUTOAPERFEIÇOAMENTO. Algumas formas de consequencialismo sustentam que existe apenas uma única fonte de valor. O mais proeminente entre eles é o utilitarismo clássico, que afirma que o valor moral dos atos depende apenas do prazer e do sofrimento que eles causam. Uma abordagem alternativa diz que existem muitas fontes diferentes de valor, que todas contribuem para um valor geral. Antes do século XX, os consequencialistas estavam preocupados apenas com o total de valor ou o bem agregado. No século XX, foram desenvolvidas visões alternativas que consideram adicionalmente a distribuição de valor. Uma delas afirma que uma distribuição igual de bens é melhor do que uma distribuição desigual, mesmo que o bem agregado seja o mesmo.

Existem divergências sobre quais consequências devem ser avaliadas. Uma distinção importante é entre o consequencialismo do ato e o consequencialismo da regra. De acordo com o consequencialismo do ato, as consequências de um ato determinam seu valor moral. Isso significa que há uma relação direta entre as consequências de um ato e seu valor moral. O consequencialismo da regra, por outro lado, sustenta que um ato é correto se seguir um determinado conjunto de regras. O consequencialismo da regra determina as melhores regras considerando seus resultados em nível comunitário. As pessoas devem seguir as regras que levam às melhores consequências quando todos na comunidade as seguem. Isso implica que a relação entre um ato e suas consequências é indireta. Por exemplo, se dizer a verdade é uma das melhores regras, então, de acordo com o consequencialismo da regra, uma pessoa deve dizer a verdade mesmo em casos específicos em que mentir levaria a melhores consequências.

Outra discordância é entre o consequencialismo real e o esperado. De acordo com a visão tradicional, apenas as consequências reais de um ato afetam seu valor moral. Uma dificuldade dessa visão é que muitas consequências não podem ser conhecidas antecipadamente. Isso significa que, em alguns casos, mesmo atos bem planejados e intencionais são moralmente errados se inadvertidamente levarem a resultados negativos. Uma perspectiva alternativa afirma que o que importa não são as consequências reais, mas as consequências esperadas. Essa visão leva em consideração que, ao decidir o que fazer, as pessoas precisam confiar em seu conhecimento limitado das consequências totais de suas ações. De acordo com essa visão, um curso de ação tem valor moral positivo, apesar de levar a um resultado negativo geral se tivesse o maior valor esperado, por exemplo, porque o resultado negativo não poderia ser antecipado ou era improvável.

Outra diferença é entre o consequencialismo maximizador e o consequencialismo satisfatorial. De acordo com o consequencialismo maximizador, apenas o melhor ato possível é moralmente permitido. Isso significa que atos com consequências positivas são errados se houver alternativas com consequências ainda melhores. Uma crítica ao consequencialismo maximizador é que ele exige demais, exigindo que as pessoas façam significativamente mais do que o socialmente esperado. Por exemplo, se a melhor ação para alguém com um bom salário fosse doar 70% de sua renda para a caridade, seria moralmente errado doar apenas 65%. O consequencialismo satisfatorial, por outro lado, exige apenas que um ato seja "bom o suficiente", mesmo que não seja a melhor alternativa possível. De acordo com essa visão, é possível fazer mais do que se é moralmente obrigado a fazer.

O moísmo, na filosofia chinesa antiga, é uma das primeiras formas de consequencialismo. Surgiu no século V a.C. e defendia que a ação política deveria promover a justiça como meio de aumentar o bem-estar do povo.

Utilitarismo: A forma mais conhecida de consequencialismo é o utilitarismo. Em sua forma clássica, trata-se de um consequencialismo de atos que vê a felicidade como a única fonte de valor intrínseco. Isso significa que um ato é moralmente correto se produz "o maior bem para o maior número de pessoas", aumentando a felicidade e reduzindo o sofrimento. Os utilitaristas não negam que outras coisas também tenham valor, como saúde, amizade e conhecimento. No entanto, negam que essas coisas tenham valor intrínseco. Em vez disso, afirmam que têm valor extrínseco porque afetam a felicidade e o sofrimento. Nesse sentido, são desejáveis como meio, mas, diferentemente da felicidade, não como fim. A visão de que o prazer é a única coisa com valor intrínseco é chamada de hedonismo ético ou avaliativo.

Henry William Pickersgill, Retrato de Jeremy Bentham, exibido em 1829. National Portrait Gallery, Londres.
O utilitarismo clássico foi inicialmente formulado por Jeremy Bentham no final do século XVIII e posteriormente desenvolvido por John Stuart Mill. Bentham introduziu o cálculo hedônico para avaliar o valor das consequências. Dois aspectos-chave do cálculo hedônico são a intensidade e a duração do prazer. De acordo com essa visão, uma experiência prazerosa tem alto valor se tiver alta intensidade e durar muito tempo. Uma crítica comum ao utilitarismo de Bentham argumentava que seu foco na intensidade do prazer promove um estilo de vida imoral centrado na indulgência na gratificação sensorial. Mill respondeu a essa crítica distinguindo entre prazeres superiores e inferiores. Ele afirmou que prazeres superiores, como a satisfação intelectual de ler um livro, são mais valiosos do que prazeres inferiores, como o prazer sensorial de comida e bebida, mesmo que sua intensidade e duração sejam as mesmas. Desde a sua formulação original, desenvolveram-se muitas variações do utilitarismo, incluindo a diferença entre o utilitarismo de acto e o utilitarismo de regra e entre o utilitarismo maximizador e o utilitarismo satisfatório.

Deontologia: A deontologia avalia a retidão moral das ações com base em um conjunto de normas ou princípios. Essas normas descrevem os requisitos que todas as ações precisam seguir. Eles podem incluir princípios como dizer a verdade, cumprir promessas e não prejudicar intencionalmente os outros. Ao contrário dos consequencialistas, os deontologistas sustentam que a validade dos princípios morais gerais não depende diretamente de suas consequências. Eles afirmam que esses princípios devem ser seguidos em todos os casos, uma vez que expressam como as ações são inerentemente certas ou erradas. De acordo com o filósofo moral David Ross, é errado quebrar uma promessa mesmo que nenhum dano venha dela. Os deontologistas estão interessados em quais ações são certas e frequentemente permitem que haja uma lacuna entre o que é certo e o que é bom. Muitos se concentram em proibições e descrevem quais atos são proibidos em quaisquer circunstâncias.

Centrado no agente e centrado no paciente: As teorias deontológicas centradas no agente concentram-se na pessoa que age e nos deveres que ela tem. As teorias centradas no agente frequentemente se concentram nos motivos e intenções por trás das ações das pessoas, destacando a importância de agir pelas razões certas. Elas tendem a ser relativas ao agente, o que significa que as razões pelas quais as pessoas devem agir dependem de circunstâncias pessoais. Por exemplo, um pai tem uma obrigação especial para com seu filho, enquanto um estranho não tem esse tipo de obrigação para com uma criança que não conhece. As teorias centradas no paciente, por outro lado, concentram-se nas pessoas afetadas pelas ações e nos direitos que elas têm. Um exemplo é a exigência de tratar outras pessoas como fins e não meramente como um meio para um fim. Essa exigência pode ser usada para argumentar, por exemplo, que é errado matar uma pessoa contra sua vontade, mesmo que esse ato salve a vida de várias outras. As teorias deontológicas centradas no paciente geralmente são neutras em relação ao agente, o que significa que se aplicam igualmente a todos em uma situação, independentemente de sua função ou posição específica.

Ética kantiana: Immanuel Kant (1724–1804) é um dos deontologistas mais conhecidos. Ele afirma que alcançar os resultados que as pessoas desejam, como ser feliz, não é o principal propósito das ações morais. Em vez disso, ele argumenta que existem princípios universais que se aplicam a todos, independentemente de seus desejos. Ele usa o termo imperativo categórico para esses princípios, dizendo que eles têm sua fonte na estrutura da razão prática e são verdadeiros para todos os agentes racionais. De acordo com Kant, agir moralmente é agir de acordo com a razão, conforme expressa por esses princípios, enquanto violá-los é imoral e irracional.

Kant forneceu várias formulações do imperativo categórico. Uma formulação diz que uma pessoa deve seguir apenas máximas que podem ser universalizadas. Isso significa que a pessoa desejaria que todos seguissem a mesma máxima como uma lei universal aplicável a todos. Outra formulação afirma que se deve tratar as outras pessoas sempre como fins em si mesmas e nunca como meros meios para um fim. Esta formulação se concentra em respeitar e valorizar as outras pessoas por si mesmas, em vez de usá-las na busca de objetivos pessoais.

Em ambos os casos, Kant afirma que o que importa é ter boa vontade. Uma pessoa tem boa vontade se respeitar a lei moral e formar suas intenções e motivos de acordo com ela. Kant afirma que ações motivadas dessa forma são incondicionalmente boas, o que significa que são boas mesmo nos casos em que resultam em consequências indesejáveis.

Outros: A teoria do comando divino diz que Deus é a fonte da moralidade. Ela afirma que as leis morais são comandos divinos e que agir moralmente é obedecer e seguir a vontade de Deus. Embora todos os teóricos do comando divino concordem que a moralidade depende de Deus, há divergências sobre o conteúdo preciso dos comandos divinos, e os teóricos pertencentes a diferentes religiões tendem a propor leis morais diferentes. Por exemplo, os teóricos do comando divino cristãos e judeus podem argumentar que os Dez Mandamentos expressam a VONTADE DE DEUS enquanto os muçulmanos podem reservar esse papel para os ensinamentos do Alcorão.

Contratualistas rejeitam a referência a Deus como a fonte da moralidade e argumentam, em vez disso, que a moralidade é baseada em um contrato social explícito ou implícito entre humanos. Eles afirmam que o consentimento real ou hipotético a esse contrato é a fonte de normas e deveres morais. Para determinar quais deveres as pessoas têm, os contratualistas frequentemente se baseiam em um experimento mental sobre o que pessoas racionais em circunstâncias ideais concordariam. Por exemplo, se eles concordassem que as pessoas não deveriam mentir, então há uma obrigação moral de se abster de mentir. Por se basear no consentimento, o contratualismo é frequentemente entendido como uma forma de deontologia centrada no paciente. Teóricos famosos do contrato social incluem Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau e John Rawls.

A ética do discurso também se concentra no acordo social sobre normas morais, mas diz que esse acordo é baseado na racionalidade comunicativa. Ela visa chegar a normas morais para sociedades modernas pluralistas que abrangem uma diversidade de pontos de vista. Uma norma moral universal é vista como válida se todos os participantes racionais do discurso aprovam ou aprovariam. Dessa forma, a moralidade não é imposta por uma única autoridade moral, mas surge do discurso moral dentro da sociedade. Esse discurso deve ter como objetivo estabelecer uma situação de fala ideal para garantir justiça e inclusão. Em particular, isso significa que os participantes do discurso são livres para expressar suas diferentes opiniões sem coerção, mas ao mesmo tempo são obrigados a justificá-las usando argumentação racional.

Ética da virtude: A principal preocupação da ética das virtudes é como as virtudes são expressas em ações. Como tal, ela não está diretamente interessada nas consequências das ações nem nos deveres morais universais. As virtudes são traços de caráter positivos como HONESTIDADE, CORAGEM, GENTILEZA e COMPAIXÃO. Elas são geralmente entendidas como disposições para sentir, decidir e agir de uma certa maneira, estando totalmente comprometidos com essa maneira. As virtudes contrastam com os vícios, que são suas contrapartes prejudiciais.

Os teóricos da virtude costumam dizer que a mera posse de virtudes por si só não é suficiente. Em vez disso, as pessoas devem manifestar virtudes em suas ações. Um fator importante é a sabedoria prática, também chamada de phronesis, de saber quando, como e qual virtude expressar. Por exemplo, a falta de sabedoria prática pode levar pessoas corajosas a realizar ações moralmente erradas, assumindo riscos desnecessários que deveriam ser evitados.

Diferentes tipos de ética da virtude diferem em como entendem as virtudes e seu papel na vida prática. O eudaimonismo é a forma original da teoria da virtude desenvolvida na filosofia grega antiga e estabelece uma relação estreita entre comportamento virtuoso e felicidade. Ele afirma que as pessoas florescem ao viver uma vida virtuosa. As teorias eudaimonistas frequentemente sustentam que as virtudes são potenciais positivos que residem na natureza humana e que a atualização desses potenciais resulta em levar uma vida boa e feliz. As teorias baseadas em agentes, por outro lado, veem a felicidade apenas como um efeito colateral e se concentram, em vez disso, nos traços admiráveis e nas características motivacionais expressas durante a ação. Isso geralmente é combinado com a ideia de que se pode aprender com indivíduos excepcionais quais são essas características. A ética feminista do cuidado é outra forma de ética da virtude. Elas enfatizam a importância dos relacionamentos interpessoais e dizem que a benevolência ao cuidar do bem-estar dos outros é uma das virtudes principais.

Escolas influentes de ética da virtude na filosofia antiga foram o aristotelismo e o estoicismo. De acordo com Aristóteles (384–322 a.C.), cada virtude é um meio-termo entre dois tipos de vícios: excesso e deficiência. Por exemplo, a coragem é uma virtude que se encontra entre o estado deficiente de covardia e o estado excessivo de imprudência. Aristóteles sustentava que a ação virtuosa leva à felicidade e faz as pessoas florescerem na vida. O estoicismo surgiu por volta de 300 a.C. e ensinou que, somente por meio da virtude, as pessoas podem alcançar a felicidade caracterizada por um estado de espírito pacífico, livre de perturbações emocionais. Os estóicos defendiam a racionalidade e o autodomínio para atingir esse estado. Na segunda metade do século XX, a ética da virtude experimentou um ressurgimento graças a filósofos como Elizabeth Anscombe, Philippa Foot, Alasdair MacIntyre e Martha Nussbaum.

Outras tradições: Existem muitas outras escolas de ética normativa além das três tradições principais. A ética pragmática concentra-se no papel da prática e sustenta que uma das principais tarefas da ética é resolver problemas práticos em situações concretas. Ela tem certas semelhanças com o utilitarismo e seu foco nas consequências, mas concentra-se mais em como a moralidade está inserida e se relaciona com contextos sociais e culturais. Os pragmáticos tendem a dar mais importância aos hábitos do que à deliberação consciente e entendem a moralidade como um hábito que deve ser moldado da maneira correta.

A ética pós-moderna concorda com a ética pragmática sobre a relatividade cultural da moralidade. Ela rejeita a ideia de que existam princípios morais objetivos que se apliquem universalmente a todas as culturas e tradições. Afirma que não existe um código ético coerente, visto que a moralidade em si é irracional e os humanos são seres moralmente ambivalentes. A ética pós-moderna, em vez disso, concentra-se em como as demandas morais surgem em situações específicas, à medida que nos deparamos com outras pessoas.

O EGOÍSMO ÉTICO é a visão de que as pessoas devem agir em seu próprio interesse ou que uma ação é moralmente correta se a pessoa agir em seu próprio benefício. Ele difere do egoísmo psicológico, que afirma que as pessoas realmente seguem seu próprio interesse sem alegar que deveriam fazê-lo. Os egoístas éticos podem agir de acordo com as expectativas morais comumente aceitas e beneficiar outras pessoas, por exemplo, cumprindo promessas, ajudando amigos e cooperando com outras pessoas. No entanto, eles o fazem apenas como um meio de promover seu próprio interesse. O egoísmo ético é frequentemente criticado como uma posição imoral e contraditória.

A ética normativa ocupa um lugar central na maioria das religiões. Os principais aspectos da ética judaica são seguir os 613 mandamentos de Deus de acordo com o dever da Mitzvá encontrado na Torá e assumir a responsabilidade pelo bem-estar social. A ética cristã dá menos ênfase ao cumprimento de leis precisas e ensina, em vez disso, a prática do amor altruísta, como o Grande Mandamento de "Amar o próximo como a si mesmo". Os Cinco Pilares do Islã constituem uma estrutura básica da ética muçulmana e se concentram na prática da fé, oração, caridade, jejum durante o Ramadã e peregrinação a Meca.

Os budistas enfatizam a importância da compaixão e da bondade amorosa para com todas as entidades sencientes. Uma perspectiva semelhante é encontrada no jainismo, que tem a não violência como sua principal virtude. O dever é um aspecto central da ética hindu e trata do cumprimento de obrigações sociais, que podem variar dependendo da classe social e do estágio de vida de uma pessoa. O confucionismo dá grande ênfase à harmonia na sociedade e vê a benevolência como uma virtude fundamental. O taoísmo estende a importância de viver em harmonia para o mundo inteiro e ensina que as pessoas devem praticar ações sem esforço, seguindo o fluxo natural do universo. Os sistemas de crenças indígenas, como a filosofia nativa americana e a filosofia africana Ubuntu, frequentemente enfatizam a interconexão de todos os seres vivos e do meio ambiente, ao mesmo tempo que enfatizam a importância de viver em harmonia com a natureza.

ORIGENS

Os poemas épicos que estão no início de muitas literaturas mundiais, como o Épico Mesopotâmico de Gilgamesh, a Ilíada de Homero e as Eddas islandesas, retratam um conjunto de valores que se adequam ao líder forte de uma pequena tribo. Valor e sucesso são as principais qualidades de um herói e geralmente não são limitados por considerações morais. Vingança e vingança são atividades apropriadas para heróis. Os deuses que aparecem em tais épicos não são defensores de valores morais, mas são forças caprichosas da natureza e devem ser temidos e propiciados.

Reivindicações mais estritamente éticas são encontradas ocasionalmente na literatura de civilizações antigas que é dirigida às classes mais baixas da sociedade. O Almanaque do Fazendeiro Sumério e a Instrução Egípcia de Amenemope aconselham os fazendeiros a deixar alguns grãos para os pobres coletores e prometem favores dos deuses por isso. Várias religiões antigas e pensadores éticos também apresentaram alguma versão da Regra de Ouro, pelo menos em sua versão negativa: não faça aos outros o que você não quer que seja feito a si mesmo.

Ética grega antiga: Embora o pensamento moral grego fosse originalmente baseado na mitologia, que fornecia significado moral, mas nenhuma estrutura abrangente, a partir dos anos 600 a.C. surgiu uma nova abordagem moral que usava argumentos racionais, levando ao surgimento da filosofia como um modo distinto de pensamento. [ 5 ] Isso foi especialmente atribuído a Sócrates . [ 5 ] O método socrático visava estabelecer verdades morais questionando as crenças dos outros, em vez de explicá-las diretamente. [ 6 ] Ele se opôs ao relativismo moral dos sofistas , insistindo na formulação de princípios morais desde o início. [ 7 ] Como retratado na República de Platão , ele articula o bem maior como a transcendente "forma do próprio bem". [ 8 ] Em sua vida pessoal, Sócrates viveu de forma extremamente moral. Ele era casto, disciplinado, piedoso, responsável e cuidava de seus amigos. [ 9 ] No chamado dilema de Eutífron , ele levantou o problema de se a ação divina era motivada por ser boa ou se era boa porque era divina. [ 10 ] Em Górgias ele defende a noção de que é melhor sofrer injustiça do que cometê-la.

A obra-chave da ética de Platão foi a República , que se concentrava em conceber justiça , um conceito que para Platão também incluía uma moralidade mais ampla. [ 11 ] Em um diálogo, Trasímaco argumentou que a moralidade convencional era um estratagema inventado para manter a elite no poder, que deveria ser descartado em favor do interesse próprio. [ 11 ] Platão respondeu planejando uma utopia e dando uma teoria metafísica do que é bom. [ 12 ] Ele argumentou que havia cinco regimes nos quais diferentes sociedades poderiam ser divididas, com o melhor sendo a aristocracia , na qual "os desejos dos muitos inferiores são controlados pela sabedoria e desejos dos poucos superiores". [ 13 ] Em contraste, a democracia levaria à degradação da cultura e da moralidade, com ele argumentando que "não se pode esperar que a liberdade extrema leve a nada além de uma mudança para a escravidão extrema". [ 14 ] Enquanto as pessoas comuns viviam numa ilusão, demonstrada pela alegoria da caverna , a teoria das formas sugeria que as definições objetivas, tal como procuradas por Sócrates, realmente existiam. [ 15 ] A forma mais elevada era a do Bem, que dava um propósito a tudo no mundo e só podia ser compreendida pelos filósofos. [ 16 ]

A ética de Aristóteles se baseia na de Platão com variações importantes. Aristóteles definiu o bem como "aquilo a que todas as coisas visam". [ 17 ] Enquanto muitos bens diferentes estavam sendo buscados por diferentes pessoas e atividades, aquele bem que estava sendo buscado por si só era o bem supremo, ou o que ele chamou de eudaimonia , que foi traduzido como ' felicidade ', mas pode ser descrito mais amplamente como ' florescimento ', e envolve "viver bem e fazer o bem", não mero prazer (que se seguirá). [ 18 ] Um cidadão de "grande alma" que vive uma vida de virtude pode esperar alcançar a eudaimonia , que Aristóteles argumenta ser o bem maior para o homem. Seguindo Platão, Aristóteles dá um papel significativo na vida moral às virtudes , hábitos fixos de comportamento que levam a bons resultados; as principais virtudes são CORAGEM, JUSTIÇA, PRUDÊNCIA e TEMPERANÇA. A forma mais elevada de vida é, no entanto, atividade puramente intelectual. No entanto, as virtudes para ele são meramente meios para um fim. Além disso, ele discordava de Platão sobre a existência de um bem transcendental universal, vendo a ética como prática e particular. Em vez disso, as virtudes deveriam ser baseadas em encontrar o meio-termo entre os extremos.

Escolas gregas posteriores de filosofia, como os epicuristas e os estoicos, debateram as condições de uma vida boa. Ambas as escolas argumentaram que a tranquilidade deveria ser o objetivo da vida, mas discordaram sobre os meios de chegar lá, apesar de ambas reivindicarem a tradição socrática. Epicuro ensinou que o maior bem era o prazer e a liberdade da dor. No entanto, este último era mais importante, pois as indulgências deveriam ser evitadas para que não levassem à carência e, portanto, ao sofrimento. Em vez disso, os epicuristas enfatizaram o desfrute tranquilo dos prazeres, especialmente o prazer mental, livre de medo e ansiedade. Fundados por Zenão de Cítio, os estoicos pensavam que o maior bem não era o prazer, mas a razão e tudo de acordo com a razão, mesmo que doloroso. Portanto, eles elogiavam a vida da razão vivida de acordo com a natureza. Eles foram influenciados pelo ascetismo dos cínicos e de Sócrates e pela indiferença à adversidade. A aceitação do inevitável tornou-se posteriormente um aspecto fundamental do seu pensamento, baseado também na sua crença no determinismo. Enquanto os epicuristas acreditavam que o universo era essencialmente sem sentido, os estóicos acreditavam que Deus (entendido como um com o universo) dava sentido ao mundo. Em resposta ao problema do mal, os estóicos desenvolveram o conceito de teodiceia. O filósofo estóico Hierocles também desenvolveu o conceito de moralidade baseado em círculos concêntricos de proximidade com o indivíduo, como família, comunidade e humanidade, com o processo de unir o eu e o outro chamado Oikeiôsis.

Ética indiana: A fundação do hinduísmo está no épico Mahabharata , que contém o conceito de dharma , uma concepção da lei natural e dos deveres necessários para a manutenção da ordem natural. [ 27 ] O próprio hinduísmo é visto por seus seguidores como Sanātana Dharma , ou a 'Lei Eterna', que vincula a todos. [ 28 ] Os quatro objetivos do hinduísmo são moksha (iluminação), artha (riqueza), kama (prazer) e dharma . [ 29 ] O significado de moksha é que somente ele pode romper maya , a ilusão que esconde a realidade, o que requer tanto a compreensão da impermanência da realidade material quanto a obtenção de uma compreensão da unidade do Eu ( atman ) e da fundação do ser ( brahman ) . [ 29 ] Moksha também significa se libertar do ciclo de reencarnação que é governado pelo carma , o equilíbrio acumulado de ações boas e más de um indivíduo. [ 30 ] Isso foi, por sua vez, usado como justificativa para o sistema de castas . [ 31 ] Durante a Era Axial , o ascetismo e a eremita aumentaram em popularidade, às vezes sendo uma reação às estruturas sociais prevalecentes. [ 32 ] Dois sistemas de crenças significativos emergiram dessa reação. O jainismo , formalizado pelo filósofo asceta Mahavira , segundo o qual a iluminação veio por meio de uma vida perfeitamente ética que exigia uma renúncia completa à matança de quaisquer seres vivos, incluindo o menor dos insetos. [ 33 ] O outro foi o budismo , fundado pelo Buda . Outras respostas à era incluíram escolas materialistas como Charvaka , que abraçou o hedonismo e rejeitou a espiritualidade. [ 32 ]

O mais importante dos ensinamentos do Buda foi o Dhammacakkappavattana Sutta , no centro do qual estavam as Quatro Nobres Verdades . [ 34 ] A primeira delas foi duḥkha , o sofrimento que faz parte da vida. [ 34 ] Esta também é uma das três marcas da existência que definem a vida, as outras sendo anitya , a impermanência de tudo, e anatman , ou a não existência do eu ao longo do tempo. [ 34 ] A segunda Nobre Verdade era que todo sofrimento humano é causado pelo desejo que não pode ser satisfeito, e que somente renunciando ao desejo o sofrimento poderia ser encerrado, o que era a Terceira Nobre Verdade. [ 35 ] A Nobre Verdade final era que o desejo só poderia ser abandonado seguindo o Nobre Caminho Óctuplo . [ 35 ] O Caminho Óctuplo consiste em oito práticas: visão correta, resolução correta, fala correta, conduta correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e samadhi correto ('absorção ou união meditativa'; alternativamente, consciência meditativa equânime). [ 36 ] O Caminho do Meio refere-se aos principais aspectos do ensinamento do Buda , seja à prática espiritual que evita o ascetismo extremo e a indulgência sensual, que é definida como o Nobre Caminho Óctuplo, ou à evitação do Buda do eternalismo (ou absolutismo ) e do aniquilacionismo (e niilismo ). [ 37 ] No Budismo Mahayana , śūnyatā ('vazio') refere-se ao princípio de que "todas as coisas são vazias de existência e natureza intrínsecas ( svabhava )".

Ética chinesa: Confúcio , que viveu na mesma época que Buda, concentrou-se principalmente na filosofia ética. [ 40 ] Ele estava especialmente interessado em como criar uma sociedade harmoniosa, que ele acreditava ser baseada em duas qualidades humanas: ren e li . [ 40 ] Ren , o princípio mais elevado, descreve a humanidade , abrangendo todas as qualidades necessárias para o comportamento ideal entre as pessoas. [ 40 ] Confúcio argumentou que uma forma da Regra de Ouro deveria ser o princípio orientador de todas as ações. [ 40 ] No entanto, ele também acreditava que diferentes formas de comportamento eram apropriadas em diferentes relacionamentos. [ 40 ] O segundo princípio de li incorporou isso ao estabelecer a necessidade de seguir a tradição, os rituais e outras normas convencionais.

Ética da lei natural: Na Idade Média , Tomás de Aquino desenvolveu uma síntese da ética bíblica e aristotélica chamada teoria do direito natural , segundo a qual a natureza dos humanos determina o que é certo e errado. Por exemplo, o assassinato é errado porque a vida é essencial para os humanos, então privar alguém dela é inerentemente um mal. A educação é necessária para os humanos, e é seu direito, porque sua natureza intelectual requer desenvolvimento. A teoria do direito natural permanece no cerne do ensino moral católico, por exemplo, em suas posições sobre contracepção e outras questões morais controversas. [ 41 ]

A prática católica da confissão obrigatória levou ao desenvolvimento de manuais de casuística , a aplicação de princípios éticos a casos detalhados de consciência, como as condições de uma guerra justa .

Século XX: O início do século XX viu muitos debates sobre metaética , isto é, teoria filosófica sobre a natureza da ética. As visões variaram do realismo moral , que sustenta que as verdades morais são sobre realidades independentes da mente, [ 45 ] à ética evolucionista , que acredita que as práticas éticas são meramente formas evoluídas de comportamento que levaram ao sucesso evolucionário, à teoria do erro de JL Mackie , que sustentava que toda a noção de obrigação ética é um erro. [ 46 ]

Reflexões sobre o Holocausto , como as de Hannah Arendt , levaram a uma apreciação mais profunda da realidade do mal extremo. O Holocausto impactou outros filósofos judeus imensamente, por exemplo, o período pós-guerra viu Emmanuel Levinas desenvolver sua 'ética do outro' e situar a ética como 'primeira filosofia'. [ 47 ] Essa filosofia mostrou um foco na relação com o outro em perigo como central para o desenvolvimento da ética e colocou as teorias éticas no centro do palco na filosofia. Além disso, em reação ao Holocausto, as teorias dos direitos , como expressas, por exemplo, na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 , afirmaram os direitos morais inalienáveis dos humanos à vida, à educação e a outros bens básicos. Outra resposta às atrocidades da Segunda Guerra Mundial incluiu reflexões existenciais sobre o significado da vida, levando a abordagens de ética baseadas na "situação" e na interação pessoal. [ 48 ]

No final do século XX, houve uma chamada "virada aretáica" e um interesse renovado na ética das virtudes . Essa virada é frequentemente atribuída a um artigo de GEM Anscombe intitulado " Filosofia Moral Moderna ". Essa abordagem foi então promovida e popularizada por figuras como Philippa Foot , Alasdair MacIntyre , Rosalind Hursthouse e Paul Ricoeur . O renascimento dessa posição ética congruentemente viu um retorno ao engajamento com filósofos anteriores associados à filosofia moral, como Tomás de Aquino [ 49 ] e Aristóteles.

Ética profissional e aplicada: Enquanto a ética de meados do século XX lidava principalmente com questões teóricas, a ética médica continuou a lidar com questões práticas. A década de 1970 viu um renascimento de outros campos da ética aplicada , a consideração de casos práticos detalhados em bioética, ética animal , ética empresarial, ética ambiental , ética da computação e outros campos de especialidade. O desenvolvimento de novas tecnologias produziu muitas novas questões que exigem debate ético.

CAMPOS RELACIONADOS

Teoria do valor: A teoria do valor, também chamada de axiologia, é o estudo filosófico do valor. Ela examina a natureza e os tipos de valor. Uma distinção central é entre valor intrínseco e instrumental. Uma entidade tem valor intrínseco se for boa em si mesma ou boa por si mesma. Uma entidade tem valor instrumental se for valiosa como um meio para outra coisa, por exemplo, causando algo que tem valor intrínseco. Outros tópicos incluem quais tipos de coisas têm valor e quão valiosas elas são. Por exemplo, os hedonistas axiológicos dizem que o prazer é a única fonte de valor intrínseco e que a magnitude do valor corresponde ao grau de prazer. Os pluralistas axiológicos, por outro lado, sustentam que existem diferentes fontes de valor intrínseco, como felicidade, conhecimento e beleza.

Há divergências sobre a relação exata entre teoria do valor e ética. Alguns filósofos caracterizam a teoria do valor como uma subdisciplina da ética, enquanto outros veem a teoria do valor como um termo mais amplo que abrange outros campos além da ética, como a estética e a filosofia política. Uma caracterização diferente vê as duas disciplinas como campos sobrepostos, mas distintos.[178] O termo ética axiológica é às vezes usado para a disciplina que estuda essa sobreposição, ou seja, a parte da ética que estuda valores.[179] As duas disciplinas às vezes são distinguidas com base em seu foco: a ética é sobre comportamento moral ou o que é certo, enquanto a teoria do valor é sobre valor ou o que é bom.[180] Algumas teorias éticas, como o consequencialismo, ficam muito próximas da teoria do valor ao definir o que é certo em termos do que é bom. Mas isso não é verdade para a ética em geral e as teorias deontológicas tendem a rejeitar a ideia de que o que é bom pode ser usado para definir o que é certo.

Psicologia moral: A psicologia moral explora os fundamentos e processos psicológicos envolvidos no comportamento moral. É uma ciência empírica que estuda como os humanos pensam e agem em contextos morais. Interessa-se por como o raciocínio e os julgamentos morais ocorrem, como o caráter moral se forma, qual a sensibilidade das pessoas às avaliações morais e como as pessoas atribuem e reagem à responsabilidade moral.

Um dos seus principais tópicos é o desenvolvimento moral ou a questão de como a moralidade se desenvolve a nível psicológico, desde a infância até à idade adulta. [ 184 ] De acordo com Lawrence Kohlberg , as crianças passam por diferentes estágios de desenvolvimento moral , à medida que entendem os princípios morais primeiro como regras fixas que regem a recompensa e a punição, depois como normas sociais convencionais e, mais tarde, como princípios abstratos do que é objetivamente correto em todas as sociedades. [ 185 ] Uma questão intimamente relacionada é se e como as pessoas podem ser ensinadas a agir moralmente . [ 186 ]

A ética evolucionária , um campo intimamente relacionado, explora como os processos evolucionários moldaram a ética . Uma de suas principais ideias é que a seleção natural é responsável pelo comportamento moral e pela sensibilidade moral. Ela interpreta a moralidade como uma adaptação à pressão evolucionária que aumenta a aptidão ao oferecer uma vantagem seletiva. [ 187 ] O altruísmo , por exemplo, pode proporcionar benefícios à sobrevivência do grupo ao melhorar a cooperação. Alguns teóricos, como Mark Rowlands, argumentam que a moralidade não se limita aos humanos, o que significa que alguns animais não humanos agem com base em emoções morais . Outros exploram os precursores evolucionários da moralidade em animais não humanos.

Ética descritiva: A ética descritiva, também chamada de ética comparativa, estuda códigos morais, práticas e crenças existentes. Ela investiga e compara fenômenos morais em diferentes sociedades e diferentes grupos dentro de uma sociedade. Ela visa fornecer uma descrição empírica e neutra em termos de valores, sem julgar ou justificar quais práticas são objetivamente corretas. Por exemplo, a questão de como os enfermeiros pensam sobre as implicações éticas do aborto pertence à ética descritiva. Outro exemplo é a ética empresarial descritiva, que descreve padrões éticos no contexto dos negócios, incluindo práticas comuns, políticas oficiais e opiniões de funcionários. A ética descritiva também tem uma dimensão histórica ao explorar como as práticas e crenças morais mudaram ao longo do tempo.

A ética descritiva é um campo multidisciplinar que abrange disciplinas como antropologia , sociologia , psicologia e história . Sua perspectiva empírica contrasta com a investigação filosófica sobre questões normativas, como quais princípios éticos são corretos e como justificá-los.

FONTES: Abelson, Raziel; Nielsen, Kai (2006). "Ethics, History of". In Borchert, Donald M. (ed.). Encyclopedia of Philosophy. Vol. 3 (2. ed.). Macmillan. ISBN 978-0-02-866072-1.
AHD staff (2022). "Ethics". The American Heritage Dictionary of the English Language. HarperCollins. Archived from the original on January 6, 2024. Retrieved January 6, 2024.
Airaksinen, T. (1998). "Professional Ethics". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
Alexander, Larry; Moore, Michael (2021). "Deontological Ethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on June 20, 2023. Retrieved December 30, 2023.
Almond, Brenda (1998). "Applied Ethics". Routledge Encyclopedia of Philosophy. doi:10.4324/9780415249126-L005-1. ISBN 978-0-415-25069-6. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved December 23, 2023.
Ames, Roger T. (2013). "Taoist Ethics". In Becker, Lawrence C.; Becker, Charlotte B. (eds.). Encyclopedia of Ethics. Routledge. ISBN 978-1-135-35096-3. Retrieved January 3, 2024.
Armour, Robert A. (2001). Gods and Myths of Ancient Egypt. American University in Cairo Press. ISBN 978-977-424-669-2.
Ashford, Elizabeth; Mulgan, Tim (2018). "Contractualism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on November 9, 2020. Retrieved January 3, 2024.
Athanassoulis, Nafsika (2012). Virtue Ethics. Bloomsbury. ISBN 978-1-4411-6287-8. Retrieved January 7, 2024.
Austin, Michael W. "Divine Command Theory". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on December 31, 2023. Retrieved December 31, 2023.
Baggini, Julian; Fosl, Peter S. (2024). The Ethics Toolkit: A Compendium of Ethical Concepts and Methods. John Wiley & Sons. ISBN 978-1-119-89197-0. Retrieved January 7, 2024.
Bailey, Tom (2013). "Nietzsche the Kantian?". In Gemes, Ken; Richardson, John (eds.). The Oxford Handbook of Nietzsche. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-953464-7.
Barsh, Adele; Lisewski, Amy (2013). "Library Managers and Ethical Leadership: A Survey of Current Practices from the Perspective of Business Ethics". In Besnoy, Amy (ed.). Ethics And Integrity In Libraries. Routledge. ISBN 978-1-317-99372-8. Retrieved January 3, 2024.
Bauman, Zygmunt (1993). Postmodern Ethics. Blackwell. ISBN 978-0-631-18693-9.
Baumann, Dieter (2007). "Military Ethics: A Task for Armies". Military Medicine. 172 (Supplement 2): 34–38. doi:10.7205/MILMED.173.Supplement_2.34. ISSN 1930-613X. PMID 18214134.
Beach, Waldo (1988). Christian Ethics in the Protestant Tradition. Westminster John Knox Press. ISBN 978-0-8042-0793-5. Retrieved January 3, 2024.
Beaman, Lori G.; Strumos, Lauren (2022). "Smudging, Yoga, Ethical Veganism: Exploring the Boundaries of Religious and Spiritual Practice in Law". In Mossière, Géraldine (ed.). New Spiritualities and the Cultures of Well-being. Springer Nature. ISBN 978-3-031-06263-6. Retrieved January 3, 2024.
Beaucham, Tom L. (2003). "The Nature of Applied Ethics". In Frey, R. G.; Wellman, Christopher Heath (eds.). A Companion to Applied Ethics. John Wiley & Sons. ISBN 978-1-4051-7190-8. Retrieved December 27, 2023.
Belzer, Marvin. "Deontic Logic". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Routledge. Archived from the original on January 7, 2024. Retrieved January 7, 2024.
Bergoffen, Debra; Burke, Megan (2023). "Simone de Beauvoir". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on March 11, 2018. Retrieved June 23, 2024.
Blidstein, Gerald J. (1995). "Tikkun Olam". Tradition: A Journal of Orthodox Jewish Thought. 29 (2): 5–43. ISSN 0041-0608. JSTOR 23260803. Archived from the original on January 1, 2024. Retrieved January 3, 2024.
Blum, Lawrence (2006). "Ethics and Morality". In Borchert, Donald (ed.). Encyclopedia of Philosophy (2 ed.). Macmillan. ISBN 978-0-02-865790-5. Archived from the original on June 7, 2023. Retrieved January 7, 2024.
Bollag, David (2006). "Jewish Religious Law". In Hurwitz, Peter Joel; Picard, Jacques; Steinberg, Avraham (eds.). Jewish Ethics and the Care of End-of-life Patients: A Collection of Rabbinical, Bioethical, Philosophical, and Juristic Opinions. KTAV Publishing House, Inc. ISBN 978-0-88125-921-6. Retrieved January 3, 2024.
Boonin, David (2022). "1. Introduction: Sex, Ethics, and Philosophy". In Boonin, David (ed.). The Palgrave Handbook of Sexual Ethics. Springer Nature. ISBN 978-3-030-87786-6. Retrieved December 27, 2023.
Boyd, Craig A.; Timpe, Kevin (2021). The Virtues: A Very Short Introduction. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-258407-6. Retrieved December 19, 2023.
Brandon, S. G. F. (1975). "The Idea of the Judgment of the Dead in Ancient Near East". In Hinnells, John R. (ed.). Mithraic Studies: Proceedings of the First International Congress of Mithraic Studies. Manchester University Press. ISBN 978-0-7190-0536-7. Retrieved December 19, 2023.
Brannigan, Michael C. (2010). Striking a Balance: A Primer in Traditional Asian Values. Rowman & Littlefield. ISBN 978-0-7391-3846-5. Retrieved January 3, 2024.
Braunack-Mayer, A. J.; Street, J. M.; Palmer, N. (1998). "Technology, Ethics Of: Overview". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
Brennan, Andrew; Lo, Norva Y. S. (2022). "Environmental Ethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on August 4, 2019. Retrieved December 24, 2023.
Brink, David O. (2020). "Consequentialism, the Separateness of Persons, and Aggregation". In Portmore, Douglas W. (ed.). The Oxford Handbook of Consequentialism. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-090533-0. Retrieved January 3, 2024.
Brown, James Robert; Fehige, Yiftach (2019). "Thought Experiments". Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on November 21, 2017. Retrieved October 29, 2021.
Brun, Georg (2017). "Thought Experiments in Ethics". The Routledge Companion to Thought Experiments. Routledge. pp. 195–210. doi:10.4324/9781315175027-12. ISBN 978-1-315-17502-7. Archived from the original on July 7, 2022. Retrieved January 7, 2024.
Bunnin, Nicholas; Yu, Jiyuan (2009). The Blackwell Dictionary of Western Philosophy. John Wiley & Sons. ISBN 978-1-4051-9112-8. Retrieved January 3, 2024.
Byron, Michael (2004). "Introduction". Satisficing and Maximizing: Moral Theorists on Practical Reason. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-01005-4. Retrieved January 3, 2024.
Calder, Todd (2022). "The Concept of Evil". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Retrieved January 7, 2024.
Calida, Behnido Y. (2022). "System Governance". In Keating, Charles B.; Katina, Polinpapilinho F.; Jr, Charles W. Chesterman; Pyne, James C. (eds.). Complex System Governance: Theory and Practice. Springer Nature. ISBN 978-3-030-93852-9. Retrieved January 4, 2024.
Campbell, Keith (2006). "Ontology". In Borchert, Donald M. (ed.). Encyclopedia of Philosophy. 7: Oakeshott – Presupposition (2 ed.). Thomson Gale, Macmillan Reference. ISBN 978-0-02-865787-5. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved March 21, 2024.
Campbell, Keith (1985). "Self-mastery and Stoic Ethics". Philosophy. 60 (233): 327–340. doi:10.1017/S0031819100070170. ISSN 1469-817X. S2CID 144863967.
Cardwell, Charles (2015). Hornbook Ethics. Hackett Publishing. ISBN 978-1-62466-374-1.
Carlson, E. (2013). Consequentialism Reconsidered. Springer Science & Business Media. ISBN 978-94-015-8553-8.
Caro, Mario De; Marraffa, Massimo; Vaccarezza, Maria Silvia (2021). "The Priority of Phronesis: How to Rescue Virtue Theory From Its Critics". In Caro, Mario De; Vaccarezza, Maria Silvia (eds.). Practical Wisdom: Philosophical and Psychological Perspectives. Routledge. ISBN 978-1-000-40605-4. Retrieved January 3, 2024.
Catalano, George D. (2022). Engineering Ethics: Peace, Justice, and the Earth, Second Edition. Springer Nature. ISBN 978-3-031-02115-2. Retrieved December 27, 2023.
Chakraborti, Chhanda (2023). Introduction to Ethics: Concepts, Theories, and Contemporary Issues. Springer Nature. ISBN 978-981-99-0707-6. Retrieved December 27, 2023.
Chappell, Sophie-Grace; Smyth, Nicholas (2023). "Bernard Williams". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on July 10, 2022. Retrieved January 8, 2024.
Chism, Lisa Astalos (2016). "The DNP Graduate as Ethical Consultant". In Chism, Lisa Astalos (ed.). The Doctor of Nursing Practice (3 ed.). Jones & Bartlett. ISBN 978-1-284-06625-8.
Chowdhury, Sanjoy Barua (2019). "28. Ethical Challenges for Global Education: A Buddhist Perspective". In Thien, Thich Duc; Tu, Thich Nhat (eds.). Buddhist Approach to Global Education in Ethics. Vietnam Buddhist University Publications. ISBN 978-604-89-7928-7. Retrieved January 3, 2024.
Christians, Clifford G. (2005). "Communication Ethics". In Mitcham, Carl (ed.). Encyclopedia of Science, Technology and Ethics. Vol. 3. Thomson Gale. ISBN 978-0-02-865834-6. Archived from the original on February 18, 2023. Retrieved December 27, 2023.
Cochrane, Alasdair. "Environmental Ethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 27, 2019. Retrieved December 24, 2023.
Connor, Steven (2004). "Introduction". The Cambridge Companion to Postmodernism. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-64840-0.
Corbin, Arthur L. (1924). "Rights and Duties". The Yale Law Journal. 33 (5): 501–527. doi:10.2307/788021. ISSN 0044-0094. JSTOR 788021.
Cowan, Steven B. (2020). "Introduction to Part One". In Cowan, Steven B. (ed.). Problems in Value Theory: An Introduction to Contemporary Debates. Bloomsbury. ISBN 978-1-350-14741-6. Retrieved January 4, 2024.
Craig, Edward (1998). "Ontology". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Routledge. doi:10.4324/9780415249126-N039-1. ISBN 978-0-415-25069-6. Archived from the original on March 20, 2024. Retrieved June 17, 2024.
Crisp, Roger (2005). "Deontological Ethics". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Crisp, Roger (2011). "Ethics". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Routledge. doi:10.4324/9780415249126-L132-2. ISBN 978-0-415-25069-6. Archived from the original on August 1, 2023. Retrieved January 7, 2024.
Cummiskey, David (1996). Kantian Consequentialism. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-509453-4. Retrieved January 3, 2024.
Cuneo, Terence (2020). "Teleological Suspension of the Ethical". A Dictionary of Ethics. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-183575-9.
Dalai Lama (2007). "Buddhism and India". In Jahanbegloo, Ramin (ed.). India Revisited: Conversations on Continuity and Change. Oxford University Press India. ISBN 978-0-19-908788-4.
Dalal, Roshen (2010). Hinduism: An Alphabetical Guide. Penguin Books India. ISBN 978-0-14-341421-6.
Dalal, Neil (2021). "Śaṅkara". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on January 27, 2022. Retrieved December 18, 2023.
Darwall, Stephen L. (2003). "Theories of Ethics". In Frey, R. G.; Wellman, Christopher Heath (eds.). A Companion to Applied Ethics. John Wiley & Sons. ISBN 978-1-4051-7190-8. Retrieved December 27, 2023.
Das, Kantilal (2021). The Paradigm of Justice: A Contemporary Debate Between John Rawls and Amartya Sen. Routledge. ISBN 978-1-000-43681-5. Retrieved December 26, 2023.
de Bres, Helena (2014). "Hedonism". The Cambridge Rawls Lexicon. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-19294-1. Archived from the original on September 22, 2024. Retrieved May 21, 2024.
Dehsen, Christian von (September 13, 2013). Philosophers and Religious Leaders. Routledge. ISBN 978-1-135-95102-3. Retrieved May 28, 2023.
Deigh, John (1999). "Ethics". In Audi, Robert (ed.). The Cambridge Dictionary of Philosophy. Cambridge University Press. ISBN 978-1-107-64379-6. Archived from the original on April 14, 2021. Retrieved January 7, 2024.
DeLapp, Kevin M. "Metaethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on January 23, 2024. Retrieved December 19, 2023.
Delden, J. J. M. van (1998). "Euthanasia (Physician-Assisted Suicide)". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
DeNicola, Daniel R. (2018). Moral Philosophy: A Contemporary Introduction. Broadview Press. ISBN 978-1-4604-0660-1.
Dittmer, Joel. "Ethics, Applied". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 1, 2023. Retrieved December 23, 2023.
Doniger, Wendy (2010). The Hindus: An Alternative History. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-959334-7.
Doris, John; Stich, Stephen; Phillips, Jonathan; Walmsley, Lachlan (2020). "Moral Psychology: Empirical Approaches". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on November 7, 2019. Retrieved January 3, 2024.
Dorsey, Dale (2020). "Consequences". In Portmore, Douglas W. (ed.). The Oxford Handbook of Consequentialism. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-090534-7. Retrieved January 3, 2024.
Downie, R. S. (2005). "Ethics and Morality". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Dreier, James (2007). "Moral Relativism and Moral Nihilism". In Copp, David (ed.). The Oxford Handbook of Ethical Theory. Oxford University Press. doi:10.1093/oxfordhb/9780195325911.003.0010. ISBN 978-0-19-989207-5.
Dynes, Wayne R. (2016). "Creation of Daoism (6th Century BC)". In Curta, Florin; Holt, Andrew (eds.). Great Events in Religion: An Encyclopedia of Pivotal Events in Religious History. Bloomsbury Publishing USA. ISBN 978-1-61069-566-4. Retrieved April 4, 2024.
Eaglestone, Robert (2004). "Postmodernism and Ethics Against the Metaphysics of Comprehension". In Connor, Steven (ed.). The Cambridge Companion to Postmodernism. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-64840-0.
Edmundson, William A. (2004). An Introduction to Rights. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-00870-9. Retrieved January 3, 2024.
Elrod, Edwin M.; Smith, Martha M. (2005). "Information Ethics". In Mitcham, Carl (ed.). Encyclopedia of Science, Technology and Ethics. Vol. 3. Thomson Gale. ISBN 978-0-02-865834-6. Archived from the original on December 26, 2023. Retrieved December 27, 2023.
Eysenck, Michael W. (2004). Psychology: An International Perspective. Taylor & Francis. ISBN 978-1-84169-361-3. Retrieved January 4, 2024.
Feibleman, James K. (2012) [1967]. "Rights and Duties". Moral Strategy: An Introduction to the Ethics of Confrontation. Springer Netherlands. pp. 121–126. doi:10.1007/978-94-011-9321-4_10. ISBN 978-94-011-8559-2. Archived from the original on January 7, 2024. Retrieved January 7, 2024.
Fernando, A. C. (2010). Business Ethics and Corporate Governance. Pearson Education India. ISBN 978-81-317-3462-9.
Fieser, James (2000). Moral Philosophy Through the Ages. Mayfield Publishing Company. ISBN 978-0-7674-1298-8.
Finlayson, James Gordon; Rees, Dafydd Huw (2023). "Jürgen Habermas". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on July 8, 2023. Retrieved December 31, 2023.
FitzPatrick, William J. (2011). "Ethical Non-Naturalism and Normative Properties". In Brady, Michael (ed.). New Waves in Metaethics. Palgrave Macmillan UK. pp. 7–35. doi:10.1057/9780230294899_2. ISBN 978-0-230-29489-9. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved December 22, 2023.
Fives, Allyn (2016). "Working from Both Ends: The Dual Role of Philosophy in Research Ethics". In Fives, Allyn; Breen, Keith (eds.). Philosophy and Political Engagement: Reflection in the Public Sphere. Springer. ISBN 978-1-137-44587-2.
Flynn, Eileen P. (2012). Ethical Lessons of the Financial Crisis. Routledge. ISBN 978-1-136-34312-4. Retrieved January 3, 2024.
Fotion, N. (1998). "Military Ethics". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
Francione, Gary L. (2004). "Animals - Property or Persons?". In Sunstein, Cass R.; Nussbaum, Martha C. (eds.). Animal Rights: Current Debates and New Directions. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-803473-5. Retrieved December 27, 2023.
Frey, R.G. (1998). "Bioethics". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Routledge. doi:10.4324/9780415249126-L008-1. ISBN 978-0-415-25069-6.
Friend, Celeste. "Social Contract Theory". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on May 16, 2010. Retrieved July 22, 2024.
Fitzpatrick, Simon (2017). "Animal morality: What is the debate about?". Biology & Philosophy. 32 (6): 1151–1183. doi:10.1007/s10539-017-9599-6.
Frowe, Helen (2021). "The Ethics of War". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 8, 2023. Retrieved December 25, 2023.
Funk, Michael (2021). "What Is Robot Ethics? ... And Can It Be Standardized?". In Nørskov, M.; Seibt, J.; Quick, O. S. (eds.). Culturally Sustainable Social Robotics: Proceedings of Robophilosophy 2020. IOS Press. ISBN 978-1-64368-155-9. Retrieved January 4, 2024.
Gay, William C. (2006). "A Normative Framework for Addressing Peace and Related Global Issues". In Boersema, David; Brown, Katy Gray (eds.). Spiritual and Political Dimensions of Nonviolence and Peace. Rodopi. ISBN 978-90-420-2061-0. Retrieved December 27, 2023.
Gellman, Jerome I. (1994). The Fear, the Trembling, and the Fire: Kierkegaard and Hasidic Masters on the Binding of Isaac. University Press of America. ISBN 978-0-8191-9365-0.
Gillon, R. (1998). "Bioethics, Overview". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
Gordon, John-Stewart. "Bioethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on October 27, 2023. Retrieved December 23, 2023.
Gordon, John-Stewart. "Abortion". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 24, 2024. Retrieved June 24, 2024.
Gowans, Chris (2021). "Moral Relativism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved December 19, 2023.
Grayling, A. C. (2019). The History of Philosophy. Penguin UK. ISBN 978-0-241-98086-6. Retrieved May 24, 2023.
Grenz, Stanley J.; Guretzki, David; Nordling, Cherith Fee (2010). Pocket Dictionary of Theological Terms. InterVarsity Press. ISBN 978-0-8308-6707-3. Retrieved January 4, 2024.
Gustafson, Andrew B. (2020). "Normative Ethics". Encyclopedia of Business and Professional Ethics. Springer International Publishing. pp. 1–5. doi:10.1007/978-3-319-23514-1_1222-1. ISBN 978-3-319-23514-1. S2CID 243173997. Archived from the original on December 28, 2023. Retrieved January 3, 2024.
Gustafsson, Juuso-Ville; Pietarinen, Ahti-Veikko (2016). "8. Is Ethical Normativity Similar to Logical Normativity?". In West, Donna E.; Anderson, Myrdene (eds.). Consensus on Peirce's Concept of Habit: Before and Beyond Consciousness. Springer. ISBN 978-3-319-45920-2. Retrieved January 3, 2024.

Haiming, Wang (2021). The Principles of New Ethics. Routledge. ISBN 978-1-138-33161-7.
Haines, William. "Consequentialism and Utilitarianism". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on December 24, 2023. Retrieved December 28, 2023.

Hale, Benjamin (2017). "Duty & Obligation: Rights, Rules, and Respect for Nature". In Gardiner, Stephen Mark; Thompson, Allen (eds.). The Oxford Handbook of Environmental Ethics. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-994133-9. Retrieved January 3, 2024.

Hall, Edward; Sabl, Andrew (2022). Hall, Edward; Sabl, Andrew (eds.). Political Ethics: A Handbook. Princeton University Press. ISBN 978-0-691-23131-0. Retrieved December 27, 2023.
Harrison, Ross (2005). "Meta-ethics". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Heyd, David (2019). "Supererogation". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 19, 2024. Retrieved January 7, 2024.
Hill, Lisa; Blazejak, Eden (2021). Stoicism and the Western Political Tradition. Springer Nature. ISBN 978-981-16-2742-2.
Hirose, Iwao; Olson, Jonas (2015). "Introduction to Value Theory". In Hirose, Iwao; Olson, Jonas (eds.). The Oxford Handbook of Value Theory. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-022143-0. Retrieved January 4, 2024.
Hoad, T. F. (1993). The Concise Oxford Dictionary of English Etymology. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-283098-2.
Hollenbach, David (2002). The Common Good and Christian Ethics. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-89451-7. Retrieved January 10, 2024.
Holmes, Robert L. (2018). Introduction to Applied Ethics. Bloomsbury Academic. ISBN 978-1-3500-2980-4.
Hooker, Brad (2005). "Consequentialism". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Hooker, Brad (2014). "Utilitarianism and Fairness". In Eggleston, Ben; Miller, Dale E. (eds.). The Cambridge Companion to Utilitarianism. Cambridge University Press. ISBN 978-1-139-86748-1. Retrieved January 3, 2024.
Hooker, Brad (2023). "Rule Consequentialism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved December 29, 2023.
Hudson, W. Donald (1969). Is-ought Question. Springer. ISBN 978-1-349-15336-7.
Hursthouse, Rosalind (1999). On Virtue Ethics. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-823818-8. Retrieved January 3, 2024.
Hursthouse, Rosalind; Pettigrove, Glen (2023). "Virtue Ethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on May 14, 2019. Retrieved December 31, 2023.
Imafidon, E. (2015). The Ethics of Subjectivity: Perspectives Since the Dawn of Modernity. Springer. ISBN 978-1-137-47242-7. Retrieved December 19, 2023.
Jackson, Elizabeth; Goldschmidt, Tyron; Crummett, Dustin; Chan, Rebecca (2021). Applied Ethics: An Impartial Introduction. Hackett Publishing. ISBN 978-1-64792-014-2.
Jankowiak, Tim. "Kant, Immanuel". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on December 19, 2023. Retrieved December 30, 2023.
Johnson, Robert; Cureton, Adam (2022). "Kant's Moral Philosophy". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved December 30, 2023.
Junru, Li (2019). Governing China in the New Era. Foreign Languages Press. ISBN 978-7-119-11413-2.
Kagan, Shelly (1998). Normative Ethics. Westview Press. ISBN 978-0-8133-0846-3.
Karenga, Maulana (2004). Maat, the Moral Ideal in Ancient Egypt: A Study in Classical African Ethics. Psychology Press. ISBN 978-0-415-94753-4. Retrieved December 19, 2023.
Kendall, Sacha (2017). "13. Postmodern Ethics for Practice". In Hugman, Richard; Carter, Jan (eds.). Rethinking Values and Ethics in Social Work. Bloomsbury. ISBN 978-1-137-45503-1. Retrieved January 3, 2024.
Kerstein, Samuel J. (2009). "Deriving the Supreme Moral Principle from Common Moral Ideas". In Hill, Thomas E. (ed.). The Blackwell Guide to Kant's Ethics. John Wiley & Sons. ISBN 978-1-4443-0849-5.
Kivy, Peter (2011). Antithetical Arts: On the Ancient Quarrel Between Literature and Music. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-161575-7. Retrieved January 3, 2024.
Kraut, Richard (2022). "Aristotle's Ethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on November 10, 2022. Retrieved January 1, 2024.

Krellenstein, Marc (2017). "Moral Nihilism and Its Implications". The Journal of Mind and Behavior. 38 (1): 75–90. ISSN 0271-0137. JSTOR 44631529. Archived from the original on December 20, 2023. Retrieved December 22, 2023.

Kriegel, Uri (1999). "Normativity and Rationality: Bernard Williams on Reasons for Action". Iyyun: The Jerusalem Philosophical Quarterly / עיון: רבעון פילוסופי. 48: 281–292. ISSN 0021-3306. JSTOR 23352588.

Kumm, Mattias; Walen, Alec D. (2014). "Human Dignity and Proportionality: Deontic Pluralism in Balancing". In Huscroft, Grant; Miller, Bradley W.; Webber, Grégoire (eds.). Proportionality and the Rule of Law: Rights, Justification, Reasoning. Cambridge University Press. ISBN 978-1-139-95287-3. Retrieved January 3, 2024.

Kupperman, Joel J. (2005). "Axiological Ethics". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Kvalnes, Øyvind (2023). "Communication Ethics". Communication Climate at Work: Fostering Friendly Friction in Organisations. Springer International Publishing. pp. 101–110. doi:10.1007/978-3-031-28971-2_12. ISBN 978-3-031-28971-2. Archived from the original on December 25, 2023. Retrieved December 27, 2023.
LaFollette, Hugh (2007). "Pragmatic Ethics". In LaFollette, Hugh (ed.). The Blackwell Guide to Ethical Theory. Blackwell. ISBN 978-0-631-20119-9. Archived from the original on May 16, 2023. Retrieved January 3, 2024.
Latus, Andrew. "Moral Luck". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 16, 2024. Retrieved May 15, 2024.
Lazar, Seth (2020). "War". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on August 9, 2023. Retrieved December 25, 2023.
Lazari-Radek, Katarzyna de; Singer, Peter (2017). "Parfit on Objectivity and 'The Profoundest Problem of Ethics'". In Singer, Peter (ed.). Does Anything Really Matter?: Essays on Parfit on Objectivity. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-108439-3. Retrieved December 26, 2023.
Legg, Catherine; Hookway, Christopher (2021). "Pragmatism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on October 8, 2020. Retrieved December 31, 2023.
Leiter, Brian (2021). "Nietzsche's Moral and Political Philosophy". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on June 9, 2020. Retrieved May 15, 2024.
Liddell, Henry George; Scott, Robert (1889). An Intermediate Greek-English Lexicon. Harper & Brothers. OCLC 1146511662.
Linn, Ruth (1994). "Moral Disobedience During the Lebanon War: What Can the Cognitive-Developmental Approach Learn from the Experience of Israeli Soldiers?". In Puka, Bill (ed.). Moral Development: New Research in Moral Development. Taylor & Francis. ISBN 978-0-8153-1552-0. Retrieved January 4, 2024.
Lipson, Carol S.; Binkley, Roberta A. (2012). Rhetoric Before and Beyond the Greeks. State University of New York Press. ISBN 978-0-7914-8503-3.
Lisska, Anthony J. (2015). "Natural Law". In Marenbon, John (ed.). The Oxford Handbook of Medieval Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-024697-6.
Littlejohn, Ronnie. "Chinese Philosophy: Overview of History". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 1, 2023. Retrieved June 12, 2023.
Lloyd, Andrew; Hansen, John (2003). "Philosophical Foundations of Professional Ethics". In O'Donohue, William; Ferguson, Kyle E. (eds.). Handbook of Professional Ethics for Psychologists: Issues, Questions, and Controversies. Sage. ISBN 978-0-7619-1189-0. Retrieved January 7, 2024.
Lowe, E. J. (2005). "ontology". The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7.
Lutz, Matthew (2023). "Moral Naturalism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on October 2, 2019. Retrieved December 20, 2023.
Matsuba, M. Kyle; Murzyn, Theresa; Hart, Daniel (2011). "A Model of Moral Identity". Advances in Child Development and Behavior. 40: 181–207. doi:10.1016/b978-0-12-386491-8.00005-0. ISBN 978-0-12-386491-8. ISSN 0065-2407. PMID 21887962.
Mattila, Janne (2022). The Eudaimonist Ethics of al-Fārābī and Avicenna. Brill. ISBN 978-90-04-50691-6. Retrieved December 19, 2023.
Maxwell, Bruce (2023). "Educational Ethics". In Poff, Deborah C.; Michalos, Alex C. (eds.). Encyclopedia of Business and Professional Ethics. Springer International Publishing. pp. 609–614. doi:10.1007/978-3-030-22767-8_1323. ISBN 978-3-030-22767-8. Archived from the original on December 26, 2023. Retrieved December 27, 2023.
McDonald, Fritz J. (2017). "4. Beyond Objectivism and Subjectivism". In Makowski, Piotr (ed.). Praxiology and the Reasons for Action. Routledge. ISBN 978-1-351-49716-9. Retrieved December 26, 2023.
McEwan, Tom (2001). Managing Values and Beliefs in Organisations. Prentice Hall. ISBN 978-0-273-64340-1. Retrieved January 3, 2024.
McNamara, Paul; Van De Putte, Frederik (2022). "Deontic Logic". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved January 7, 2024.
McNaughton, David; Rawling, Piers (1998). "Consequentialism". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Routledge. ISBN 978-0-415-25069-6. Archived from the original on January 2, 2024. Retrieved January 3, 2024.
Medvecky, Fabien; Leach, Joan (2019). An Ethics of Science Communication. Springer Nature. ISBN 978-3-030-32116-1. Retrieved December 27, 2023.
Mendus, Susan (2005). "The Marriage of True Minds". In Morales, Maria H. (ed.). Mill's The Subjection of Women. Rowman & Littlefield. ISBN 978-0-7425-3518-3. Retrieved January 3, 2024.
Mentan, Tatah (2022). Understanding Contemporary Journalism: A Handbook of Principles and Practice. African Books Collective. ISBN 978-9956-552-91-7. Retrieved December 27, 2023.
Mesoudi, Alex; Danielson, Peter (2008). "Ethics, Evolution and Culture". Theory in Biosciences. 127 (3): 229–240. doi:10.1007/s12064-008-0027-y. ISSN 1611-7530. PMID 18357481. S2CID 18643499.
Metselaar, Suzanne; Widdershoven, Guy (2016). "Discourse Ethics". Encyclopedia of Global Bioethics. Springer International Publishing. doi:10.1007/978-3-319-09483-0_145. ISBN 978-3-319-09483-0. Archived from the original on December 31, 2023. Retrieved January 3, 2024.
Meyer, Kirsten (2023). "Moral Education Through the Fostering of Reasoning Skills". Ethical Theory and Moral Practice. 27: 41–55. doi:10.1007/s10677-023-10367-3. ISSN 1572-8447.
Meynell, Letitia; Paron, Clarisse (2023). Applied Ethics Primer. Broadview Press. ISBN 978-1-77048-899-1. Retrieved December 27, 2023.
Milevski, Voin (February 17, 2017). "Weakness of will and motivational internalism". Philosophical Psychology. 30 (1–2): 44–57. doi:10.1080/09515089.2016.1255317. ISSN 1465-394X.
Miller, Patrick D. (2004). "Divine Command and Beyond: The Ethics of the Commandments". In Brown, William P. (ed.). The Ten Commandments: The Reciprocity of Faithfulness. Westminster John Knox Press. ISBN 978-0-664-22323-6. Retrieved January 3, 2024.
Miller, Christian B. (2023). "Overview of Contemporary Metaethics and Normative Ethical Theory". In Miller, Christian B. (ed.). The Bloomsbury Handbook of Ethics. Bloomsbury. ISBN 978-1-350-21790-4. Retrieved December 22, 2023.
Mitcham, Carl (2022). Thinking Through Technology: The Path Between Engineering and Philosophy. University of Chicago Press. ISBN 978-0-226-82539-7. Retrieved December 27, 2023.
Monsó, Susana; Benz-Schwarzburg, Judith; Bremhorst, Annika (2018). "Animal Morality: What It Means and Why It Matters". The Journal of Ethics. 22 (3–4): 283–310. doi:10.1007/s10892-018-9275-3. PMC 6404642. PMID 30930677.
Moore, Andrew (2019). "Hedonism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on September 18, 2018. Retrieved December 31, 2023.
Moreland, J. P.; Craig, William Lane (2017). Philosophical Foundations for a Christian Worldview. InterVarsity Press. ISBN 978-0-8308-8917-4. Retrieved December 22, 2023.
Mulvaney, Robert J. (2009). Classical Philosophical Questions (13 ed.). Prentice Hall. ISBN 978-0-13-600652-7.
Murphy, Mark (2019). "Theological Voluntarism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on August 3, 2019. Retrieved December 31, 2023.
Murphy, Mark (2019a). "The Natural Law Tradition in Ethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on June 13, 2023. Retrieved May 16, 2024.
Murthy, K. V. Bhanu (2009). Politics, Ethics and Social Responsibility of Business. Pearson Education India. ISBN 978-93-325-0649-7.
Myers, Jeff; Noebel, David A. (2015). Understanding the Times: A Survey of Competing Worldviews. David C. Cook. ISBN 978-0-7814-1378-7. Retrieved January 3, 2024.
Nadkarni, M. V. (2011). Ethics for our Times: Essays in Gandhian Perspective: Second Edition. Oxford University Press India. ISBN 978-0-19-908935-2.
Athanassoulis, Nafsika. "Virtue Ethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on April 27, 2023. Retrieved December 31, 2023.
Nagel, Thomas (2006). "Ethics". In Borchert, Donald (ed.). Encyclopedia of Philosophy (2 ed.). Macmillan. ISBN 978-0-02-865790-5. Archived from the original on August 24, 2018. Retrieved January 7, 2024.
Nelkin, Dana K. (2023). "Moral Luck". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Retrieved May 15, 2024.
Norlock, Kathryn (2019). "Feminist Ethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on September 11, 2018. Retrieved December 18, 2023.
Norman, Richard (2005). "Moral Philosophy, History of". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Ntuli, P. Pitika (2002). "Indigenous Knowledge Systems and the African Renaissance". In Hoppers, Catherine Alum Odora (ed.). Indigenous Knowledge and the Integration of Knowledge Systems: Towards a Philosophy of Articulation. New Africa Books. ISBN 978-1-919876-58-0.
O'Neill, Onora. "Kantian Ethics". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on December 30, 2023. Retrieved December 30, 2023.
O'Neill, Onora (2013). "Duty and Obligation". In Becker, Lawrence C.; Becker, Charlotte B. (eds.). Encyclopedia of Ethics. Routledge. ISBN 978-1-135-35096-3. Retrieved January 7, 2024.
OED Staff (2002). "Morality, n." Oxford English Dictionary. Oxford University Press. Archived from the original on May 15, 2024. Retrieved May 15, 2024.
Ortiz, Melba Vélez (2020). "Preface". Maatian Ethics in a Communication Context. Routledge. ISBN 978-1-000-04831-5. Retrieved December 19, 2023.
Pappu, S. S. Rama Rao (2013). "Indian Philosophy of Law". The Philosophy of Law: An Encyclopedia. Routledge. ISBN 978-1-135-58277-7. Retrieved June 10, 2023.
Parker, Christine; Evans, Adrian (2007). Inside Lawyers' Ethics. Cambridge University Press. ISBN 978-1-139-46128-3. Retrieved December 27, 2023.
Patching, Roger; Hirst, Martin (2013). Journalism Ethics: Arguments and Cases for the Twenty-first Century. Routledge. ISBN 978-1-317-96374-5. Retrieved December 27, 2023.
Paul, Richard W.; Elder, Linda (2005). The Miniature Guide to Understanding the Foundations of Ethical Reasoning: Based on "Critical Thinking Concepts & Principles" (3. ed.). Foundation for Critical Thinking. ISBN 978-0-944583-17-3.
Peppard, Christiana Z. (2005). "Introduction". In Galston, A. W.; Peppard, Christiana Z. (eds.). Expanding Horizons in Bioethics. Springer Science & Business Media. ISBN 978-1-4020-3061-1.
Pera, Silvia Angelina; Tonder, Susara Van (2005). Ethics in Health Care. Juta and Company Ltd. ISBN 978-0-7021-6679-2. Retrieved January 3, 2024.
Perrett, Roy W. (2016). An Introduction to Indian Philosophy. Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-85356-9. Retrieved June 9, 2023.
Petersen, Thomas Søbirk; Ryberg, Jesper (2022). "Applied Ethics". Oxford Bibliographies. Archived from the original on December 28, 2023. Retrieved December 23, 2023.
Peterson, Anna L. (2020). "4. Pragmatism and Ethics: The Path of Inquiry". Works Righteousness: Material Practice in Ethical Theory. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-753225-6. Archived from the original on December 31, 2023. Retrieved January 3, 2024.
Pick, Thomas (2004). "Moral Obligation". Royal Institute of Philosophy Supplement. 54: 159–185. doi:10.1017/S1358246100008493. ISSN 1755-3555. S2CID 1105915.
Porter, Burton (2010). What the Tortoise Taught Us: The Story of Philosophy. Rowman & Littlefield. ISBN 978-1-4422-0553-6. Retrieved January 3, 2024.
Post, Stephen G. (2011). "Sorokin and the Therapeutic of Love: A Critical Assessment". In Aviñó, Elvira del Pozo (ed.). Integralism, Altruism and Reconstruction: Essays in Honor of Pitirim A. Sorokin. Universitat de València. ISBN 978-84-370-8362-9. Retrieved January 4, 2024.
Pritchard, Duncan (2015). What is this Thing Called Philosophy?. Routledge. ISBN 978-1-135-03746-8.
Proscurcin Junior, Pedro (2014). Der Begriff ēthos bei Homer: Beitrag zu einer philosophischen Interpretation. Universitätsverlag Winter. ISBN 978-3-8253-6339-0. OCLC 891609972.
Puka, William. "Moral Development". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on January 3, 2024. Retrieved January 3, 2024.
Ranganathan, Shyam. "Ramanuja". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on February 12, 2020. Retrieved December 18, 2023.
Reilly, R. (1977). "Socrates' Moral Paradox". The Southwestern Journal of Philosophy. 8 (1): 101–107. doi:10.5840/swjphil19778110. ISSN 0038-481X.
Rendtorff, J. D. (1998). "Business Ethics, Overview". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
Ribino, Patrizia; Lodato, Carmelo (2019). "A Norm Compliance Approach for Open and Goal-Directed Intelligent Systems". Complexity. 2019: 1–20. doi:10.1155/2019/7895875. ISSN 1099-0526.
Rice, Stanley A. (2009). Encyclopedia of Evolution. Infobase Publishing. ISBN 978-1-4381-1005-9. Retrieved January 4, 2024.
Ridge, Michael (2019). "Moral Non-Naturalism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 24, 2024. Retrieved December 20, 2023.
Rini, Regina A. "Morality and Cognitive Science". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on September 7, 2023. Retrieved September 7, 2023.
Robson, Gregory J.; Tsou, Jonathan Y. (2023). "Introduction". Technology Ethics: A Philosophical Introduction and Readings. Taylor & Francis. ISBN 978-1-000-83023-1. Retrieved December 27, 2023.
Rosati, Connie S. (2016). "Moral Motivation". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on July 16, 2023. Retrieved December 21, 2023.
Roser, Dominic; Seidel, Christian (2016). Climate Justice: An Introduction. Taylor & Francis. ISBN 978-1-317-20953-9.
Rudy-Hiller, Fernando (2022). "27. The Moral Psychology of Moral Responsibility". In Vargas, Manuel; Doris, John (eds.). The Oxford Handbook of Moral Psychology. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-887171-2. Retrieved January 4, 2024.
Ryberg, Jesper (2010). Applied Ethics: Oxford Bibliographies Online Research Guide. Oxford University Press, USA. ISBN 978-0-19-980865-6. Retrieved December 27, 2023.
Sajoo, Amyn (2008). Muslim Ethics: Emerging Vistas. Bloomsbury. ISBN 978-0-85771-495-4. Retrieved December 19, 2023.
Sander-Staudt, Maureen. "Care Ethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 4, 2022. Retrieved December 31, 2023.
Sandler, R. (1998). "Environmental Ethics, Overview". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2.
Satyanarayana, Y. V. (2009). Ethics: Theory and Practice. Pearson Education India. ISBN 978-81-317-9287-2.
Sayre-McCord, Geoffrey (1988). "Introduction: The Many Moral Realisms". In Sayre-McCord, Geoffrey (ed.). Essays on Moral Realism. Cornell University Press. ISBN 978-0-8014-9541-0.
Sayre-McCord, Geoff (2023). "Metaethics". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on July 12, 2023. Retrieved December 19, 2023.
Sayre-McCord, Geoff (2023a). "Moral Realism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on April 23, 2020. Retrieved December 19, 2023.
Schroeder, Doris. "Evolutionary Ethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on September 28, 2023. Retrieved January 4, 2024.
Schroeder, Mark (2021). "Value Theory". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved January 3, 2024.
Shaver, Robert (2023). "Egoism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on March 24, 2022. Retrieved December 31, 2023.
Simpson, David L. "Ross, William David". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on June 20, 2019. Retrieved January 3, 2024.
Sims, Ronald R. (2017). A Contemporary Look at Business Ethics. IAP. ISBN 978-1-68123-956-9. Retrieved January 3, 2024.
Sinclair, Rebekah (2022). "Righting Names: The Importance of Native American Philosophies of Naming for Environmental Justice". In Dhillon, Jaskiran (ed.). Indigenous Resurgence: Decolonialization and Movements for Environmental Justice. Berghahn Books. ISBN 978-1-80073-247-6.
Singer, Peter (2016). Famine, Affluence, and Morality. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-021920-8.
Sinha, Jai B. P. (2014). Psycho-Social Analysis of the Indian Mindset. Springer India. ISBN 978-81-322-1804-3.
Sinnott-Armstrong, Walter (2019). "Moral Skepticism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on August 6, 2019. Retrieved December 21, 2023.
Sinnott-Armstrong, Walter (2023). "Consequentialism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on June 18, 2023. Retrieved December 28, 2023.
Skelton, Anthony (2022). "William David Ross". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on December 19, 2020. Retrieved July 28, 2024.
Skirbekk, Gunnar; Gilje, Nils (2017). A History of Western Thought: From Ancient Greece to the Twentieth Century. Routledge. ISBN 978-1-135-22604-6.
Slingerland, Edward (2007). Effortless Action: Wu-wei As Conceptual Metaphor and Spiritual Ideal in Early China. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-987457-6. Retrieved December 19, 2023.
Slote, Michael (2005). "Utilitarianism". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Slote, Michael (2005a). "Virtues". In Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-926479-7. Archived from the original on January 29, 2021. Retrieved December 19, 2023.
Smith, Kimberly K. (2018). Exploring Environmental Ethics: An Introduction. Springer. ISBN 978-3-319-77395-7. Retrieved December 27, 2023.
Smith, Barry; Thomas, Alan. "Axiology". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on November 30, 2023. Retrieved January 3, 2024.
Sorabji, Richard; Rodin, David (2007). "Introduction". In Sorabji, Richard; Rodin, David (eds.). The Ethics of War: Shared Problems in Different Traditions (Repr ed.). Ashgate Publishing. ISBN 978-0-7546-5448-3.
Stecker, Robert (2010). "Ethics and Aesthetics". In Skorupski, John (ed.). The Routledge Companion to Ethics. Routledge. ISBN 978-1-136-96421-3. Retrieved January 4, 2024.

Stephens, William O. "Stoic Ethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Retrieved June 15, 2024.

Stoljar, Samuel (1984). "Rights and Duties". An Analysis of Rights. Palgrave Macmillan UK. pp. 36–50. doi:10.1007/978-1-349-17607-6_4. ISBN 978-1-349-17607-6. Archived from the original on June 17, 2018. Retrieved January 7, 2024.

Suikkanen, Jussi (2020). Contractualism. Cambridge University Press. ISBN 978-1-108-58711-2.

Sullivan, Barbara (2001). "'It's All in the Contract': Rethinking Feminist Critiques of Contract". In Carney, Terry; Ramia, Gaby; Yeatman, Anna (eds.). Contractualism and Citizenship. Federation Press. ISBN 978-1-86287-366-7. Retrieved January 3, 2024.
Sulmasy, Daniel P.; Sugarman, Jeremy (2010). "The Many Methods of Medical Ethics (Or, Thirteen Ways of Looking at a Blackbird)". In Sugarman, Jeremy; Sulmasy, Daniel P. (eds.). Methods in Medical Ethics (2 ed.). Georgetown University Press. ISBN 978-1-58901-623-1. Retrieved January 3, 2024.
Sydnor, Jon Paul (March 29, 2012). Ramanuja and Schleiermacher: Toward a Constructive Comparative Theology. James Clarke & Company Limited. ISBN 978-0-227-90035-2. Retrieved September 7, 2023.
Talbert, Matthew (2019). "Moral Responsibility". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved January 7, 2024.
ten Have, Henk; Patrão Neves, Maria do Céu (2021). "Information Ethics". Dictionary of Global Bioethics. Springer International Publishing. doi:10.1007/978-3-030-54161-3_310. ISBN 978-3-030-54161-3. S2CID 241302927. Archived from the original on December 25, 2023. Retrieved December 27, 2023.
Thapar, Romila (1978). Ancient Indian Social History: Some Interpretations. Orient Blackswan. ISBN 978-81-250-0808-8. Retrieved December 19, 2023.
Thoma, Stephen J. (2015). "13 A Neo-Kohlbergian Tale of Two Sensitivities". In Mower, Deborah; Robison, Wade L.; Vandenberg, Phyllis (eds.). Developing Moral Sensitivity. Routledge. ISBN 978-1-317-49841-4. Retrieved January 4, 2024.
Thomas, Alan (2022). "Normative Ethics". Oxford Bibliographies. Archived from the original on February 1, 2024. Retrieved December 28, 2023.
Tzafestas, Spyros G. (2015). Roboethics: A Navigating Overview. Springer. ISBN 978-3-319-21714-7. Retrieved December 27, 2023.
Verhoeven, F. R. J. (2013). Islam: Its Origin and Spread in Words, Maps and Pictures. Routledge. ISBN 978-1-134-54091-4. Retrieved January 3, 2024.
Vogt, Katja Maria (2017). Desiring the Good: Ancient Proposals and Contemporary Theory. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-069248-3. Retrieved January 10, 2024.
Wenar, Leif (2021). "John Rawls". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on September 23, 2018. Retrieved December 26, 2023.
Werner, Preston (2020). "Getting a Moral Thing into a Thought: Metasemantics for Non-Naturalists". In Shafer-Landau, Russ (ed.). Oxford Studies in Metaethics. Vol. 15. Oxford University Press. ISBN 978-0-19-260331-9. Retrieved December 22, 2023.

Westacott, Emrys. "Moral Relativism". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on December 16, 2023. Retrieved December 19, 2023.

Williams, Garrath. "Praise and Blame". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on November 30, 2023. Retrieved January 7, 2024.

Wilson, Scott D. "Animals and Ethics". Internet Encyclopedia of Philosophy. Archived from the original on July 15, 2023. Retrieved December 24, 2023.

Winkler, E. R. (1998). "Applied Ethics, Overview". In Chadwick, Ruth (ed.). Encyclopedia of Applied Ethics (2 ed.). Academic Press. ISBN 978-0-12-373932-2. Archived from the original on December 23, 2023. Retrieved December 27, 2023.

Wolfendale, Jessica (2007). "Professional Ethics and the Military". Torture and the Military Profession. Palgrave Macmillan UK. pp. 47–76. doi:10.1057/9780230592803_4. ISBN 978-0-230-59280-3. Archived from the original on December 25, 2023. Retrieved December 27, 2023.

Woollard, Fiona; Howard-Snyder, Frances (2022). "Doing Vs. Allowing Harm". Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on October 5, 2023. Retrieved September 7, 2023.

Wu, Jiyun; Wokutch, Richard E. (2008). "Confucianism". In Kolb, Robert W. (ed.). Encyclopedia of Business Ethics and Society. Sage. ISBN 978-1-4129-1652-3. Retrieved January 3, 2024.

Yount, Lisa (2007). Animal Rights. Infobase Publishing. ISBN 978-1-4381-3063-7. Retrieved December 27, 2023.

Zhang, Feng (2023). "The Conception of Morality in Moral Realism". In Xuetong, Yan; Yuanyuan, Fang (eds.). The Essence of Interstate Leadership: Debating Moral Realism. Policy Press. ISBN 978-1-5292-3263-9. Retrieved January 3, 2024.

Zimmerman, Michael J. (2015). "Value and Normativity". In Hirose, Iwao; Olson, Jonas (eds.). The Oxford Handbook of Value Theory. Oxford university press. ISBN 978-0-19-995930-3.

Zimmerman, Michael J.; Bradley, Ben (2019). "Intrinsic Vs. Extrinsic Value". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Metaphysics Research Lab, Stanford University. Archived from the original on September 22, 2024. Retrieved January 3, 2024.

Post nº 514 ✓

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SÃO CIPRIANO DE CARTAGO (BISPO ROMANO)

São Cipriano, Bispo de Cartago (1º de janeiro de 1780, 16h52min03s). NOME COMPLETO: Táscio Cecílio Cipriano NASCIMENTO: por volta de 210; C...