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sábado, 31 de maio de 2025

CAMPINA GRANDE (MUNICÍPIO BRASILEIRO DO ESTADO DA PARAÍBA)

Bandeira do Município de Campina Grande no estado da Paraíba, Brasil.

  • COORDENADAS: 7° 13′ 50″ S, 35° 52′ 52″ O
  • PAÍS: Brasil
  • UNIDADE FEDERATIVA: Paraíba
  • MUNICÍPIOS LIMÍTROFES:
    • Norte: Lagoa Seca, Massaranduba, Pocinhos e Puxinanã
    • Sul: Boqueirão, Caturité, Fagundes e Queimadas
    • Leste: Riachão do Bacamarte
    • Oeste: Boa Vista
  • PADROEIRO(A): Nossa Senhora da Conceição
  • DISTÂNCIA ATÉ A CAPITAL:
    • federal: 2.217 km
    • estadual: 128 km
  • FUNDAÇÃO: 1 de dezembro de 1697
  • GENTÍLICO: campinense
  • CEP: 58100-000 a 58114-999 para 58400-000 a 58449-999
  • ÁREA TOTAL: 591,658 km²
  • POPULAÇÃO TOTAL (EST. IBGE/2024): 440.939 hab.
  • POSIÇÃO: BR: 57º PB: 2º
  • DENSIDADE: 745,3 hab./km²
  • CLIMA: Tropical (As')
  • ALTITUDE: 551 m
  • FUSO HORÁRIO: Hora de Brasília (UTC−3)
  • IDH (PNUD/2010): 0,720 — alto
  • PIB (IBGE/2020): R$ 10.081.779,65
  • PIB per capita (IBGE/2020): R$ 24.481,81
Campina Grande é um município brasileiro no estado da Paraíba. Considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste e um dos maiores centros tecnológicos da América Latina, foi fundada em 1 de dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864. Pertence à Região Geográfica Imediata de Campina Grande e à Região Geográfica Intermediária de Campina Grande.

O município sedia ainda variados eventos culturais, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de "O Maior São João do Mundo"), Festival Internacional de Música (FIMUS), Festival Internacional de Jazz (FIMUS Jazz), encontros religiosos como o Encontro da Nova Consciência (ecumênico), o Encontro para a Consciência Cristã (cristão) e o CRESCER (Encontro da Família Católica) realizados durante o carnaval, além do Festival de Inverno e vários outros eventos.

Brasão do município de Campina Grande (Paraíba), projetado com as condições de Workshop de Heráldica e Vexilología da Wikipédia em espanhol.


HISTÓRIA

A história da urbanização da cidade de Campina Grande tem um forte vínculo com suas atividades comerciais desde os primórdios até os dias atuais. Primeiramente a cidade foi um lugar de repouso para tropeiros, em seguida se formou uma feira de artesanato e uma grande feira geral (grande destaque no Nordeste). Posteriormente, a cidade deu um grande salto de desenvolvimento devido à cultura do algodão, quando Campina Grande chegou a ser a segunda maior produtora de algodão do mundo. Atualmente, a cidade tem grande destaque no setor de informática e desenvolvimento de softwares. Abaixo, seguem-se as etapas da urbanização da cidade de Campina Grande, passando pelos estados de aldeia, povoamento, vila e cidade.

Fundação: Normalmente a origem de Campina Grande é dada à ocupação dos índios Ariús na aldeia de Campina Grande.Os indíos foram liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo que era conhecido por Capitão do donatário/capitão-mor do Sertão brasileiro. em 1º de dezembro de 1697, o capitão-mor fez a consolidação do povoado e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.

No entanto, a fundação de Campina Grande ainda gera controvérsias, pois a localidade podia já estar ocupada quando Teodósio chegou com os índios Ariús. O principal indício de que Campina Grande é mais antiga do que se pensa é a presença de seu nome em um mapa italiano, elaborado por Andreas Antonius Horatiy, que se encontra no livro "Istoria delle Guerre del Regno del Brasile Accadute tra la Corona de Portogallo e la Republica de Olanda", de autoria do frei Giuseppe Santa Teresa. Este livro italiano foi publicado em Roma no ano de 1698, que foi um ano após a fundação de Campina Grande. Entretanto, apesar de Campina Grande ter sido fundada em 1697, somente no dia 14 de maio de 1699 o governador da Paraíba Manuel Soares de Albergaria escreveu uma carta ao Rei de Portugal notificando-o sobre as descobertas de Teodósio de Oliveira Lêdo.

Os Oliveira Lêdo: A história do surgimento de Campina Grande, assim como de várias cidades do interior paraibano, foi trilhada a partir dos feitos da família dos "Oliveira Lêdo", portugueses que residiam na região da Bahia próxima ao Rio São Francisco, que hoje integra o estado de Sergipe, e que partiram de lá, em 1664, para explorar uma sesmaria que lhe havia sido concedida ao longo do Rio Paraíba.

Inicialmente, os personagens importantes dentre os Oliveira Lêdo para o aldeamento de Campina Grande foram quatro: Custódio de Oliveira Lêdo, seu irmão Antônio de Oliveira Lêdo, e seus dois filhos, Constantino de Oliveira Lêdo e Teodósio de Oliveira Lêdo. É Teodósio de Oliveira Lêdo a quem se credita o título de "fundador de Campina Grande.

Dos quatro "Oliveira Lêdo", a princípio apenas Teodósio não participava dos desbravamentos junto com seu irmão, pai e tio, continuando a ser criador de gado na Bahia. Antônio Oliveira Lêdo era desbravador das terras da Capitania da Paraíba, ainda ocupadas por indígenas, que eram chamados de "gentios". Antônio foi o primeiro capitão-mor da Infantaria de Ordenanças a Pé do Sertão da Paraíba. Junto com Custódio, seu irmão, e Constantino, seu filho, atravessaram várias regiões da Paraíba, encontrando os índios e fundando povoações, até chegarem na Serra da Borborema.

Nesse tempo, Teodósio de Oliveira Lêdo recebeu convite de seu irmão, Constantino, para trazer gado e mais gente para a Paraíba. Assim, Teodósio trouxe várias espécies de gado e gente de confiança, capaz de criar o gado e lutar contra os índios. Depois de alguns anos, Antônio de Oliveira Lêdo morreu, e foi Constantino que assumiu o seu lugar de capitão-mor, segundo a Lei. Depois da morte de Constantino, Teodósio foi nomeado capitão-mor das Fronteiras das Piranhas, Cariri e Piancó em 1694. Explorando a sesmaria, Teodósio lutou contra os índios Tapuias, estendendo seus limites até o Rio Piranhas, fundando um povoado.

Em 1694, as notícias sobre a atuação de Teodósio de Oliveira Lêdo na ocupação da Capitania da Paraíba e na luta contra os gentios chegaram até o governador-geral D. João de Lencastre, que o chamou até a capital da capitania, onde o governador Manuel Nunes Leitão assinou a patente garantindo a Teodósio munição, pólvora, farinha, alimentação e especiaria.

Depois de receber a patente, Teodósio voltou ao arraial formado no Rio Piranhas. Com mais pólvora e munição, continuou a desbravar novas terras, arrendando propriedades, fazendo novos povoamentos e aumentando a criação de gado da Paraíba. O povoado do Rio Piranhas cresceu e virou uma povoação maior.

Aldeiamento pelos índios Ariús: Depois de algum tempo, Teodósio foi chamado pelo governador-geral D. João de Lencastre para falar com o governador da capitania. Em sua viagem até à Capital, onde deveria falar com o governador da capitania, Teodósio de Oliveira Lêdo levava consigo um grupo de índios Ariús, povo indígena descendente dos Tapuias, que se aliaram a Teodósio.

Dança dos Tarairiú, Albert Eckhout (1610—1666).


Na ida para a Capital, Teodósio passou pela Borborema, por um caminho diferente, numa chapada espaçosa, uma campina verde. Foi este local que Teodósio escolheu para demorar um pouco e descansar sua gente. Gostando do lugar, Teodósio decidiu aldear os índios ariús aldeados naquela localização, em 1 de dezembro de 1697. Depois, partiu para a Capital.

O aldeamento dos Ariús teve importância política, tendo até sido citado na carta de maio de 1699 do capitão-mor ao rei de Portugal. A partir de então a localidade passa a ser conhecida formalmente.

Chegando à capital, foi falar com o governador que já não era o mesmo da outra visita: Manuel Nunes Leitão fora substituído por Manuel Soares de Albergaria. Lá, expôs a situação atual do Sertão, de como os índios estavam fazendo devastações e queimadas em suas propriedades e em todo o sertão. Teodósio então pediu munição, armas e soldados, para contornar o problema com os índios do Sertão. Com esta conversa, Teodósio de Oliveira Lêdo conseguiu pólvora, balas e armamentos, quarenta alqueires de farinha, sal e soldados, entre eles indígenas aliados dos colonizadores.

No dia 1 de janeiro do ano seguinte, o capitão-mor Teodósio retorna ao Rio Piranhas, com a munição e soldados para lutar contra os índios. Nesse momento, a povoação às margens do Rio Piranhas já era chamada de Bom Sucesso, que mais tarde veio a se tornar a cidade com o mesmo nome: Bom Sucesso - PB. Usando tudo o que recebera do Governador, conseguiu reconquistar as terras no Sertão.

Os Ariús formaram a primeira rua do lugar, com casas de taipa, nas proximidades do Riacho das Piabas. Mais tarde a rua foi chamada de Rua do Oriente, atualmente chamada de Rua Vila Nova da Rainha. A economia do povoado era sustentada pela feira das Barrocas, por onde passavam vários boiadeiros e tropeiros.

Crescimento do Povoamento: Um ano mais tarde, voltou onde havia aldeado os índios Ariús já a algum tempo. Com um ano, a aldeia já era povoação e se chamava Campina Grande. Devido à ótima localização do povoamento, pois ficava no ponto de passagem do litoral para o sertão, Teodósio incentivava fortemente o crescimento da população e o desenvolvimento do lugar.

O capitão-mor trouxe da capital um padre italiano da ordem de Santo Antônio para realizar um trabalho de batismo nos índios do povoamento. Nessa época, para exercer suas atividades, o padre construiu uma pequena casa, feita de taipa, para servir de igreja, realizando missas e batismos. Tempos mais tarde, um decreto real mandado pela Coroa concedia 25 mil réis para cada Aldeia ou Capela, em forma de ajuda. O padre utilizou estes recursos para melhorar a igreja. Esta igreja continuou existindo, com melhorias graduais. Em 1753 foi reformada e aumentada e somente em 1793, depois de outra reforma, obteve seu aspecto atual: a antiga igreja de taipa se tornou a Catedral Nossa Senhora da Conceição, Catedral de Campina Grande.

A igreja construída pelo padre trazido por Teodósio de Oliveira Lêdo se situava no alto da ladeira da Rua do Oriente (atual Rua Vila Nova da Rainha). A igreja influenciou a construção de várias casas na região, que hoje constitui a avenida mais importante de Campina Grande, a Avenida Floriano Peixoto.

Campina Grande teve desenvolvimento muito lento e pouco mudou por todo o século XVIII. Outra aldeia, a de Cariri, mais recente que Campina Grande, tomou a dianteira, progrediu muito rapidamente e se tornou Freguesia já em 1750, fazendo Campina Grande depender desta. A freguesia formada pela aldeia de Cariri foi chamada Freguesia de Milagres, já que sua padroeira era a Nossa Senhora dos Milagres. Apenas em 1769, 19 anos depois, foi que Campina Grande se tornaria também Freguesia, libertando-se de dependências com a Freguesia de Milagres. Depois de virar freguesia, Campina Grande teve maior desenvolvimento.

Surgimento da vila: No fim do século XVIII, a Coroa pretendia criar novas vilas na capitania. Nesta época, a capitania da Paraíba era sujeita à de capitania de Pernambuco, cujo governador era D. Tomás José de Melo. Em 1787, o ouvidor da capitania da Paraíba, Antônio F. Soares, pediu ao governador de Pernambuco a criação de três vilas na capitania. Duas dessas vilas o ouvidor criaria em Caicó e em Açu, onde já havia povoamentos e nesta época faziam parte da Capitania da Paraíba. A outra, pretendia criar na região do Cariri, que compreendia parte do que hoje são a Microrregião do Cariri Oriental e do Cariri Ocidental. Campina Grande e Milagres eram as duas freguesias candidatas à virarem Vila que estavam naquela região.

Assim, em abril de 1790, Campina Grande foi escolhida pelo Ouvidor Brederodes para se tornar Vila, devido à suas terras cultivadas produzirem mais riquezas e principalmente devido à sua melhor localização, estando entre a capital no litoral e o sertão.

No dia 6 de abril, Campina Grande passou a ser chamada oficialmente de Vila Nova da Rainha, em homenagem à Rainha Dona Maria I. Apesar da mudança de nome, os habitantes locais continuaram a chamar o lugar de Campina Grande, e somente em textos oficiais e formais o nome Vila Nova da Rainha era utilizado.

No dia 20 de abril de 1790, o Pelourinho foi criado na nova vila. Em relação à administração da vila, ela era dada por 2 vereadores e 2 juízes ordinários. Os dois primeiros vereadores da Vila Nova da Rainha foram: Joaquim Gomes Correia e Luiz Pereira Pinto e os dois primeiros juízes, Pedro Francisco Macedo e Paulo Araújo Soares. Destes quatro, três eram descendentes da família Oliveira Lêdo: Paulo Soares, Luiz Pinto e Joaquim Gomes. A Cadeia de Campina Grande foi contraída em 1814, no largo da Matriz (atual Avenida Floriano Peixoto). Este prédio hoje em dia é o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande.

A vila então possuía câmara municipal, cartório e pelourinho. Entretanto, a Vila Nova da Rainha não despertou grande interesse da capitania e crescia ainda muito lentamente: depois de 8 anos criada a vila, possuía pouco mais de cem casas com apenas 3 mil habitantes.

O território ocupado pelo município era bastante abrangente: compreendia o Cariri (a não ser por Serra do Teixeira), parte do Agreste, parte do Brejo, abrangendo os povoados de Fagundes, Boqueirão, Cabaceiras, Milagres, Timbaúba do Gurjão, Alagoa Nova, Marinho, e outros, ao todo somando um território de mais de 900 km².

A criação da Vila de Cabaceiras, em 1835, e a Vila de Alagoa Nova, em 1850, justamente com outros desmembramentos, fez a área da cidade reduzir-se consideravelmente. Além de reduzir muitas terras férteis que em Campina havia.

Em 1871, chegam em Campina Grande os primeiros imigrantes: árabes, ingleses, italianos, americanos, turcos, alemães, franceses, indianos e principalmente os dinamarqueses.

A tragédia de 1856: Em 1852 a população da Vila já era de 17.900 pessoas, quando uma epidemia de cólera-morbo matou cerca de 1.550 pessoas do lugar, diminuindo quase 10% de sua população. A epidemia retornaria em 1862, desta vez vitimando 318 campinenses.

O Cemitério das Boninas, que ficava nos fundos do Colégio Alfredo Dantas (antigo "Grêmio de Instrução Campina-Grandense"), foi um dos lugares improvisados para o sepultamento desses mortos. Só em 1895 é construído o Cemitério Nossa Senhora do Carmo, no alto da Rua da Areia (atual rua João Pessoa). Até o ano de 1897, os mortos eram sepultados no Cemitério das Boninas (o "Cemitério Velho").

Participação em revoluções: Em 1817, tem início a Revolução Pernambucana e a Vila Nova da Rainha participou com Padre Virgínio Campêlo e Padre Golçalves Ouriques, que não lutaram com armas, mas participaram com falas e como padres. Com a derrota do movimento, foram presos por 3 anos na Bahia. Sete anos depois, em 1824, a Vila Nova da Rainha participou da Confederação do Equador, dando auxílio com a "hospedagem" de presos trazidos do Ceará, dentre eles Frei Caneca, que ficou preso onde hoje existe o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande. Em 1848, a Vila também tem participação na Revolução Praieira. A participação de Campina Grande nessas três revoluções foi representada na Bandeira de Campina Grande na forma de três espadas.

Construção das barragens: Em 1828, foi construído um açude na Vila Nova da Rainha, pois esta possuía apenas riachos. Sobre o Riacho das Piabas foi construído o açude que hoje é conhecido como o Açude Velho, cartão postal de Campina Grande. O Açude Velho começou pequeno, mas então foi ampliado até adquirir as proporções que têm hoje, com uma área de 250 m². Dois anos depois, em 1830, outro açude foi construído para auxiliar o primeiro, este ficou conhecido como Açude Novo. Ambos os açudes ajudaram à população melhor resistir a uma desastrosa seca ocorrida em 1848. Um terceiro açude ainda foi criado, desta vez sobre o Riacho de Bodocongó. O nome do terceiro açude foi "Açude de Bodocongó", entregue à população no dia 15 de janeiro de 1917. Este açude propiciou o desenvolvimento da região, onde surgiu um bairro com o nome do açude, Bodocongó.

A Cidade: Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 127, Campina Grande se eleva à categoria de Cidade. Neste momento, a Paraíba tinha dezesseis vilas e mais seis cidades: Parahyba (atual João Pessoa), Mamanguape, Areia, Sousa e Pombal.

A cidade de Areia, que se tornou cidade já em 1846, havia se tornado a mais destacada da Paraíba, fora a capital, tanto econômica, social e politicamente. Além disso, Areia tinha grande influência cultural e intelectual. Embora Campina Grande não fosse tão bem edificada quanto Areia, não era menor que ela. Na época, a cidade de Campina Grande tinha três largos e cerca de trezentas casas distribuídas em quatro ruas: a rua de origem, a Rua da Matriz (hoje Avenida Floriano Peixoto), a Rua do Meio (Afonso Campos), a Rua Grande (Maciel Pinheiro), a Rua do Seridó (Barão do Abiaí) e a Rua do Emboca (Peregrino de Carvalho). Possuía, ainda, duas igrejas: a da Matriz (hoje a Catedral) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que veio a ser destruída mais tarde pelo prefeito Vergniaud Wanderley (hoje existe outra igreja com o mesmo nome). Possuía também uma cadeia e uma Câmara Municipal, entre outras construções.

Apesar de todo o desenvolvimento comercial que a cidade obteve, o aspecto urbano da mesma não mudava praticamente nada. Em alguns anos, apenas os prédios da Cadeia Nova, da Casa de Caridade, do Grêmio de Instrução e Paço Municipal foram construídos. Porém, em se tratando de casas, muitas foram construídas fazendo com que, no fim do século XIX, Campina Grande tivesse cerca de 500 casas.

No ano de 1864 foi construído um prédio onde se faria o mercado. Este lugar teve vários nomes, dentre os quais: "Largo do Comércio Novo", "Praça da Uruguaiana", "Praça das Gameleiras", "Praça da Independência" e, por fim, "Praça Epitácio Pessoa". Em 1870 uma lei (Lei Provincial n.º 381) proibia que se fizesse banhos ou lavagem de roupas e de animais no Açude Novo, assim como ficou proibido vaquejadas nas ruas da cidade.

Em 1872, conforme o Decreto Imperial do dia 18 de setembro de 1865, faz padrão o sistema métrico decimal francês em Campina Grande.

Revolta de Quebra-Quilos: Em 1874, foi deflagrada a insurreição dos Quebra-Quilos, liderada por João Vieira (João Carga d'Água). Descendo a serra de Bodopitá, João Vieira e os demais revoltosos invadiram a feira da cidade, quebrando as medidas (caixas de um e cinco litros) que eram concedidas pelo município aos feirantes e jogaram os pesos no Açude Velho. A revolta foi tão generalizada, que não somente se alongou para outras cidades do Brejo e do Cariri, como também extrapolou as fronteiras do estado, chegando a Pernambuco e até Alagoas.

Depois de algum tempo os revoltosos já se encontravam em bom número e armados. Eram liderados por Manuel de Barros Sousa, conhecido como Neco de Barros, e também por Alexandre de Viveiros. Um dos objetivos de Alexandre de Viveiros era se livrar das provas de crimes os quais havia sido denunciado. Juntos, Manuel de Barros e Alexandre de Viveiros, invadiram a cadeia da cidade e libertaram todos os presidiários (que incluíam o pai de Manuel) e incendiaram os cartórios e o arquivo municipal. Demais de alguns meses, a revolta de Quebra-Quilos foi impedida pelas forças policiais. Alexandre de Viveiros foi preso, mas João Carga d'Água ficou desaparecido.

Desenvolvimento urbano: Em termos de desenvolvimento urbano, no final do século XIX, destaca-se a construção do primeiro sobrado da cidade, um dos mais elegantes do estado, e o surgimento das primeiras residências no bairro de São José e nas ruas da Lapa (hoje Rua 15 de Novembro), Serrotão e do Emboca (hoje Peregrino de Carvalho). O Paço Municipal, iniciada em 25 de março de 1877 e inaugurada no dia 2 de dezembro de 1879, ficava ao lado da Catedral, e foi demolida no ano de 1942, deixando o espaço usado hoje como estacionamento da igreja.

Em maio de 1891, um prédio foi construído com o intuito de ensinar e exibir o teatro, assim surge o Colégio Alfredo Dantas. Mas antes do Colégio Afredo Dantas existia o Grupo Solon de Lucena que funcionava no antigo prédio da reitoria da Universidade Estadual da Paraíba, atualmente, Escola de Ensino Fundamental Solon de Lucena, Colégio Clementino Procópio e o Campinense.

Em julho de 1900, surge a primeira escola de Belas Artes. Em março de 1904, chegam em Campina os primeiros carros e ônibus.

Ouro Branco: Foi no século XX que ocorreram as mudanças mais significativas na economia e qualidade de vida da cidade.

Planta de algodão, Texas, 1996, após a remoção química (produto químico destruidor de folhas; geralmente pelo arseniato de metila monossódico, usado para matar rapidamente as folhas que interfeririam nas colheitadeiras). Este produto químico é uma fonte crescente de contaminação residual do solo por arsênio, que não é degradável; Foto cortesia do Serviço de Conservação de Recursos Naturais do USDA.


O algodão no início do século XX foi para Campina Grande a principal atividade responsável pelo crescimento da cidade, atraindo comerciantes de todas as regiões da Paraíba e de todo o Nordeste. Até a década de 1940, Campina Grande era a segunda maior exportadora de algodão do mundo, atrás somente de Liverpool, na Inglaterra. Por isto, Campina Grande já foi chamada de a "Liverpool brasileira". Devido ao algodão, nesses anos Campina Grande viu crescer sua população de 20 mil habitantes, em 1907, para 130.000 habitantes, em 1939, o que representa um crescimento de 650% em 32 anos. No ano de 1936, o município tinha 14.575 prédios, além de 15 indústrias, cinco estabelecimentos bancários, colégios, cinemas, clubes, etc.

A produção de algodão teve um impulso importante com a chegada das linhas ferroviárias para a cidade, trazidas durante a administração do prefeito Cristiano Lauritzen, por estas consistirem de um tipo de transporte barato e de larga escala. Com o uso do trem, houve uma grande mudança na economia local: Campina pôde mais facilmente exportar sua produção de algodão (o "ouro branco"), assim como outros produtos para os portos mais próximos, principalmente o de Recife.

Até 1931, a Paraíba foi o maior produtor de algodão do Brasil, com produção de 23 milhões de quilos de algodão em caroço. Com a crise do café em São Paulo, este passou a produzir algodão como alternativa. Em 1933, São Paulo já produzia 105 milhões de quilos em comparações com seus 3,9 milhões em 1929. Vários fatores foram responsáveis para o decadência de Campina Grande no ramo do algodão, as principais foram: 1) inexistência de um porto na Paraíba para grandes navios, pois João Pessoa não possuía tal porto, fazendo com que Campina Grande tivesse que usar o porto de Recife, mais distante, para o transporte do algodão); 2) preço em comparação ao produto de São Paulo; 3) Ingresso de outras empresas estrangeiras no mercado do algodão.

No decorrer do Século XX, a capital da Paraíba, João Pessoa, perdeu importância e viu a ascensão de Campina Grande, cidade do interior do estado. A economia pessoense, na primeira metade do século, praticamente se estagnou. Até os anos 60, era praticamente uma capital administrativa, pois Campina Grande aproximou-se do posto de cidade mais importante do estado, já que, nesse período, Campina Grande despontava como importante polo comercial e industrial não só do estado, mas também da Região Nordeste, passando a arrecadar mais impostos do que a Capital. João Pessoa, naquela época, tinha poucas indústrias e apenas desempenhava funções administrativas e comerciais. A partir dos anos 1960, após grandes investimentos privados e governamentais, tanto do governo estadual quanto do governo federal, João Pessoa ganhou novas indústrias e importância, reafirmando sua importância de cidade principal do estado, no que concerne à economia e à população.

Tech City: Há muito tempo o município apresenta forte participação na área tecnológica. Nos anos 40, Campina Grande era a segunda exportadora de algodão do mundo, sendo o primeiro lugar o Liverpool, na Grã-Bretanha. Em 1967, a cidade recebe o primeiro computador de toda a região Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.

A revista americana Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, 9 cidades de destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico. O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida da América Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez referenciada como o "Vale do Silício brasileiro", graças, além da high tech, às pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto.

Segundo a revista, o motivo para o sucesso foi a Universidade Federal da Paraíba, Campus II (que em 2002 tornou-se a Universidade Federal de Campina Grande). Desde 1967, quando os acadêmicos conseguiram apoio para comprar o primeiro computador do nordeste, um mainframe IBM de US$ 500 mil, criou-se uma tradição na área de computação que hoje tem reconhecimento em todo o mundo.

Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais por ano, o que representa 20% da receita total do município.

As 9 cidades citadas pela Newsweek foram:

  1. Akron, Ohio, EUA
  2. Huntsville, Alabama, EUA
  3. Oakland, California, EUA
  4. Omaha, Nebraska, EUA
  5. Tulsa, Oklahoma, EUA
  6. Campina Grande, Paraíba, Brasil
  7. Barcelona, Espanha
  8. Suzhou, China
  9. Côte d'Azur, França
SAÚDE

Campina Grande conta com 17 grandes hospitais dentre hospitais municipais, particulares e regionais (há ainda o HELP, que se encontra em construção), 71 unidades básicas de saúde (UBS), três centros de referência de saúde, duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), além do Serviço Municipal de Saúde.

COLOSSUS (HERÓI MUTANTE DA MARVEL COMICS)

Arte de Keith Pollard para a revista Official Handbook Of The Marvel Universe Master Edition #8.
  • NOME COMPLETO: Piotr Nikolaievitch Rasputin (em russo: Пётр Николаевич Распутин)
  • NASCIMENTO: Coletivo Ust-Ordynski, perto do Lago Baikal, Sibéria, Rússia (antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)
  • CODINOMES: Peter, Petey, O Destruidor de Mundos, O Assassino de Mundos, Irmãozinho, Peter Nicolau
  • ALTURA: 6′6″ (1,98 m) (normal), 7′5″ (2,26 m) (blindado)
  • PESO: 250 lbs (113,4 kg) (normal), 500 lbs (226,8 kg) (blindado)
  • CABELO: Preto
  • OLHOS: Azul (normal), Não visível (blindado)
  • ESPÉCIE: Mutante Masculino Heterossexual
  • FAMÍLIA:
    • Efim Rasputin (tataravô paterno, falecido)
    • Grigory Rasputin (bisavô paterno, falecido)
    • Elena (bisavó paterna, falecida)
    • Grigory Rasputin (avô paterno, falecido)
    • Avó não identificada (presumivelmente falecida)
    • Nikolai Rasputin (pai, falecido)
    • Alexandra Rasputina (mãe, falecida)
    • Mikhail Rasputin (irmão, falecido)
    • Illyana Rasputina (Magia) (irmã)
  • OCUPAÇÃO: Aventureiro; ex-professor, artista, ativista mutante, pintor, estudante, fazendeiro
  • AFILIAÇÃO:  Forge's X-Force , X-Force (Krakoa) , X-Men , Conselho Silencioso de Krakoa , X-Men , Clã Akkaba , Cavaleiros do Apocalipse , Cable's X-Force , Phoenix Five , Extinction Team , Defenders ( New Jersey Initiative ), Excalibur , Acolytes , Super-Soldados Soviéticos (substituídos) 
  • STATUS: Russo, soviético, krakoano, Ressuscitado, Solteiro, Identidade Pública
  • CRIADOR(ES): Len Wein e Dave Cockrum
  • PRIMEIRA APARIÇÃO: Giant-Size X-Men #1 (1 de junho de 1975)
Colossus™, alter-ego de Piotr Rasputin (Peter) é um personagem de histórias em quadrinhos da editora Marvel Comics, e faz parte do universo dos X-Men. Criado por Len Wein e Dave Cockrum, sua primeira aparição foi em Giant-Size X-Men número 1 de junho de 1975. É, portanto, pertencente à segunda fase da revista, e não um dos membros originais.

CURIOSIDADES
  1. Piotr é fã de Neil Diamond;
  2. Colossus se identificou como ATEU, e diz que foi assim que foi criado;
  3. Colossus não pode chorar enquanto estiver em sua forma de metal;
  4. Suas Fraquezas são: Vibranium, Adamantium e a Concentração (Colossus precisa se concentrar para se transformar em aço);
  5. Durante seu tempo como Avatar de Cyttorak, Colossus permaneceu em sua forma de aço. Ele revelou que a razão para isso é que em sua forma de aço ele é um herói e em sua forma de carne e osso ele é um homem. Ele acredita que, como herói, talvez pudesse lutar contra o desejo de destruição, enquanto como homem não teria a menor chance;
  6. Curiosamente, Colossus é o único Avatar de Cyttorak a ter exibido a forma demoníaca. Nesta forma, Colossus se assemelha mais a Cyttorak e ganha garras, escamas e espinhos. É revelado que isso se deve ao fato de Colossus ser um dos avatares favoritos de Cyttorak em milhares de anos.
PODERES E HABILIDADES
  • Mimetismo de metal
  • Multilíngue (russo e inglês. Ele também aprendeu japonês telepaticamente)
Arte de Dave Cockrum e Josef Rubinstein.
CARACTERIZAÇÃO

Aparência:

Personalidade: Piotr é um jovem tímido, reservado, modesto e altruísta. Para si, ele só deseja uma vida rural como fazendeiro e pintor, de preferência na terra natal – mas Charles Xavier lhe confiou um grande fardo.

Piotr não luta por si mesmo e, de certa forma, considera que não vale a pena lutar por ele. Ele luta pelos amigos e para defender inocentes, especialmente crianças. Seu discurso às vezes sugere que ele "não vale" um golpe de sorte ou a dor de seus amigos – mas isso porque ele se considera apenas uma pequena parte de uma grande causa.

Piotr é um adolescente inocente de um lugar simples que foi lançado em um mundo de complexidades e conflitos. Ele não tem direção fora da Causa, e sua vida privada é caótica, dividida entre sua busca por afeição feminina reconfortante e seu forte desejo de ser um homem decente e atencioso.

Com o passar dos anos, ele começou a se tornar um pouco mais individual e menos parte de um aparato, mas seus próprios desejos não eram realmente compatíveis com seus deveres. Ele continuou lutando até conseguir resolver suas contradições fazendo o sacrifício final.

Piotr é uma alma pura, boa e intocável, e a voz do humanismo idealista entre os X-Men. O fato de ele ter matado duas vezes foi um choque, especialmente para ele.

Isso, somado às mortes profundamente injustas de toda a sua família, criou uma dor duradoura que nunca passou. Piotr não conseguia conciliar a dura realidade com sua visão de mundo generosa. Ele era, talvez, uma alma boa demais para este mundo.

Colossus fala de uma forma um tanto formal, literária, sem contrações. O que ele diz às vezes parece um discurso público de um político idealista, embora, felizmente, seja muito, muito mais breve.

Ele tende a não gastar muito seus Pontos de Herói, o que pode torná-lo surpreendentemente fácil de ser derrotado. Ele prefere queimar HPs quando todo o time está fazendo um esforço extra, ou quando só ele pode salvar o dia, e os guarda para essas ocasiões.

HISTÓRIA DE ORIGEM

Piotr "Peter" Rasputin nasceu em uma fazenda coletiva soviética chamada Ust-Ordynsky Collective, perto do Lago Baikal, na Sibéria. Ele morava lá com sua mãe Alexandra, seu pai Nikolai e sua irmã Illyana. Seu irmão mais velho, Mikhail, havia sido um cosmonauta soviético e aparentemente morreu em um acidente de foguete. A minissérie em quadrinhos Colossus: Bloodline, de 2006, estabeleceu que a família era descendente de Grigori Rasputin e de uma mulher cigana chamada Elena.

Os poderes sobre-humanos de Peter se manifestaram durante sua adolescência ao salvar sua irmã de um trator desgovernado. Ele foi então contatado pelo Professor Charles Xavier, fundador dos X-Men.

HISTÓRIA DE CRIAÇÃO

How to Draw The X-Man: Colossus! Por Dave Cockrum.
O editor Roy Thomas, responsável por reviver os X-Men para Giant-Size X-Men #1 (maio de 1975), disse à equipe criativa para ir para casa e criar alguns personagens para a nova equipe. Dave Cockrum relembrou:

“Acabei de chegar em casa e Colossus foi um dos primeiros que me veio à mente. Precisávamos de um cara forte para a equipe, então eu desenhei um cara forte. A armadura do personagem simplesmente se encaixou. Ele foi aceito praticamente como está, exceto que eu tinha dado a ele pernas nuas porque parecia lógico que se fôssemos mostrá-lo com armadura, as pernas deveriam estar nuas como os braços. Mas Len Wein não gostava de personagens masculinos com pernas nuas. Então decidimos que seu traje seria azul quando ele não estivesse com armadura, e que veríamos suas pernas quando ele estivesse com armadura, devido às moléculas instáveis de seu traje”.

— Meth, Clifford (agosto de 1993). "Como um Tufão Soprou com Sucesso". Wizard : X-Men Completam Trinta Anos . pp. 50–52 .

Cockrum detalhou mais sobre a concepção do personagem: "Colossus foi vagamente baseado em um personagem que eu criei na faculdade, chamado 'Mr. Steel'"... Quanto ao motivo pelo qual o personagem foi escolhido para ser russo... "Bem, parecia uma boa ideia na época. Todo mundo estava em détente e era para ser um grupo internacional e do jeito que eu desenhei, ele parecia um russo, então por que não? Era realmente só isso que havia"... "Len Wein escolheu o nome de Peter. Imagino que ele usou Rasputin porque... é um nome russo reconhecível".


PEPE LE GAMBÁ (PERSONAGEM DE DESENHO ANIMADO)

  • Nome Completo/Original: Pepé Henri Le Pew
  • Data de Nascimento: 1945
  • Local de Nascimento: França
  • Espécie: doninha-fedorenta (Conepatus semistriatus)
  • Cor do Cabelo: Preto com Mecha branca no meio
  • Cor dos Olhos: Pretos 
  • Família: Irmã sem nome (falecida), Pitu Le Pew (prima)
  • Ex-esposa sem nome, Filhos sem nome, 7 ex-esposas sem nomea, Penelope Pussicat (interesse amoroso)
  • Amigos: Fifi, Pernalonga, Patolino, Gaguinho, Hortelino Troca-Letras, Eufrazino Puxa-Briga, Frangolino, Barnyard Dawg, Vovó, Frajola, Piu-Piu, Lola Bunny, Tina Russo, Walter Bunny, Patricia Bunny, Marvin, o Marciano, K-9, Taz, Wile E. Coyote, Papa-Léguas, Michael Jordan, Stan Podolak, Monstars, D.J. Drake, Kate Houghton, Claudette Dupri
  • Inimigos: Gato Selvagem, Claude Cat, Fifi (anteriormente), Pernalonga (às vezes), Patolino (às vezes), Gaguinho (às vezes), Frajola (às vezes), Yosemite Sam (às vezes), Elmer Fudd (às vezes), Wile E. Coyote (às vezes), Taz (às vezes), Marvin, o Marciano (às vezes), Outros Looney Tunes da Looney Tunes Racing (às vezes), Sr. Swackhammer, Monstars (anteriormente), Claudette Dupri (anteriormente), Hazmats
  • Primeira Aparição: Odor-able Kitty (O Gato Fedorento, 6 de Janeiro de 1945)

Pepe Le Gambá (no inglês: Pepé Le Pew) é um personagem fictício, criado pela Warner Bros. Entertainment para o universo Looney Tunes. Foi idealizado por Chuck Jones em 1945. De nacionalidade francesa, tem como características o seu mau cheiro peculiar e seu romantismo exacerbado.

Embora inicialmente um personagem de longa-metragem com sua própria série de curtas, Pepé tem sido cada vez mais criticado por tratar o assédio de mulheres claramente relutantes como um tema de humor. As personagens femininas em seus filmes frequentemente fogem com medo dele, e seu comportamento é visto como uma forma de perseguição e agressão sexual implícita (Puta Babaquice, porque é só um personagem de desenho animado).

CARACTERIZAÇÃO

Aparência: Gambá listrado macho, esguio, pelo preto, orelhas rosadas, cabelo, rosto e barriga brancos, nariz preto e cauda espessa

Personalidade: Sedutor, romântico, fedorento, vaidoso, elegante e excessivamente entusiasmado.

PRODUÇÃO


Pepé foi criado na Warner Bros. Cartoons pelo diretor de animação Chuck Jones e pelo escritor Michael Maltese. Jones escreveu que Pepé foi baseado (vagamente) na personalidade de seu colega de Termite Terrace, o escritor Tedd Pierce, um autointitulado "mulherengo" que supostamente sempre presumiu que suas paixões eram recíprocas.  Em um curta-metragem documentário, Chuck Jones: Memories of Childhood, Jones disse a um entrevistador (talvez brincando) que Pepé foi na verdade baseado em si mesmo, exceto que ele era muito tímido com garotas. O produtor de animação Edward Selzer, que era então o maior inimigo de Jones no estúdio, uma vez comentou profanamente que ninguém riria dos desenhos animados de Pepé. No entanto, isso não impediu Selzer de aceitar um prêmio por um dos filmes de Pepé vários anos depois.

Antes da criação do personagem, o curta-metragem dos Looney Tunes de 1944, "I Got Plenty of Mutton", dirigido por Frank Tashlin e escrito por Melvin Millar, apresenta uma premissa anterior com um lobo faminto se vestindo de ovelha para enganar um carneiro chamado Killer Diller, impedindo-o de guardar um rebanho de ovelhas (uma piada posteriormente adaptada por Jones em seus desenhos animados Ralph Wolf e Sam Sheepdog). O carneiro apaixonado prossegue com um romance agressivo com o lobo horrorizado em um estilo idêntico ao de Pepé, com Mel Blanc usando o mesmo sotaque e os mesmos apelidos de falso francês apresentados nos desenhos animados posteriores de Pepé, com Diller até mesmo empregando o mesmo andar empinado posteriormente associado a Pepé em sua perseguição. 

Quando o personagem de Pepé foi mais completamente desenvolvido para desenhos animados de sua autoria, Mel Blanc baseou a voz de Pepé em Pépé le Moko de Argel (1938), de Charles Boyer, um remake do filme francês de 1937, Pépé le Moko. A voz de Blanc para o personagem se assemelhava muito a uma voz que ele havia usado para "Professor Le Blanc", um instrutor de violino apressado no The Jack Benny Program . Também houve teorias de que a voz de Pepé foi baseada no cantor Maurice Chevalier.

Nos desenhos curtos de Pepé, uma espécie de pseudo-francês ou franglais é falado e escrito principalmente pela adição do artigo francês le às palavras em inglês (como em " le skunk de pew") ou por uma mistura mais criativa de expressões em inglês e sintaxe francesa, como "Sacré maroon!" , "My sweet peanut of brittle" , "Come to me, my little melon-baby collie!" , "Ah, my little darling, it is love at first sight, not it, no?" e "It is love at sight first!" O escritor responsável por esses erros de pronúncia foi Michael Maltese .

Um exemplo de diálogo do curta-metragem vencedor do Oscar de 1949, For Scent-imental Reasons, ilustra o uso do francês e do francês quebrado:

Pepé: (canta) Caso de amor? Caso de coração? Je ne sais quoi, je vive en espoir… (cheira) Mmmm m mm… un cheiro à vous finez… (cantarola)

Gendarme: Le kittée quel terrível odor!

Proprietário: Allez, Gendarme! Alez! Retournez-moi! Este exemplo! Oh, pauvre moi, estou falido... (soluços)

Gata/Penelope: O miado? O ronronar.

Proprietário: Aa-ahhh. O gatinho feroz! Tirem esse gambá! Tirem esse poste de gato do local! Com!

Gata/Penelope: (sente cheiro de gambá) Cheira, cheira, cheira-cheira, cheira-cheira.

Pepé: O que é isso? (nota o gato) Ahh! A belle femme skunk fatale! (clica a língua duas vezes).

Aparições posteriores: Pepé apareceu com vários outros personagens dos Looney Tunes no especial de TV da Filmation , "Daffy Duck and Gaguinho Meet the Groovie Goolies" , de 1972. No filme Rei Arthur , produzido pelo estúdio Daffy Duck, Pepé interpreta o assistente de Mordred (interpretado por Yosemite Sam ).

Pepé iria fazer uma participação especial em Uma Cilada para Roger Rabbit , mas foi posteriormente retirado por razões desconhecidas.

No curta de animação Carrotblanca , de 1995 , uma paródia / homenagem ao clássico Casablanca , aparecem Pepé e Penélope. Pepé (dublado novamente por Greg Burson) como Capitão Renault e Penélope (dublada por Tress MacNeille ) como "Kitty Ketty" (inspirada na atuação de Ingrid Bergman como Ilsa). Ao contrário de outras aparições da personagem em desenhos animados, Penélope (como Kitty) tem muitas falas em Carrotblanca.

Pepé aparece no filme Space Jam de 1996 (dublado por Maurice LaMarche).

Pepé também apareceu no filme lançado diretamente em DVD de 2006, "Bah, Humduck! Um Natal Looney Tunes" (dublado novamente por Joe Alaskey) como um dos funcionários de Patolino.

Uma versão bebê de Pepé Le Pew apareceu em Baby Looney Tunes , dublado por Terry Klassen . No episódio "New Cat in Town", todos pensavam que ele era um gato. Em outro episódio, intitulado "Stop and Smell Up the Flowers", Pepé Le Pew é mostrado como um bom amigo de um bebê Gossamer .

Pepé Le Pew apareceu no episódio "Members Only" do The Looney Tunes Show, dublado por René Auberjonois na primeira temporada e por Jeff Bergman na segunda temporada. Ele esteve presente no casamento arranjado de Pernalonga e Lola Bunny, no qual Lola acabou se apaixonando por Pepé. Ele também fez uma curta aparição com Penelope Pussycat no segmento "Cock of the Walk" do Merrie Melodies cantado pelo Frangolino. Ele apareceu em seu próprio videoclipe "Skunk Funk" no 16º episódio "That's My Baby". Ele também apareceu novamente em outro segmento do Merrie Melodies "You Like/I Like" cantado por Mac e Tosh. Sua primeira aparição na segunda temporada foi no segundo episódio intitulado "You've Got Hate Mail", lendo um e-mail cheio de ódio enviado acidentalmente pelo Patolino Ele também teve uma curta aparição no especial de Natal "A Christmas Carol", onde participa da música "Christmas Rules". Em "Gribbler's Quest", Pepé Le Pew é mostrado na mesma terapia de grupo que Patolino, Marvin, o Marciano, e Eufrazino.

Pepé apareceu em Looney Tunes: Rabbits Run , dublado novamente por Jeff Bergman, como o chefe de uma grande perfumaria para quem Lola quer criar uma fragrância exclusiva.

Pepé também apareceu em New Looney Tunes (anteriormente chamado Wabbit), dublado por Eric Bauza, no papel de um agente secreto semelhante a James Bond.

Pepé fez uma aparição especial na série de reinicialização Animaniacs no episódio da segunda temporada "Yakko Amakko".

O personagem apareceu nos videogames The Bugs Bunny Birthday Blowout , Bugs Bunny Rabbit Rampage , Space Jam , Bugs Bunny: Crazy Castle 3 , Bugs Bunny: Crazy Castle 4 , Looney Tunes: Back in Action , Looney Tunes: Acme Arsenal e Looney Tunes: World of Mayhem .

POLISSEXUALIDADE (ORIENTAÇÃO SEXUAL)

Bandeira do orgulho polissexual.

Polissexualidade é uma orientação sexual, caracterizada pela ATRAÇÃO POR DOIS OU MAIS gêneros, PORÉM NÃO TODOS. Esta difere, e não deve ser confundida com a poligamia ou poliamor. A polissexualidade é por vezes definida como "abrangente ou caracterizada por diferentes tipos de sexualidade". É uma sexualidade polissêmica, quase todas as definições incluem desejo por múltiplos gêneros, algumas ainda descrevem "por muitos gêneros, mas não todos" ou "por pelo menos dois gêneros". Polirromanticidade é usada para se referir a orientação romântica poli.

Os autores Linda Garnets e Douglas Kimmel afirmam que polisexual é uma identidade sexual "utilizada por pessoas que reconhecem que o termo bissexual retifica a dicotomia de gênero que fundamenta a distinção entre a heterossexualidade e a homossexualidade, o que implica que a bissexualidade é nada mais do que uma combinação híbrida destas dicotomias de gênero e sexo". No entanto, é possível argumentar que a bissexualidade, na verdade, não impõe uma dicotomia de gênero. Ativistas bissexuais muitas vezes argumentam que a parte "bi" pode referir-se aos mesmos gêneros e os que são diferentes de alguém.

Segundo alguns ativistas bissexuais, pansexuais e aliados, a polissexualidade seria uma sexualidade que invalida a pansexulidade e a bissexualidade, sendo então uma sexualidade que não se levaria em consideração. Contudo, há outros que acolhem polissexuais dentro da comunidade bissexual.

HISTÓRIA

Um dos símbolos usados para representar a polissexualidade, um símbolo de infinito entrelaçando símbolos de gênero ao de neutrois ao meio.

A palavra polissexual surgiu por volta da década de 1920. Antes de ganhar força como sexualidade reconhecida, era utilizada no contexto do poliamor, que é a prática de ter (ou estar aberto a ter) mais de um relacionamento romântico e/ou sexual. À medida que o termo se tornou estabelecido e amplamente reconhecido nas últimas décadas, essa conflação tornou-se desatualizada, pois os polissexuais são agora considerados inteiramente distintos dos praticantes da não-monogamia e pessoas adeptas do poliamor já terem sua terminologia própria. O primeiro registro de polissexual sendo usado como um termo em relação a orientação sexual aparece num livro de 1964. O termo apareceu mais em artigos e livros na década de 1970.

O prefixo póli deriva do grego antigo, que significa "muitos" ou "vários" e partilha similitude com os prefixos multi e pluri, que por sua vez, vêm do latim, significando multiplicidade e pluralidade. Multissexualidade já foi usada, muitas vezes, para falar da diversidade sexual multicultural. Plurissexualidade chega a ser um termo mais vago, ou mais amplo, para abranger as sexualidades plurais de atração generificada.

Por volta da década de 2010, algumas diferenciações potenciais, essenciais para a distinção de pan e bi, colocava a polissexualidade como a possibilidade de misturar ceterossexualidade, antes chamada de skoliossexualidade, com a ginessexualidade ou a androssexualidade, formando a torensexualidade ou trixensexualidade, anteriormente fragmentadas como gine-skolio-sexual e andro-skoliossexual.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO E ASPECTOS CULTURAIS

A atriz Jada Pinkett Smith no NY PaleyFest 2014 para a série de TV Gotham. Fonte: Flickr 18 de outubro de 2014, 16:29:02.

A polisexualidade é um termo de autoidentificação, que é algo amorfo, como há uma grande variedade de diferentes pessoas que usam o termo para descrever a si mesmas. A identidade polissexual está relacionada à identidade de gênero e é usada por algumas pessoas que se identificam fora do espectro binário de sexo e gênero. Pessoas que referem a si mesmas como polissexuais podem ser atraídas por pelo gênero, e/ou o sexo, masculino e feminino, e pessoas não-binárias e intersexo.

A relação entre religião e sexualidade varia muito entre os sistemas de crenças, com alguns proibindo o comportamento polissexual e outros incorporando-os em suas práticas. Grandes religiões monoteístas geralmente proíbem atividades polissexuais.

Polisexuais podem sentir atração por um dos gêneros binários, homenidade ou mulheridade, e outro(s) gênero(s) não-binário(s), como maveriques e neutrois. Há também subclassificações como torensexualidade e trixensexualidade, que representam, respectivamente, a atração por não-bináries e homens ou mulheres, porém nem sempre torensexuais e trixensexuais vão se sentir abarcados pelas polissexualidades, assim como nem todo multissexual ou plurissexual se vê como bissexual ou polissexual. Também há quem se encaixe nas descrições de torensexual ou trixensexual sem necessariamente ter que se identificar como toren ou trixen, da mesma forma acontece com poli, pluri e ainda mono.

Há ainda trissexuais, a trissexualidade podendo incluir terceiro-gêneros, dependendo da cultura, como travestis, ou ainda outra identidade sexual, além de homem e mulher. Assim, poli-sexual também pode abranger trissexual como parte de seu espectro e guarda-chuva. Em 2013, José de Abreu usou poli para se referir a sua sexualidade, desdizendo ser bi após se revelar bi-sexual, segundo ele, por se relacionar com pessoas e não com rótulos, independente de serem gays, homos ou héteros.

Assim como bissexuais, onissexuais e pansexuais, poli-sexuais enfrentam o monossexismo, apagamento e preconceito advindos do heterossexismo, heteronormatividade, binarismo e homonormatividade, há ainda o advento da monossexualidade compulsória, que é subclasse da heterossexualidade compulsória. A violência doméstica e sexual por parceiros monossexuais também é maior, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

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 Morandini, James S.; Pinkus, Rebecca T.; Dar-Nimrod, Ilan (3 de abril de 2018). «Does partner gender influence relationship quality among non-monosexual women?». Sexual and Relationship Therapy. 33 (1-2): 146–165. ISSN 1468-1994. doi:10.1080/14681994.2017.1419568

Post nº 351 ✓

sexta-feira, 30 de maio de 2025

GUERRAS SECRETAS II (SAGA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS DE 1985)


  • EDITORA(S): Marvel Comics
  • PUBLICAÇÕES:
    • Secret Wars II #1
    • New Mutants #30;
    • Captain America #308;
    • Uncanny X-Men #196
    • Iron Man #197;
    • Secret Wars II #2
    • Web of Spider-Man #6; 
    • The Amazing Spider-Man #268; 
    • Fantastic Four #282;
    • Secret Wars II #3
    • Daredevil #223;
    • The Incredible Hulk #312
    • Avengers #260;
    • Secret Wars II #4
    • Dazzler #40;
    • Alpha Flight #28;
    • Rom #72
    • Avengers #261;
    • Secret Wars II #5
    • The Thing #30
    • Doctor Strange V2 #74; 
    • Fantastic Four #285;
    • Secret Wars II #6
    • Cloak and Dagger V2 #4;
    • Power Pack #18; 
    • The Micronauts V2 #16;
    • Thor #363
    • Power Man and Iron Fist #121;
    • Secret Wars II #7
    • New Mutants #36; 
    • Amazing Spider-Man #273;
    • Uncanny X-Men #202;
    • New Defenders #152;
    • Peter Parker, The Spectacular Spider-Man #111;
    • Secret Wars II #8;
    • New Mutants #37;
    • Amazing Spider-Man #274;
    • Avengers #265;
    • Uncanny X-Men #203;
    • Fantastic Four #288;
    • Secret Wars II #9.
    • Epílogo: Avengers #266;
    • Quasar #8.
  • ARGUMENTO: Jim Shooter
  • ARTE: Al Milgrom
  • ONDE LER:
Guerras Secretas II é uma minissérie de histórias em quadrinhos de nove ediçõese crossover publicada de 1985 a 1986 pela Marvel Comics. A série foi escrita pelo então editor-chefe da Marvel, Jim Shooter, e desenhada principalmentepor Al Milgrom.

A série foi uma continuação da série original Guerras Secretas, publicada em 1984 e 1985. A série se relacionou com edições de outros títulos da Marvel, com cada " vinculação " apresentando um logotipo "Guerras Secretas II" no canto superior direito para indicar que fazia parte da história geral. Esta foi a primeira vez que a Marvel publicou uma história em que o leitor teria que comprar vários títulos para ler a história completa.

SINOPSE

A entidade que instigou a primeira Guerra Secreta, o Beyonder, visita a Terra em busca de iluminação e inevitavelmente entra em conflito com os super-humanos da Terra e as entidades cósmicas que existem no Universo Marvel.

PERSONAGENS

  1. Beyonder
  2. Coisa
  3. Cristal
  4. Demolidor
  5. Dr. Estranho
  6. Feiticeira Escarlate
  7. Fênix
  8. Fenris I e Fenris II
  9. Gavião Arqueiro
  10. Harpia
  11. Homem-Aranha
  12. Homem de Ferro
  13. Homem de Ferro II
  14. Homem-Molecular
  15. Hulk
  16. Karma
  17. Lila Cheney
  18. Luke Cage
  19. Magnum
  20. Manto & Adaga
  21. Novos Mutantes (Lupina, Magia, Magma II, Mancha Solar, Miragem, Míssil, Warlock)
  22. Professor X
  23. Punho de Ferro
  24. Quarteto Fantástico (Mulher Invisível, Mulher-Hulk, Senhor Fantástico e Tocha Humana)
  25. Starfox
  26. Tempestade
  27. Thor
  28. Tigresa
  29. Tropa Alfa (Aurora, Estrela Polar, Pigmeu, Xamã)
  30. Vingadores (Capitã Marvel I, Capitão América, Cavaleiro Negro III, Hércules, Starfox, Vespa
  31. Visão
  32. Vulcana
  33. X-Men (Colossus, Fênix II, Lince Negra, Magneto, Noturno, Vampira, Wolverine)

RECEPÇÃO

John Gregory Betancourt analisou Secret Wars II para a edição de julho de 1986 da Amazing Stories e disse que "senti que esta série era algo especial [...] Acho que você pode ficar agradavelmente surpreso se não leu nenhuma história em quadrinhos ultimamente".

Secret Wars II foi a história em quadrinhos mais vendida de 1985; no entanto, foi "uma das histórias em quadrinhos mais desprezadas do ano" aos olhos da imprensa de fãs, recebendo críticas ruins e fazendo inúmeras listas de "piores histórias em quadrinhos do ano".

Post nº 350

BATERIA (DISPOSITIVO ELETROQUÍMICO)

Da esquerda para direita: uma bateria grande 3R12 de 4,5 volts , uma pilha D , uma pilha C , uma pilha AA , uma pilha AAA , uma pilha AAAA , uma pilha A23 , uma bateria PP3 de 9 volts e um par de pilhas tipo botão (CR2032 e LR44)

  • TIPO DE COMPONENTE: Ativo
  • INVENTOR: Alessandro Volta
  • ANO DE INVENÇÃO: 1800
  • NOMES DOS PINOS: Cátodo e ânodo

Uma bateria elétrica é uma fonte de energia elétrica que consiste em uma ou mais células eletroquímicas com conexões externas para alimentar dispositivos elétricos. Quando uma bateria está fornecendo energia, seu terminal positivo é o cátodo e seu terminal negativo é o ânodo. O terminal marcado como negativo é a fonte de elétrons. Quando uma bateria é conectada a uma carga elétrica externa, esses elétrons carregados negativamente fluem através do circuito e alcançam o terminal positivo, causando assim uma reação redox ao atrair íons carregados positivamente, ou cátions. Assim, reagentes de maior energia são convertidos em produtos de menor energia, e a diferença de energia livre é entregue ao circuito externo como energia elétrica. Historicamente, o termo "bateria" se referia especificamente a um dispositivo composto de múltiplas células; no entanto, o uso evoluiu para incluir dispositivos compostos de uma única célula.

A linha longa é sempre positiva, mas a polaridade pode ser indicada adicionalmente.

TIPOS

As baterias são classificadas em formas primárias e secundárias:

  • As baterias primárias são projetadas para serem usadas até esgotarem sua energia e, em seguida, descartadas. Suas reações químicas geralmente não são reversíveis, portanto, não podem ser recarregadas. Quando o suprimento de reagentes na bateria se esgota, ela para de produzir corrente e se torna inútil.
  • As baterias secundárias podem ser recarregadas, ou seja, suas reações químicas podem ser revertidas pela aplicação de corrente elétrica à célula. Isso regenera os reagentes químicos originais, permitindo que sejam usadas, recarregadas e reutilizadas diversas vezes.
Alguns tipos de baterias primárias usadas, por exemplo, em circuitos telegráficos, foram restauradas à operação através da substituição dos eletrodos. As baterias secundárias não são recarregáveis indefinidamente devido à dissipação dos materiais ativos, perda de eletrólito e corrosão interna.

Baterias primárias, ou células primárias , podem produzir corrente imediatamente na montagem. Elas são mais comumente usadas em dispositivos portáteis que têm baixo consumo de corrente, são usadas apenas intermitentemente ou são usadas bem longe de uma fonte de energia alternativa, como em circuitos de alarme e comunicação onde outra energia elétrica está disponível apenas intermitentemente. As células primárias descartáveis não podem ser recarregadas de forma confiável, uma vez que as reações químicas não são facilmente reversíveis e os materiais ativos podem não retornar às suas formas originais. Os fabricantes de baterias recomendam não tentar recarregar células primárias. Em geral, elas têm densidades de energia mais altas do que as baterias recarregáveis, mas as baterias descartáveis não se saem bem em aplicações de alto consumo com cargas abaixo de 75 ohms (75 Ω). Os tipos comuns de baterias descartáveis incluem baterias de zinco-carbono e baterias alcalinas.

Baterias secundárias, também conhecidas como células secundárias, ou baterias recarregáveis, devem ser carregadas antes do primeiro uso; elas geralmente são montadas com materiais ativos no estado descarregado. Baterias recarregáveis são (re)carregadas pela aplicação de corrente elétrica, que reverte as reações químicas que ocorrem durante a descarga/uso. Dispositivos para fornecer a corrente apropriada são chamados de carregadores. A forma mais antiga de bateria recarregável é a bateria de chumbo-ácido, que é amplamente utilizada em aplicações automotivas e náuticas. Essa tecnologia contém eletrólito líquido em um recipiente não selado, exigindo que a bateria seja mantida na posição vertical e a área seja bem ventilada para garantir a dispersão segura do gás hidrogênio que ela produz durante a sobrecarga. A bateria de chumbo-ácido é relativamente pesada para a quantidade de energia elétrica que pode fornecer. Seu baixo custo de fabricação e seus altos níveis de corrente de surto a tornam comum onde sua capacidade (acima de aproximadamente 10 Ah) é mais importante do que problemas de peso e manuseio. Uma aplicação comum é a bateria de carro moderna , que pode, em geral, fornecer uma corrente de pico de 450 amperes.

Composição: Muitos tipos de células eletroquímicas foram produzidos, com diversos processos químicos e projetos, incluindo células galvânicas, células eletrolíticas, células de combustível, células de fluxo e pilhas voltaicas.

Uma bateria de célula úmida tem um eletrólito líquido . Outros nomes são célula inundada, uma vez que o líquido cobre todas as partes internas ou célula ventilada, uma vez que os gases produzidos durante a operação podem escapar para o ar. As células úmidas foram precursoras das células secas e são comumente usadas como uma ferramenta de aprendizado para eletroquímica. Elas podem ser construídas com suprimentos comuns de laboratório, como béqueres, para demonstrações de como as células eletroquímicas funcionam. Um tipo particular de célula úmida conhecido como célula de concentração é importante para entender a corrosão. As células úmidas podem ser células primárias (não recarregáveis) ou células secundárias (recarregáveis). Originalmente, todas as baterias primárias práticas, como a célula de Daniell, eram construídas como células úmidas de frasco de vidro de topo aberto. Outras células úmidas primárias são a célula de Leclanche, célula de Grove, célula de Bunsen, célula de ácido crômico, célula de Clark e célula de Weston. A química da célula de Leclanche foi adaptada às primeiras células secas. As células úmidas ainda são usadas em baterias de automóveis e na indústria para energia de reserva para aparelhagens de comutação, telecomunicações ou grandes fontes de alimentação ininterruptas , mas em muitos lugares as baterias com gel cells têm sido utilizadas em seu lugar. Essas aplicações geralmente utilizam células de chumbo-ácido ou níquel-cádmio. Baterias de sal fundido são baterias primárias ou secundárias que utilizam um sal fundido como eletrólito. Elas operam em altas temperaturas e devem ser bem isoladas para reter o calor.

Uma pilha seca usa um eletrólito em pasta, com umidade apenas suficiente para permitir o fluxo de corrente. Ao contrário de uma pilha úmida, uma pilha seca pode operar em qualquer orientação sem derramar, pois não contém líquido livre, tornando-a adequada para equipamentos portáteis. Em comparação, as primeiras pilhas úmidas eram tipicamente recipientes de vidro frágeis com hastes de chumbo penduradas na parte superior aberta e precisavam de manuseio cuidadoso para evitar derramamento. As baterias de chumbo-ácido não alcançaram a segurança e a portabilidade da pilha seca até o desenvolvimento da bateria de gel. Uma pilha seca comum é a bateria de zinco-carbono, às vezes chamada de pilha seca de Leclanché , com uma voltagem nominal de 1,5 volts, a mesma da pilha alcalina (já que ambas usam a mesma combinação de zinco - dióxido de manganês ). Uma pilha seca padrão compreende um ânodo de zinco , geralmente na forma de um pote cilíndrico, com um cátodo de carbono na forma de uma haste central. O eletrólito é cloreto de amônio na forma de uma pasta ao lado do ânodo de zinco. O espaço restante entre o eletrólito e o cátodo de carbono é preenchido por uma segunda pasta composta de cloreto de amônio e dióxido de manganês, este último atuando como despolarizador. Em alguns projetos, o cloreto de amônio é substituído por cloreto de zinco.

Uma bateria reserva pode ser armazenada desmontada (desativada e sem fornecer energia) por um longo período (talvez anos). Quando a bateria é necessária, ela é montada (por exemplo, adicionando eletrólito); uma vez montada, a bateria está carregada e pronta para funcionar. Por exemplo, uma bateria para um espoleta de artilharia eletrônica pode ser ativada pelo impacto do disparo de uma arma. A aceleração rompe uma cápsula de eletrólito que ativa a bateria e alimenta os circuitos do espoleta. Baterias reservas são geralmente projetadas para uma vida útil curta (segundos ou minutos) após um longo período de armazenamento (anos). Uma bateria ativada por água para instrumentos oceanográficos ou aplicações militares é ativada por imersão em água.

Em 28 de fevereiro de 2017, a Universidade do Texas em Austin emitiu um comunicado à imprensa sobre um novo tipo de bateria de estado sólido, desenvolvida por uma equipe liderada pelo inventor da bateria de íons de lítio, John Goodenough, "que poderia levar a baterias recarregáveis mais seguras, de carregamento mais rápido e de maior duração para dispositivos móveis portáteis, carros elétricos e armazenamento de energia estacionário". A bateria de estado sólido também é considerada como tendo "três vezes a densidade de energia", aumentando sua vida útil em veículos elétricos, por exemplo. Também deve ser mais ecologicamente correta, uma vez que a tecnologia usa materiais menos caros e ecológicos, como o sódio extraído da água do mar. Elas também têm uma vida útil muito mais longa.

A Sony desenvolveu uma bateria biológica que gera eletricidade a partir do açúcar de forma semelhante aos processos observados em organismos vivos. A bateria gera eletricidade por meio do uso de enzimas que decompõem carboidratos.

A bateria de chumbo-ácido regulada por válvula selada (bateria VRLA) é popular na indústria automotiva como substituta da célula úmida de chumbo-ácido. A bateria VRLA utiliza um eletrólito de ácido sulfúrico imobilizado, reduzindo a chance de vazamento e prolongando sua vida útil. As baterias VRLA imobilizam o eletrólito. Os dois tipos são:

  • Baterias de gel (ou "células de gel") usam um eletrólito semissólido.
  • As baterias Absorbed Glass Mat (AGM) absorvem o eletrólito em uma camada especial de fibra de vidro.
Outras baterias recarregáveis portáteis incluem vários tipos de "células secas" seladas, úteis em aplicações como celulares e laptops. Células desse tipo (em ordem crescente de densidade de potência e custo) incluem células de níquel-cádmio (NiCd), níquel-zinco (NiZn), níquel-hidreto metálico (NiMH) e íons de lítio (Li-ion). As células de íons de lítio têm, de longe, a maior participação no mercado de células secas recarregáveis. O NiMH substituiu o NiCd na maioria das aplicações devido à sua maior capacidade, mas o NiCd continua em uso em ferramentas elétricas, rádios bidirecionais e equipamentos médicos.

Na década de 2000, os desenvolvimentos incluem baterias com componentes eletrônicos embarcados, como a USBCELL , que permite o carregamento de uma bateria AA por meio de um conector USB , baterias nanoball que permitem uma taxa de descarga cerca de 100 vezes maior do que as baterias atuais, e baterias inteligentes com monitores de estado de carga e circuitos de proteção de bateria que evitam danos em caso de descarga excessiva. A baixa autodescarga (LSD) permite que as células secundárias sejam carregadas antes do envio.

Baterias de lítio-enxofre foram usadas no voo mais longo e de maior altitude alimentado por energia solar.

Graus de consumo e industriais: Baterias de todos os tipos são fabricadas em níveis de consumo e industriais. Baterias industriais mais caras podem utilizar compostos químicos que proporcionam maior relação potência-tamanho, menor autodescarga e, portanto, maior vida útil quando não estão em uso, maior resistência a vazamentos e, por exemplo, capacidade de suportar altas temperaturas e umidade associadas à esterilização em autoclave médica.

Combinação e gestão: Baterias de formato padrão são inseridas no compartimento de baterias do dispositivo que as utiliza. Quando um dispositivo não utiliza baterias de formato padrão, elas normalmente são combinadas em um conjunto de baterias personalizado que comporta várias baterias, além de recursos como um sistema de gerenciamento de bateria e um isolador de bateria, que garantem que as baterias sejam carregadas e descarregadas uniformemente.

Tamanhos: As baterias primárias prontamente disponíveis aos consumidores variam de minúsculas células-botão usadas em relógios elétricos à pilha nº 6 usada em circuitos de sinal ou outras aplicações de longa duração. As células secundárias são fabricadas em tamanhos muito grandes; baterias muito grandes podem alimentar um submarino ou estabilizar uma rede elétrica e ajudar a nivelar picos de carga.

Em 2017, a maior bateria do mundo foi construída na Austrália do Sul pela Tesla. Ela pode armazenar 129 MWh. Uma bateria na província de Hebei, China, que pode armazenar 36 MWh de eletricidade, foi construída em 2013 a um custo de US$ 500 milhões. Outra grande bateria, composta de células de Ni-Cd, estava em Fairbanks, Alasca. Ela cobria 2.000 metros quadrados (22.000 pés quadrados) - maior que um campo de futebol - e pesava 1.300 toneladas. Foi fabricada pela ABB para fornecer energia de reserva em caso de apagão. A bateria pode fornecer 40 MW de energia por até sete minutos. Baterias de sódio-enxofre foram usadas para armazenar energia eólica. Um sistema de bateria de 4,4 MWh que pode fornecer 11 MW por 25 minutos estabiliza a produção do parque eólico de Auwahi, no Havaí.

Comparação: Muitas propriedades importantes das células, como voltagem, densidade de energia, inflamabilidade, construções de células disponíveis, faixa de temperatura operacional e vida útil, são ditadas pela química da bateria.

PERIGOS

Uma explosão de bateria geralmente é causada por mau uso ou mau funcionamento, como tentativa de recarregar uma bateria primária (não recarregável) ou um curto-circuito.

Quando uma bateria é recarregada a uma taxa excessiva, uma mistura gasosa explosiva de hidrogênio e oxigênio pode ser produzida mais rápido do que pode escapar de dentro da bateria (por exemplo, através de uma ventilação embutida), levando ao acúmulo de pressão e eventual explosão da caixa da bateria. Em casos extremos, os produtos químicos da bateria podem espirrar violentamente da caixa e causar ferimentos. Um resumo especializado do problema indica que esse tipo usa "eletrólitos líquidos para transportar íons de lítio entre o ânodo e o cátodo. Se uma célula da bateria for carregada muito rapidamente, pode causar um curto-circuito, levando a explosões e incêndios". As baterias de carro têm maior probabilidade de explodir quando um curto-circuito gera correntes muito grandes. Essas baterias produzem hidrogênio , que é muito explosivo, quando são sobrecarregadas (devido à eletrólise da água no eletrólito). Durante o uso normal, a quantidade de sobrecarga geralmente é muito pequena e gera pouco hidrogênio, que se dissipa rapidamente. Entretanto, ao dar a partida em um carro, a alta corrente pode causar a liberação rápida de grandes volumes de hidrogênio, que podem ser inflamados explosivamente por uma faísca próxima, por exemplo, ao desconectar um cabo de ligação.

Sobrecarga (tentativa de carregar uma bateria além de sua capacidade elétrica) também pode levar à explosão da bateria, além de vazamento ou danos irreversíveis. Também pode causar danos ao carregador ou ao dispositivo no qual a bateria sobrecarregada for posteriormente utilizada.

Descartar uma bateria por incineração pode causar uma explosão, pois o vapor se acumula dentro do invólucro selado.

Eletrólito cristalizado de uma pilha alcalina vazada.


Muitos produtos químicos presentes em baterias são corrosivos, tóxicos ou ambos. Se ocorrer vazamento , seja espontâneo ou acidental, os produtos químicos liberados podem ser perigosos. Por exemplo, baterias descartáveis costumam usar uma "lata" de zinco tanto como reagente quanto como recipiente para armazenar os outros reagentes. Se esse tipo de bateria for descarregado em excesso, os reagentes podem vazar através do papelão e do plástico que formam o restante do recipiente. O vazamento do produto químico ativo pode danificar ou inutilizar os equipamentos alimentados pelas baterias. Por esse motivo, muitos fabricantes de dispositivos eletrônicos recomendam a remoção das baterias de dispositivos que não serão usados por longos períodos.

Muitos tipos de baterias utilizam materiais tóxicos como chumbo, mercúrio e cádmio como eletrodo ou eletrólito. Quando cada bateria chega ao fim de sua vida útil, ela deve ser descartada para evitar danos ambientais. As baterias são uma forma de lixo eletrônico (e-waste). Os serviços de reciclagem de lixo eletrônico recuperam substâncias tóxicas, que podem então ser usadas para novas baterias. Dos quase três bilhões de baterias compradas anualmente nos Estados Unidos, cerca de 179.000 toneladas acabam em aterros sanitários em todo o país.


As baterias podem ser prejudiciais ou fatais se ingeridas. Pequenas células-botão podem ser engolidas, em particular por crianças pequenas. Enquanto no trato digestivo, a descarga elétrica da bateria pode levar a danos nos tecidos; tais danos são ocasionalmente sérios e podem levar à morte. Baterias de disco ingeridas geralmente não causam problemas, a menos que fiquem alojadas no trato gastrointestinal. O local mais comum para baterias de disco se alojarem é o esôfago, resultando em sequelas clínicas. Baterias que atravessam o esôfago com sucesso têm pouca probabilidade de se alojarem em outro lugar. A probabilidade de uma bateria de disco se alojar no esôfago é uma função da idade do paciente e do tamanho da bateria. Crianças mais velhas não têm problemas com baterias menores que 21–23 mm. A necrose por liquefação pode ocorrer porque o hidróxido de sódio é gerado pela corrente produzida pela bateria (geralmente no ânodo). A perfuração ocorreu tão rapidamente quanto 6 horas após a ingestão.

Alguns fabricantes de baterias adicionaram um gosto ruim às baterias para desencorajar a ingestão.

QUÍMICA E PRINCÍPIOS

Um diagrama de uma célula eletroquímica. O autor, Alksub, fez isso em POV-Ray.

As baterias convertem energia química diretamente em energia elétrica. Em muitos casos, a energia elétrica liberada é a diferença nas energias coesivas ou de ligação dos metais, óxidos ou moléculas que passam pela reação eletroquímica. Por exemplo, a energia pode ser armazenada em Zn ou Li, que são metais de alta energia porque não são estabilizados pela ligação de elétrons d, ao contrário dos metais de transição . As baterias são projetadas de modo que a reação redox energeticamente favorável possa ocorrer apenas quando os elétrons se movem pela parte externa do circuito.

Uma bateria consiste em um certo número de células voltaicas . Cada célula consiste em duas meias-células conectadas em série por um eletrólito condutor contendo cátions metálicos. Uma meia-célula inclui o eletrólito e o eletrodo negativo, o eletrodo para o qual os ânions (íons carregados negativamente) migram; a outra meia-célula inclui o eletrólito e o eletrodo positivo, para o qual os cátions ( íons carregados positivamente ) migram. Os cátions são reduzidos (elétrons são adicionados) no cátodo, enquanto os átomos metálicos são oxidados (elétrons são removidos) no ânodo. Algumas células usam eletrólitos diferentes para cada meia-célula; então um separador é usado para evitar a mistura dos eletrólitos enquanto permite que os íons fluam entre as meias-células para completar o circuito elétrico.

Cada meia-célula tem uma força eletromotriz (fem, medida em volts) em relação a um padrão. A fem líquida da célula é a diferença entre as fems de suas meias-células. Assim, se os eletrodos têm fems e, então a fem líquida é; em outras palavras, a fem líquida é a diferença entre os potenciais de redução das meias-reações.

A força motriz elétrica ou ΔV através dos terminais de uma célula é conhecida como tensão terminal (diferença) e é medida em volts. A tensão terminal de uma célula que não está carregando nem descarregando é chamada de tensão de circuito aberto e é igual à fem da célula. Devido à resistência interna, a tensão terminal de uma célula que está descarregando é menor em magnitude do que a tensão de circuito aberto e a tensão terminal de uma célula que está carregando excede a tensão de circuito aberto. Uma célula ideal tem resistência interna desprezível, então ela manteria uma tensão terminal constante de E até se esgotar, caindo então a zero. Se tal célula mantivesse 1,5 volts e produzisse uma carga de um coulomb, então, em descarga completa, teria realizado 1,5 joules de trabalho. Em células reais, a resistência interna aumenta sob descarga e a tensão de circuito aberto também diminui sob descarga. Se a tensão e a resistência forem plotadas em função do tempo, os gráficos resultantes normalmente são uma curva; o formato da curva varia de acordo com a química e o arranjo interno empregados.

A voltagem desenvolvida através dos terminais de uma célula depende da liberação de energia das reações químicas de seus eletrodos e eletrólitos. Células alcalinas e de zinco-carbono têm químicas diferentes, mas aproximadamente a mesma fem de 1,5 volts; da mesma forma, células de NiCd e NiMH têm químicas diferentes, mas aproximadamente a mesma fem de 1,2 volts. As altas mudanças de potencial eletroquímico nas reações de compostos de lítio dão às células de lítio fems de 3 volts ou mais.

Quase qualquer objeto líquido ou úmido que tenha íons suficientes para ser eletricamente condutor pode servir como eletrólito para uma célula. Como novidade ou demonstração científica, é possível inserir dois eletrodos feitos de metais diferentes em um LIMÃO, BATATA, etc. e gerar pequenas quantidades de eletricidade.

Uma pilha voltaica pode ser feita a partir de duas moedas (como uma de níquel e uma de um centavo) e um pedaço de PAPEL-TOALHA um e decido em ÁGUA SALGADA. Tal pilha gera uma voltagem muito baixa, mas, quando muitas são empilhadas em série , podem substituir baterias normais por um curto período de tempo.

DESEMPENHO, CAPACIDADE E DESCARGA

As características de uma bateria podem variar ao longo do ciclo de carga, do ciclo de carga e ao longo da vida útil devido a diversos fatores, incluindo química interna, consumo de corrente e temperatura. Em baixas temperaturas, uma bateria não consegue fornecer tanta energia. Por isso, em climas frios, alguns proprietários de automóveis instalam aquecedores de bateria, que são pequenas almofadas elétricas de aquecimento que mantêm a bateria do carro aquecida. A carga e a descarga podem ser definidas e medidas em uma equação matemática como esta:



onde P1q é a capacidade total da célula.

cé a descarga da célula.

aI é o esgotamento da carga na célula.

A capacidade de uma bateria é a quantidade de carga elétrica que ela pode fornecer a uma voltagem que não caia abaixo da voltagem terminal especificada. Quanto mais material de eletrodo contido na célula, maior será sua capacidade. Uma célula pequena tem menos capacidade do que uma célula maior com a mesma química, embora desenvolvam a mesma voltagem de circuito aberto. A capacidade geralmente é declarada em amperes-hora (A·h) (mAh para baterias pequenas). A capacidade nominal de uma bateria geralmente é expressa como o produto de 20 horas multiplicado pela corrente que uma bateria nova pode fornecer consistentemente por 20 horas a 20 °C (68 °F), enquanto permanece acima de uma voltagem terminal especificada por célula. Por exemplo, uma bateria avaliada em 100 A·h pode fornecer 5 A em um período de 20 horas em temperatura ambiente. A fração da carga armazenada que uma bateria pode fornecer depende de vários fatores, incluindo a química da bateria, a taxa na qual a carga é fornecida (corrente), a voltagem terminal necessária, o período de armazenamento, a temperatura ambiente e outros fatores.

Quanto maior a taxa de descarga, menor a capacidade. A relação entre corrente, tempo de descarga e capacidade de uma bateria de chumbo-ácido é aproximada (em uma faixa típica de valores de corrente) pela lei de Peukert:


onde Qp é a capacidade quando descarregada a uma taxa de 1 amp.

I é a corrente consumida pela bateria ( A ).

t é a quantidade de tempo (em horas) que uma bateria pode sustentar.

k é uma constante em torno de 1,3.

Baterias carregadas (recarregáveis ou descartáveis) perdem carga por autodescarga interna ao longo do tempo, embora não sejam descarregadas, devido à presença de reações colaterais geralmente irreversíveis que consomem portadores de carga sem produzir corrente. A taxa de autodescarga depende da química e da construção da bateria, normalmente de meses a anos para perdas significativas. Quando as baterias são recarregadas, reações colaterais adicionais reduzem a capacidade para descargas subsequentes. Após recargas suficientes, em essência, toda a capacidade é perdida e a bateria para de produzir energia. Perdas internas de energia e limitações na taxa em que os íons passam pelo eletrólito fazem com que a eficiência da bateria varie. Acima de um limite mínimo, a descarga a uma taxa baixa fornece mais da capacidade da bateria do que a uma taxa mais alta. A instalação de baterias com classificações A·h variáveis altera o tempo de operação, mas não a operação do dispositivo, a menos que os limites de carga sejam excedidos. Cargas de alto consumo, como câmeras digitais, podem reduzir a capacidade total de baterias recarregáveis ou descartáveis. Por exemplo, uma bateria com capacidade nominal de 2 A·h para uma descarga de 10 ou 20 horas não sustentaria uma corrente de 1 A por duas horas inteiras, como sua capacidade declarada sugere.

A taxa C é uma medida da taxa na qual uma bateria está sendo carregada ou descarregada. É definida como a corrente através da bateria dividida pelo consumo teórico de corrente sob o qual a bateria forneceria sua capacidade nominal em uma hora. Ela tem as unidades h −1. Devido à perda de resistência interna e aos processos químicos dentro das células, uma bateria raramente fornece a capacidade nominal em apenas uma hora. Normalmente, a capacidade máxima é encontrada em uma taxa C baixa, e carregar ou descarregar em uma taxa C mais alta reduz a vida útil e a capacidade de uma bateria. Os fabricantes frequentemente publicam planilhas de dados com gráficos mostrando curvas de capacidade versus taxa C. A taxa C também é usada como uma classificação em baterias para indicar a corrente máxima que uma bateria pode fornecer com segurança em um circuito. Os padrões para baterias recarregáveis geralmente classificam a capacidade e os ciclos de carga em um tempo de descarga de 4 horas (0,25 °C), 8 horas (0,125 °C) ou mais. Tipos destinados a propósitos especiais, como em uma fonte de alimentação ininterrupta de computador , podem ser classificados pelos fabricantes para períodos de descarga muito inferiores a uma hora (1C), mas podem sofrer com vida útil limitada.

Em 2009, o fosfato de ferro e lítio experimental (LiFePO4) a tecnologia de bateria forneceu o carregamento e entrega de energia mais rápidos, descarregando toda a sua energia em uma carga em 10 a 20 segundos. Em 2024, um protótipo de bateria para carros elétricos que poderia carregar de 10% a 80% em cinco minutos foi demonstrado, e uma empresa chinesa afirmou que as baterias de carro que ela havia introduzido carregavam de 10% a 80% em 10,5 minutos - as baterias mais rápidas disponíveis - em comparação com os 15 minutos da Tesla para meia carga.

LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO

A legislação sobre baterias elétricas inclui tópicos como descarte seguro e reciclagem.

Nos Estados Unidos, a Lei de Gestão de Baterias Recarregáveis e Contendo Mercúrio de 1996 proibiu a venda de baterias contendo mercúrio, promulgou requisitos uniformes de rotulagem para baterias recarregáveis e exigiu que as baterias recarregáveis fossem facilmente removíveis. A Califórnia e a cidade de Nova York proíbem o descarte de baterias recarregáveis em resíduos sólidos. A indústria de baterias recarregáveis opera programas nacionais de reciclagem nos Estados Unidos e Canadá, com pontos de entrega em varejistas locais.

A Diretiva de Baterias da União Europeia tem requisitos semelhantes, além de exigir o aumento da reciclagem de baterias e promover a pesquisa sobre métodos aprimorados de reciclagem de baterias. De acordo com esta diretiva, todas as baterias a serem vendidas na UE devem ser marcadas com o "símbolo de coleta" (uma lixeira com rodas riscada). Este deve cobrir pelo menos 3% da superfície das baterias prismáticas e 1,5% da superfície das baterias cilíndricas. Todas as embalagens devem ser marcadas da mesma forma.

Em resposta a acidentes e falhas relatados, ocasionalmente ignição ou explosão, os recalls de dispositivos que usam baterias de íon-lítio tornaram-se mais comuns nos últimos anos.

Em 9 de dezembro de 2022, o Parlamento Europeu chegou a um acordo para obrigar, a partir de 2026, os fabricantes a projetar todos os aparelhos elétricos vendidos na UE (e não usados predominantemente em condições de humidade) de modo que os consumidores possam remover e substituir facilmente as baterias.

HISTÓRIA

Invenção: A partir de meados do século XVIII, antes mesmo da existência de baterias, os experimentadores usavam jarras de Leyden para armazenar carga elétrica. Como uma forma primitiva de capacitor, as jarras de Leyden, diferentemente das células eletroquímicas, armazenavam sua carga fisicamente e a liberavam de uma só vez. Muitos experimentadores passaram a conectar várias jarras de Leyden para criar uma carga mais forte, e um deles, o inventor colonial americano Benjamin Franklin , pode ter sido o primeiro a chamar seu agrupamento de "bateria elétrica", um trocadilho com o termo militar para armas que funcionam juntas.

Com base em algumas descobertas de Luigi Galvani , Alessandro Volta , um amigo e colega cientista, acreditava que os fenômenos elétricos observados eram causados por dois metais diferentes unidos por um intermediário úmido. Ele verificou essa hipótese por meio de experimentos e publicou os resultados em 1791. Em 1800, Volta inventou a primeira bateria verdadeira, armazenando e liberando uma carga por meio de uma reação química em vez de fisicamente, que veio a ser conhecida como pilha voltaica . A pilha voltaica consistia em pares de discos de cobre e zinco empilhados um sobre o outro, separados por uma camada de pano ou papelão embebido em salmoura (ou seja, o eletrólito). Ao contrário da garrafa de Leyden , a pilha voltaica produzia eletricidade contínua e corrente estável e perdia pouca carga ao longo do tempo quando não estava em uso, embora seus primeiros modelos não pudessem produzir uma voltagem forte o suficiente para produzir faíscas. Ele experimentou com vários metais e descobriu que o zinco e a prata deram os melhores resultados.

Volta acreditava que a corrente era o resultado do simples contato de dois materiais diferentes – uma teoria científica obsoleta conhecida como tensão de contato – e não o resultado de reações químicas. Consequentemente, ele considerava a corrosão das placas de zinco uma falha não relacionada que talvez pudesse ser corrigida alterando-se os materiais de alguma forma. No entanto, nenhum cientista jamais conseguiu evitar essa corrosão. De fato, observou-se que a corrosão era mais rápida quando uma corrente mais alta era aplicada. Isso sugeria que a corrosão era, na verdade, essencial à capacidade da bateria de produzir corrente. Isso, em parte, levou à rejeição da teoria da tensão de contato de Volta em favor da teoria eletroquímica. As ilustrações de Volta de sua Coroa de Copas e da pilha voltaica apresentam discos metálicos extras, agora conhecidos por serem desnecessários, tanto na parte superior quanto na inferior. A figura associada a esta seção, da pilha voltaica de zinco-cobre, tem o design moderno, uma indicação de que a "tensão de contato" não é a fonte da força eletromotriz da pilha voltaica.

Os modelos de pilha originais de Volta tinham algumas falhas técnicas, uma delas envolvendo o vazamento de eletrólito e causando curtos-circuitos devido ao peso dos discos comprimindo o pano embebido em salmoura. Um escocês chamado William Cruickshank resolveu esse problema colocando os elementos horizontalmente em uma caixa em vez de empilhá-los. Isso era conhecido como bateria de calha. O próprio Volta inventou uma variante que consistia em uma corrente de copos cheios de uma solução salina, ligados entre si por arcos metálicos mergulhados no líquido. Isso era conhecido como Coroa de Copos. Esses arcos eram feitos de dois metais diferentes (por exemplo, zinco e cobre) soldados juntos. Este modelo também provou ser mais eficiente do que suas pilhas originais, embora não tenha se mostrado tão popular.

Outro problema com as baterias de Volta era a curta duração da bateria (uma hora no máximo), que era causada por dois fenômenos. O primeiro era que a corrente produzida eletrolisava a solução eletrolítica, resultando na formação de uma película de bolhas de hidrogênio no cobre, o que aumentava constantemente a resistência interna da bateria (este efeito, chamado polarização, é neutralizado em células modernas por medidas adicionais). O outro era um fenômeno chamado ação local , em que pequenos curtos-circuitos se formavam em torno de impurezas no zinco, causando sua degradação. O último problema foi resolvido em 1835 pelo inventor inglês William Sturgeon , que descobriu que o zinco amalgamado, cuja superfície havia sido tratada com algum mercúrio , não sofria de ação local.

Apesar de suas falhas, as baterias de Volta fornecem uma corrente mais constante do que as garrafas de Leyden e possibilitaram muitos novos experimentos e descobertas, como a primeira eletrólise da água pelo cirurgião inglês Anthony Carlisle e pelo químico inglês William Nicholson.

Primeiras baterias práticas - Célula de Daniell: Um professor de química inglês chamado John Frederic Daniell encontrou uma maneira de resolver o problema das bolhas de hidrogênio na Pilha Voltaica usando um segundo eletrólito para consumir o hidrogênio produzido pelo primeiro. Em 1836, ele inventou a pilha de Daniell, que consiste em um pote de cobre preenchido com uma solução de sulfato de cobre , no qual está imerso um recipiente de barro não vitrificado preenchido com ácido sulfúrico e um eletrodo de zinco. A barreira de barro é porosa, o que permite a passagem de íons, mas impede que as soluções se misturem.

A célula de Daniell representou um grande avanço em relação à tecnologia existente nos primórdios do desenvolvimento de baterias e foi a primeira fonte prática de eletricidade. Ela fornece uma corrente mais longa e confiável do que a célula voltaica. Também é mais segura e menos corrosiva. Possui uma tensão operacional de aproximadamente 1,1 volts. Logo se tornou o padrão da indústria, especialmente com as novas redes telegráficas.

A pilha de Daniell também foi usada como o primeiro padrão de trabalho para definição do volt, que é a unidade de força eletromotriz.

célula de pássaro: Uma versão da célula de Daniell foi inventada em 1837 pelo médico do Guy's Hospital, Golding Bird, que utilizou uma barreira de gesso para manter as soluções separadas. Os experimentos de Bird com essa célula foram de grande importância para a nova disciplina da eletrometalurgia .

Célula de vaso porosa: A versão em vaso poroso da célula de Daniell foi inventada por John Dancer, um fabricante de instrumentos de Liverpool, em 1838. Consiste em um ânodo central de zinco mergulhado em um vaso poroso de barro contendo uma solução de sulfato de zinco. O vaso poroso, por sua vez, é imerso em uma solução de sulfato de cobre contida em uma lata de cobre, que atua como cátodo da célula. O uso de uma barreira porosa permite a passagem de íons, mas impede que as soluções se misturem.

Célula de gravidade: Na década de 1860, um francês chamado Callaud inventou uma variante da célula de Daniell, chamada célula gravitacional. Essa versão mais simples dispensava a barreira porosa. Isso reduzia a resistência interna do sistema e, assim, a bateria produzia uma corrente mais forte. Rapidamente se tornou a bateria preferida das redes telegráficas americana e britânica, sendo amplamente utilizada até a década de 1950.

A célula de gravidade consiste em um recipiente de vidro com um cátodo de cobre na parte inferior e um ânodo de zinco suspenso sob a borda. Cristais de sulfato de cobre são espalhados ao redor do cátodo e, em seguida, o recipiente é preenchido com água destilada. À medida que a corrente é conduzida, uma camada de solução de sulfato de zinco se forma na parte superior, ao redor do ânodo. Essa camada superior é mantida separada da camada inferior de sulfato de cobre por sua menor densidade e pela polaridade da célula.

A camada de sulfato de zinco é transparente, em contraste com a camada de sulfato de cobre azul-escuro, o que permite ao técnico medir a vida útil da bateria com um simples olhar. Por outro lado, essa configuração significa que a bateria só pode ser usada em um aparelho fixo, caso contrário, as soluções se misturam ou vazam. Outra desvantagem é que é necessário um fluxo constante de corrente para evitar que as duas soluções se misturem por difusão, tornando-a inadequada para uso intermitente.

Célula de Poggendorff: O cientista alemão Johann Christian Poggendorff superou os problemas com a separação do eletrólito e do despolarizador usando um pote de barro poroso em 1842. Na célula de Poggendorff, às vezes chamada de célula de Grenet devido aos trabalhos de Eugene Grenet por volta de 1859, o eletrólito é ácido sulfúrico diluído e o despolarizador é ácido crômico. Os dois ácidos são fisicamente misturados, eliminando o pote poroso. O eletrodo positivo (cátodo) são duas placas de carbono, com uma placa de zinco (negativa ou ânodo) posicionada entre elas. Devido à tendência da mistura de ácidos de reagir com o zinco, um mecanismo é fornecido para elevar o eletrodo de zinco para longe dos ácidos.

A célula fornece 1,9 volts. Foi popular entre os experimentadores por muitos anos devido à sua voltagem relativamente alta, maior capacidade de produzir uma corrente constante e ausência de fumaça, mas a relativa fragilidade de seu fino invólucro de vidro e a necessidade de levantar a placa de zinco quando a célula não estava em uso acabaram por fazê-la cair em desuso. A célula também era conhecida como "célula de ácido crômico", mas principalmente como "célula de bicromato". Este último nome veio da prática de produzir ácido crômico pela adição de ácido sulfúrico ao dicromato de potássio, mesmo que a célula em si não contenha dicromato.

A célula de Fuller foi desenvolvida a partir da célula de Poggendorff. Embora a química seja basicamente a mesma, os dois ácidos são novamente separados por um recipiente poroso e o zinco é tratado com mercúrio para formar um amálgama.

Célula Grove: O galês William Robert Grove inventou a célula de Grove em 1839. Ela consiste em um ânodo de zinco imerso em ácido sulfúrico e um cátodo de platina imerso em ácido nítrico , separados por cerâmica porosa. A célula de Grove fornece uma alta corrente e quase o dobro da voltagem da célula de Daniell, o que a tornou a célula preferida das redes telegráficas americanas por um tempo. No entanto, ela emite vapores tóxicos de óxido nítrico quando operada. A voltagem também cai drasticamente à medida que a carga diminui, o que se tornou um problema à medida que as redes telegráficas se tornaram mais complexas. A platina era e ainda é muito cara.

Célula Dun: Alfred Dun 1885, ácido nitromuriático ( água regis ) – ferro e carbono:

“No novo elemento, podem ser usadas vantajosamente como líquido excitante, no primeiro caso, soluções que, em condições concentradas, tenham grande poder despolarizante, que efetuem toda a despolarização quimicamente, sem necessitar do expediente mecânico de aumento da superfície de carbono. É preferível usar ferro como eletrodo positivo e, como líquido excitante, ácido nitromuriático ( aqua regis ), a mistura consistindo de ácidos muriático e nítrico. O ácido nitromuriático, como explicado acima, serve para preencher ambas as células. Para as células de carbono, é usado forte ou muito levemente diluído, mas para as outras células muito diluído (cerca de um vigésimo, ou no máximo um décimo). O elemento contendo em uma célula carbono e ácido nitromuriático concentrado e na outra célula ferro e ácido nitromuriático diluído permanece constante por pelo menos vinte horas quando empregado para iluminação elétrica incandescente”.

— Especificações e Desenhos de Patentes Relativas à Eletricidade ... , Volume 34

Pilhas recarregáveis e pilhas secas - Chumbo-ácido: Até este ponto, todas as baterias existentes seriam permanentemente drenadas quando todos os seus reagentes químicos fossem gastos. Em 1859, Gaston Planté inventou a bateria de chumbo-ácido, a primeira bateria que poderia ser recarregada passando uma corrente reversa através dela. Uma célula de chumbo-ácido consiste em um ânodo de chumbo e um cátodo de dióxido de chumbo imersos em ácido sulfúrico. Ambos os eletrodos reagem com o ácido para produzir sulfato de chumbo , mas a reação no ânodo de chumbo libera elétrons enquanto a reação no dióxido de chumbo os consome, produzindo assim uma corrente. Essas reações químicas podem ser revertidas passando uma corrente reversa através da bateria, recarregando-a.

O primeiro modelo de Planté consistia em duas folhas de chumbo separadas por tiras de borracha e enroladas em espiral. Suas baterias foram usadas pela primeira vez para alimentar as luzes dos vagões de trem enquanto parados em uma estação. Em 1881, Camille Alphonse Faure inventou uma versão melhorada que consiste em uma treliça de chumbo na qual é pressionada uma pasta de óxido de chumbo, formando uma placa. Várias placas podem ser empilhadas para maior desempenho. Este projeto é mais fácil de produzir em massa.

Comparada a outras baterias, a da Planté é bastante pesada e volumosa para a quantidade de energia que pode armazenar. No entanto, ela pode produzir correntes notavelmente altas em surtos, pois possui resistência interna muito baixa, o que significa que uma única bateria pode ser usada para alimentar vários circuitos.

A bateria de chumbo-ácido ainda é usada hoje em dia em automóveis e outras aplicações onde o peso não é um fator importante. O princípio básico não mudou desde 1859. No início da década de 1930, um eletrólito em gel (em vez de um líquido) produzido pela adição de sílica a uma célula carregada era usado na bateria de longa duração de rádios portáteis de válvulas . Na década de 1970, versões "seladas" tornaram-se comuns (comumente conhecidas como " célula de gel " ou " SLA "), permitindo que a bateria fosse usada em diferentes posições sem falhas ou vazamentos.

Hoje, as células são classificadas como "primárias" se produzem corrente apenas até que seus reagentes químicos se esgotem, e "secundárias" se as reações químicas podem ser revertidas pela recarga da célula. A célula de chumbo-ácido foi a primeira célula "secundária".

Célula de Leclanché: Em 1866, Georges Leclanché inventou uma bateria que consiste em um ânodo de zinco e um cátodo de dióxido de manganês envoltos em um material poroso, mergulhados em um frasco de solução de cloreto de amônio. O cátodo de dióxido de manganês também possui um pouco de carbono misturado, o que melhora a condutividade e a absorção.  Ela fornecia uma voltagem de 1,4 volts. Essa célula obteve sucesso muito rápido em telegrafia, sinalização e trabalho com campainhas elétricas.

A forma de pilha seca era usada para alimentar os primeiros telefones — geralmente a partir de uma caixa de madeira adjacente, fixada para acomodar baterias, antes que os telefones pudessem obter energia da própria linha telefônica. A pilha de Leclanché não consegue fornecer corrente contínua por muito tempo. Em conversas longas, a bateria descarregava, tornando a conversa inaudível. Isso ocorre porque certas reações químicas na pilha aumentam a resistência interna e, portanto, diminuem a voltagem.

Célula de zinco-carbono, a primeira célula seca: Muitos experimentadores tentaram imobilizar o eletrólito de uma célula eletroquímica para torná-la mais conveniente de usar. A pilha Zamboni de 1812 é uma bateria seca de alta tensão, mas capaz de fornecer apenas correntes mínimas. Vários experimentos foram feitos com celulose, serragem , fibra de vidro , fibras de amianto e gelatina.

Em 1886, Carl Gassner obteve uma patente alemã sobre uma variante da célula de Leclanché, que passou a ser conhecida como célula seca porque não possui um eletrólito líquido livre. Em vez disso, o cloreto de amônio é misturado com gesso para criar uma pasta, com uma pequena quantidade de cloreto de zinco adicionada para estender a vida útil. O cátodo de dióxido de manganês é mergulhado nessa pasta e ambos são selados em uma capa de zinco, que também atua como ânodo. Em novembro de 1887, ele obteve a patente americana 373.064 para o mesmo dispositivo.

Ao contrário das pilhas úmidas anteriores, a pilha seca de Gassner é mais sólida, não requer manutenção, não derrama e pode ser usada em qualquer orientação. Ela fornece um potencial de 1,5 volts. O primeiro modelo produzido em massa foi a pilha seca Columbia, comercializada pela primeira vez pela National Carbon Company em 1896. O NCC aprimorou o modelo de Gassner substituindo o gesso de Paris por papelão enrolado , uma inovação que deixou mais espaço para o cátodo e tornou a bateria mais fácil de montar. Foi a primeira bateria conveniente para as massas e tornou os dispositivos elétricos portáteis práticos, e levou diretamente à invenção da lanterna .

A bateria de zinco-carbono (como ficou conhecida) ainda é fabricada hoje.

Paralelamente, em 1887, Wilhelm Hellesen desenvolveu seu próprio projeto de célula seca. Afirma-se que o projeto de Hellesen precedeu o de Gassner.

Em 1887, uma bateria seca foi desenvolvida por Sakizō Yai (屋井 先蔵) do Japão, então patenteada em 1892. Em 1893, a bateria seca de Sakizō Yai foi exibida na Exposição Colombiana Mundial e atraiu considerável atenção internacional.

NiCd, a primeira bateria alcalina: Em 1899, um cientista sueco chamado Waldemar Jungner inventou a bateria de níquel-cádmio, uma bateria recarregável que possui eletrodos de níquel e cádmio em uma solução de hidróxido de potássio ; a primeira bateria a utilizar um eletrólito alcalino . Foi comercializada na Suécia em 1910 e chegou aos Estados Unidos em 1946. Os primeiros modelos eram robustos e tinham densidade de energia significativamente melhor do que as baterias de chumbo-ácido, mas eram muito mais caros.

Século XX:

  • Tamanho D 1898
  • Tamanho AA 1907
  • Tamanho AAA 1911
  • Tamanho 9V 1956
Waldemar Jungner patenteou uma bateria de níquel-ferro em 1899, no mesmo ano de sua patente de bateria de Ni-Cad, mas descobriu que ela era inferior à sua contraparte de cádmio e, como consequência, nunca se preocupou em desenvolvê-la. Ela produzia muito mais gás hidrogênio ao ser carregada, o que significa que não podia ser selada, e o processo de carregamento era menos eficiente (era, no entanto, mais barato).

Vendo uma maneira de lucrar no já competitivo mercado de baterias de chumbo-ácido, Thomas Edison trabalhou na década de 1890 no desenvolvimento de uma bateria alcalina para a qual poderia obter uma patente. Edison pensou que, se produzisse uma bateria leve e durável, os carros elétricos se tornariam o padrão, com sua empresa como principal fornecedora de baterias. Após muitos experimentos, e provavelmente tomando emprestado o design de Jungner, ele patenteou uma bateria alcalina de níquel-ferro em 1901. No entanto, os clientes descobriram que seu primeiro modelo de bateria alcalina de níquel-ferro era propenso a vazamentos, levando a uma curta vida útil da bateria, e também não superou a célula de chumbo-ácido por muito. Embora Edison tenha conseguido produzir um modelo mais confiável e potente sete anos depois, nessa época o barato e confiável Modelo T da Ford havia tornado os carros com motor a gasolina o padrão. No entanto, a bateria de Edison obteve grande sucesso em outras aplicações, como veículos ferroviários elétricos e diesel-elétricos, fornecendo energia de reserva para sinais de cruzamento ferroviário ou para fornecer energia para as lâmpadas usadas em minas.

Pilhas alcalinas comuns: Até o final da década de 1950, a bateria de zinco-carbono continuou a ser uma bateria de célula primária popular, mas sua vida útil relativamente baixa prejudicou as vendas. O engenheiro canadense Lewis Urry, trabalhando para a Union Carbide, primeiro na National Carbon Co. em Ontário e, em 1955, no National Carbon Company Parma Research Laboratory em Cleveland , Ohio , foi encarregado de encontrar uma maneira de estender a vida útil das baterias de zinco-carbono. Com base no trabalho anterior de Edison, Urry decidiu que as baterias alcalinas eram mais promissoras. Até então, baterias alcalinas de maior duração eram inviavelmente caras. A bateria de Urry consiste em um cátodo de dióxido de manganês e um ânodo de zinco em pó com um eletrólito alcalino. O uso de zinco em pó dá ao ânodo uma área de superfície maior. Essas baterias foram colocadas no mercado em 1959.

Níquel-hidrogênio e níquel-hidreto metálico: A bateria de níquel-hidrogênio entrou no mercado como um subsistema de armazenamento de energia para satélites de comunicação comerciais.

As primeiras baterias de níquel-hidreto metálico (NiMH) de consumo para aplicações menores apareceram no mercado em 1989 como uma variação da bateria de níquel-hidrogênio da década de 1970. As baterias NiMH tendem a ter uma vida útil mais longa do que as baterias NiCd (e sua vida útil continua a aumentar à medida que os fabricantes experimentam novas ligas) e, como o cádmio é tóxico, as baterias NiMH são menos prejudiciais ao meio ambiente.

O lítio é o metal alcalino com menor densidade e com o maior potencial eletroquímico e relação energia-peso . O baixo peso atômico e o pequeno tamanho de seus íons também aceleram sua difusão, provavelmente tornando-o um material ideal para baterias. A experimentação com baterias de lítio começou em 1912 com o físico-químico americano Gilbert N. Lewis , mas as baterias de lítio comerciais não chegaram ao mercado até a década de 1970 na forma da bateria de íons de lítio. Células primárias de lítio de três volts, como o tipo CR123A e células-botão de três volts, ainda são amplamente utilizadas, especialmente em câmeras e dispositivos muito pequenos.

Três desenvolvimentos importantes em relação às baterias de lítio ocorreram na década de 1980. Em 1980, um químico americano, John B. Goodenough , descobriu o cátodo LiCoO 2 ( óxido de lítio-cobalto ) (terminal positivo) e um cientista pesquisador marroquino, Rachid Yazami , descobriu o ânodo de grafite (terminal negativo) com o eletrólito sólido. Em 1981, os químicos japoneses Tokio Yamabe e Shizukuni Yata descobriram um novo nano-carbonacious-PAS (poliaceno) e descobriram que era muito eficaz para o ânodo no eletrólito líquido convencional. Isso levou uma equipe de pesquisa gerenciada por Akira Yoshino da Asahi Chemical , Japão, a construir o primeiro protótipo de bateria de íons de lítio em 1985, uma versão recarregável e mais estável da bateria de lítio; A Sony comercializou a bateria de íons de lítio em 1991. Em 2019, John Goodenough, Stanley Whittingham e Akira Yoshino receberam o Prêmio Nobel de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio.

Em 1997, a bateria de polímero de lítio foi lançada pela Sony e Asahi Kasei. Essas baterias mantêm seu eletrólito em um composto de polímero sólido em vez de um solvente líquido, e os eletrodos e separadores são laminados uns aos outros. A última diferença permite que a bateria seja encapsulada em um invólucro flexível em vez de um invólucro de metal rígido, o que significa que tais baterias podem ser moldadas especificamente para se adaptarem a um dispositivo específico. Essa vantagem favoreceu as baterias de polímero de lítio no design de dispositivos eletrônicos portáteis, como telefones celulares e assistentes digitais pessoais , e de aeronaves controladas por rádio , pois tais baterias permitem um design mais flexível e compacto. Elas geralmente têm uma densidade de energia menor do que as baterias de íons de lítio normais.

Os altos custos e as preocupações com a extração de minerais associados à química do lítio renovaram o interesse no desenvolvimento de baterias de íons de sódio, com os primeiros lançamentos de produtos para veículos elétricos em 2023.

Baterias de estado sólido: Em 2024, as baterias de estado sólido representam um salto tecnológico significativo, oferecendo inúmeras vantagens em relação às baterias tradicionais de íons de lítio. Ao contrário das baterias de íons de lítio, que utilizam eletrólitos líquidos ou em gel, as baterias de estado sólido utilizam eletrólitos sólidos. Essa diferença fundamental aumenta a segurança, pois os eletrólitos sólidos têm menor probabilidade de pegar fogo ou vazar. As baterias de estado sólido também podem atingir densidades de energia mais altas, durando, portanto, mais do que as baterias tradicionais à base de lítio.

A indústria automotiva está bastante interessada nessa nova tecnologia, pois ela promete veículos mais seguros e eficientes. Empresas como Toyota, Ford e QuantumScape estão investindo pesado no desenvolvimento de baterias de estado sólido.

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