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domingo, 12 de outubro de 2025

NOSSA SENHORA APARECIDA (INVOCAÇÃO DA VIRGEM MARIA)

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  • TÍTULO: Rainha e Padroeira do Brasil e Generalíssima das Forças Armadas
  • INSTITUIÇÃO DA FESTA: 1717 (tradicional), 1980 (oficial)
  • VENERAÇÃO: Igreja Católica
  • SANTUÁRIO: Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Aparecida, São Paulo, Brasil
  • FESTA: 12 de outubro
  • Atribuições: manto azul, coroa
  • PATROCÍNIO: Brasil
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é uma das invocações de Maria, mãe de Jesus e a padroeira do Brasil.

Venerada na Igreja Católica, Nossa Senhora Aparecida é representada de pele negra por uma pequena imagem de terracota de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, atualmente alojada na Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 30 mil fiéis.

HISTÓRIA

Achado da imagem: Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no rio Paraíba do Sul, com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam para desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa.

Início da devoção: Durante os quinze anos seguintes, a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e houve relatos de milagres por aqueles que oravam diante da santa. A fama de seus poderes foi se espalhando por todas as regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, diziam que viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo tornou-se pequeno para abrigar tantos fiéis.

Assim, por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. A capela foi erguida com a ajuda do filho de Filipe Pedroso, que não aprovava o local escolhido, pois considerava mais cômodo para os fiéis uma região próxima ao povoado.

No dia 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, o então Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro I e sua comitiva, visitaram a capela e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Dom Pedro tinha novo compromisso público: visitar a então capela de Nossa Senhora Aparecida, hoje no município de Aparecida. Tratava-se de um importante ponto de peregrinação católica, pois o pequeno templo havia sido erguido justamente para abrigar a imagem da santa, encontrada ali na região em 1717 e, depois, proclamada padroeira do Brasil. Rezzutti conta que antigos relatos afirmam que Dom Pedro teria rezado na igrejinha e feito uma promessa: se tudo corresse bem, ele faria de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil independente. Na realidade, depois de se tornar imperador, Pedro I escolheu São Pedro de Alcântara como padroeiro. O número de fiéis não parava de aumentar e, em 1834, foi iniciada a construção de um templo maior, hoje Basílica Velha, sendo solenemente inaugurado e benzido em 8 de dezembro de 1888.

Coroa de ouro e o manto azul: Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente ornado.

Chegada dos missionários redentoristas: Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação canônica da imagem: A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do núncio apostólico, muitos bispos, o presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o papa concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida e indulgências para os romeiros que vão em peregrinação ao Santuário.

Instalação da basílica: No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 recebeu a relíquia de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Emancipação político-administrativa: Em 17 de dezembro de 1928, o arraial que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros emancipou-se politicamente de Guaratinguetá e se tornou um município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem à Nossa Senhora, cuja devoção fora responsável por sua criação.

Rainha e Padroeira do Brasil: Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do Papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904.

Pela Lei n.º 6 802, de 30 de junho de 1980, foi decretado oficialmente feriado o dia 12 de outubro, dedicando-se este dia à devoção. Também nesta lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

Generalíssima das Forças Armadas: Na ocasião das comemorações do tricentenário (1717-2017) do encontro da venerável imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a Virgem Maria foi homenageada com diversos títulos eclesiásticos e civis concedidos em reconhecimento.

Dentre os já mencionados acima, Rainha do Brasil, conferido em 1904 e o de Padroeira do Brasil, em 1931, junto a estes títulos une-se outro com especial destaque o de Generalíssima do Exército Brasileiro, contudo tratar-se de um título completamente civil e único na história do país, outorgado em 15 de agosto de 1967, cujo jubileu de ouro (50 anos) foi comemorado.

Em 17 de abril de 1965, uma comissão de militares de Belo Horizonte, encaminhou ao Reitor do Santuário de Aparecida o pedido de peregrinação nacional da imagem, em decorrência das comemorações dos 250 anos de seu encontro, a iniciar pela capital mineira Belo Horizonte. O pedido fora levado à Aparecida, em pergaminho, pelo comandante da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, tenente-coronel Antônio de Santa Cecília, o documento trazia os seguintes dizeres:

“O Povo Mineiro, interpretando o desejo de todo o Povo Brasileiro, vem, pela comissão abaixo relacionada, respeitosamente. Pedir a Vossa Eminência Reverendíssima e ao D.D. Conselho Administrativo da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, que se dignem conceder licença para que a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja levada em triunfante peregrinação às Capitais de todos os Estados do Brasil, sendo em Brasília aclamada Generalíssima das Gloriosas Forças Armadas Brasileiras”. 

— Segue-se a assinatura do então Presidente da República: Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

O pedido de peregrinação acabou não sendo atendido, o título de Generalíssima do Exército Brasileiro foi protelado e, assim, coube posteriormente ao então Presidente da República, Marechal Arthur da Costa e Silva, outorgar em 1967 o título, ato que aconteceu em Aparecida, durante as comemorações dos 250 anos do encontro da imagem, na ocasião em que foi entregue pelo legado pontifício, o Cardeal Amleto Cicognani, a Rosa de Ouro – alta condecoração pontifícia exclusiva a mulheres – oferecida pelo Papa Paulo VI, em 15 de agosto de 1967, sendo assim, a imagem de Nossa Senhora da Aparecida passou a contar com o reconhecimento civil conferido pela patente mais alta do Exército Brasileiro, sendo-lhe prestadas as devidas honras militares.

Em 12 de agosto de 2025, a Câmara dos Deputados do Brasil concedeu ao Arcanjo Miguel o título de Comandante Espiritual da Nação Brasileira, contando com a presença da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a qual teve seu posto renomeado para Generalíssima das Forças Armadas.

Rosa de Ouro: Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra rosa, em 2007, em decorrência da sua viagem apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção. Em 9 de outubro de 2017, o Papa Francisco concedeu a terceira rosa, em comemoração aos 300 anos da aparição da imagem.

Basílica de Nossa Senhora Aparecida: Houve necessidade de um local maior para os romeiros, assim, em 1955 iniciou-se a construção da Basílica Nova. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173 m de comprimento por 168 m de largura; as naves com 40 m e a cúpula com 70 m de altura.

Em 4 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus, e sagrando solenemente aquele grandioso monumento.

Centenário da coroação: No mês de maio de 2004, o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

PRIMEIROS MILAGRES

Em 1748, o padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é o município de Aparecida, quando escreveu uma crônica onde menciona a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.

Milagre das velas: Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, não conseguiu, pois elas acenderam por si mesmas. Este relato, provavelmente de 1733, é tido como um milagre de Nossa Senhora por seus devotos.

Caem as correntes: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração as correntes milagrosamente soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.

Cavaleiro e a marca da ferradura: Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada do templo (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro; após o fato, a marca da ferradura ficou cravada na pedra. O cavaleiro arrependido pediu perdão e tornou-se devoto.

A menina cega de nascença de Jaboticabal - SP: Por serem muito devotos de Nossa Senhora Aparecida, os membros da família Vaz, de Jaboticabal, rezavam e falavam muito sobre os acontecimentos referentes à Nossa Senhora Aparecida. O casal desta família tinha uma filha que era cega de nascença e que sempre ouvia atentamente o que falavam. A menina tinha uma vontade muito grande de ir à Igreja, uma viagem difícil para a época. Com muita dificuldade, mas com fé e perseverança, a família enfrentou os obstáculos e foi visitar a igreja que atualmente é a Matriz Basílica de Aparecida, a popular "Basílica Velha", em 1874. chegou às escadarias da Igreja, quando a menina exclamou: "Mãe, como é linda esta Igreja!". A partir daquele momento ela passou a enxergar normalmente.

O menino no rio: Em 1862, às margens do Rio Paraíba do Sul, residia a família de um jovem chamado Marcelino, que tinha apenas três anos de idade naquela época. Em um momento a bordo de um barco, infelizmente, o garoto acabou caindo nas águas turbulentas do Rio Paraíba. Diante dessa situação angustiante, sua mãe, Angélica, e sua irmã, Antônia, se ajoelharam em desespero e fizeram uma fervorosa súplica à Nossa Senhora, pedindo sua intervenção divina para evitar uma tragédia. O menino, que não sabia nadar e estava à mercê da forte correnteza, de repente, começou a flutuar sem se perder nas águas do rio. Esse fenômeno encheu seus corações pela intervenção divina que estavam testemunhando.

O homem e a onça: Manoel Barreto, um residente de Salto de Paranapanema, caçava catetos, uma presa frequentemente perseguida por onças. Depois de disparar dois tiros, encontrou-se em uma situação perigosa quando uma grande onça se aproximou. No entanto, ele se ajoelhou e invocou a proteção de Nossa Senhora Aparecida com fé genuína, fazendo com que a onça recuasse e o deixasse ileso. Em agradecimento, Manoel Barreto dedicou sua fotografia no altar-mor da Igreja Matriz, oferecendo donativos à santa. Esse evento, datado de aproximadamente 1824, foi imortalizado em uma pintura encomendada por Dom Joaquim de Monte Carmelo.

HISTÓRIA ANTES DO ACHADO

Muito se especula sobre a história da imagem de Nossa Senhora Aparecida antes de ser encontrada pelos pescadores, em especial os motivos pelos quais ela foi parar no leito do rio Paraíba do Sul.

Segundo o jornalista Rodrigo Alvarez, autor de Aparecida - A Biografia da Santa que Perdeu a Cabeça, Ficou Negra, Foi Roubada, Cobiçada pelos Políticos e Conquistou o Brasil, a imagem pertencia à capela Nossa Senhora do Rosário, então propriedade do capitão José Correia Leite, inaugurada em 1712. Por algum motivo, a imagem teria se acidentado e sido jogada no rio Paraíba do Sul, já que na cultura popular brasileira a preservação de objetos religiosos danificados dentro de casa, em especial os feitos de barro ou cerâmica, pode causar mau agouro. Outra hipótese, menos difundida, afirma que a imagem ficava exposta em uma capela do município de Roseira e teria sido arrastada por uma enchente, sofrendo danos pelo caminho.

Já de acordo com padre José Inácio de Medeiros, superior provincial dos padres redentoristas de São Paulo, a imagem ficou no leito do rio entre 50 e 70 anos. O sacerdote calculou o tempo de submersão considerando que ela foi esculpida na segunda metade do século XVII, pouco após seu término sido transportada ao Vale do Paraíba e logo submersa nas águas do rio devido a sua fragmentação. Com isso, teria ficado debaixo d'água por décadas.

DESCRIÇÃO DA IMAGEM

A imagem retirada das águas do rio Paraíba do Sul em 1717 mede trinta e seis centímetros de altura e é de terracota, ou seja, argila que após modelada é cozida num forno apropriado.[15] Representa a Imaculada Conceição.[29] Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram, acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita.[11] A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.[11] Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas do rio.[11] A cor de canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.[11][30]

Através de estudos estilísticos, alguns especialistas atribuíram a autoria da imagem ao frei Agostinho de Jesus,[31] um monge beneditino fundador de uma escola de santeiros muito influente e longeva, mas embora essa opinião tenha vindo a predominar,[32] não há um verdadeiro consenso, vários outros pesquisadores a atribuem a algum de seus muitos seguidores.[33][34][32][35] Os peritos que restauraram a estátua depois do atentado de 1978 que a destruiu declararam que é seguramente de autor ativo em São Paulo na primeira metade do século XVII, mas não indicaram um nome específico.[36] O Santuário Nacional de Aparecida não lhe dá um autor definitivo, mas reconhece a atribuição a frei Agostinho.

O motivo pelo qual a imagem se encontrava no fundo do rio Paraíba é que, durante o período colonial, as imagens sacras de terracota eram jogadas em rios ou enterradas quando quebradas.

A imagem foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), em 2012, sendo considerada como patrimônio do Estado de São Paulo.

ATENTADO À IMAGEM

Na tarde do dia 16 de maio de 1978, uma terça-feira, houve forte ventania em Aparecida. Durante a última Santa Missa do dia na atual Basílica velha, iniciada às 20h, já durante a distribuição da Sagrada Comunhão, às 20:10, ocorreu um blecaute de energia de aproximadamente 2 minutos de duração. Rogério Marcos de Oliveira, de 19 anos, aproveitou-se do blecaute, pulou subindo no nicho da imagem de Nossa Senhora Aparecida, quebrou o vidro protetor no terceiro golpe, pegou a imagem, gerando gritaria na igreja. Ao descer, a coroa ficou presa no vidro quebrado, depois caindo e sendo amassada. A cabeça da imagem desprendeu-se, caiu ao chão e estilhaçou-se em farelos. Eis que a luz retorna, e em meio ao tumulto, Rogério sai com o corpo da imagem, sendo alcançado na rua pelo guarda João Batista, que o puxa pelo braço. Não se sabe se pelo puxão ou desejo de destruí-la, deixa o corpo da imagem cair ao chão e empreende fuga nas ruas escuras de Aparecida. O jovem foi preso a pouco mais de um quilômetro da Basílica, perto do rio, sangrando com cortes na mão e no braço direitos. Foi levado à Santa Casa para tratamento, depois à delegacia e dois dias depois, a um sanatório, sem que se tenha registrado queixa contra ele.

Depois descobriu-se que Oliveira era um jovem da cidade de São José dos Campos, iconoclasta, de um grupo Protestante que havia sido exortado a destruir todas as imagens que pudesse. Tendo ido à paróquia de São José, bateu na imagem do santo com uma toalha. Tendo viajado para Aparecida, realizou o conhecido atentado.

Após a fuga, alguns tentaram correr para linchar o agressor, ao que o Padre Antônio Lino Rodrigues CSsR, na tentativa de acalmar os fiéis, grita que a imagem roubada era falsa. As freiras Êgide e Efigênia começaram a juntar os cacos, depois sendo ajudadas por fiéis presentes, sendo que, infelizmente, houve fragmentos levados a residências. Os padres tentaram manter a versão de que a imagem quebrada era falsa, mas o bispo de Aparecida, Dom Geraldo Penido, revelou no dia seguinte que era a verdadeira, mas ainda escondendo o fato da grande fragmentação da imagem.

Durante os próximos 33 anos, Rogério Marcos de Oliveira, que sempre carregaria o peso de ter sido “o louco que quebrou Aparecida”, conviveu com a esquizofrenia e com visões de anjos imaginários. Segundo o relato do jornalista Sérgio de Paula, passou o restante de sua vida em São José dos Campos graças à ajuda de parentes numa casa sem móveis, pois tinha medo de querer vendê-los para comprar drogas, usando um pedaço de carvão para desenhar demônios e santos nas paredes. Oliveira foi atropelado e morreu na via Dutra no fim de uma tarde de maio, em 2011, onde o motorista fugiu sem prestar socorro.

Restauração: Dada a importância da imagem, cogitou-se no Santuário colocar uma réplica em seu lugar como sendo a autêntica, tendo logo sido abandonada a ideia. O assunto da restauração foi discutido em diversas esferas da Igreja. O reitor do Santuário, Padre Izidro de Oliveira Santos CSsR telefonou ao Vaticano tentando encomendar a restauração ao prof. Deoclecio Redig de Campos, que havia feito, seis anos antes, a restauração da Pietà, de Michelangelo. Este sugeriu que o Pe. Izidro recorresse ao diretor do Masp, prof. Pietro Maria Bardi. Este encarregaria o serviço à artista plástica Maria Helena Chartuni, à época chefe do Departamento de Restauração do Masp. Em 28 de junho, os padres Izidro e Antônio foram ao Masp, onde entregaram uma caixa branca contendo os fragmentos a Bardi e Chartuni. Perguntaram se estes eram católicos, ao que confirmaram. Rezaram todos uma Ave-Maria para abençoar os trabalhos, e o prof. Bardi acompanhou os religiosos à saída. À imprensa, Pe. Izidro dizia que tinham quebrado a imagem e que a levariam ao Vaticano para restauração, fato desmentido somente às vésperas da restauração ter ficado pronta, o que permitiu sossego nos trabalhos.[5]

No segundo dia dos trabalhos, a sala de restauração do Masp foi isolada com cordas, ficava vigiada 24 horas por dia por seguranças e teve o segredo da fechadura trocado, de forma que apenas Chartuni, Bardi, um fotógrafo do Masp e os padres tinham acesso à sala. Inicialmente a artista classificou cuidadosamente as peças, que eram mais de 200, sendo 165 do corpo. Estudou a cola a ser usada, selecionando uma cola argentina à base de epóxi. Começou pelas peças maiores do manto, depois as mãos, que estavam intactas, e assim por diante. A cabeça foi a parte mais crítica, pois o lado direito fora ou esfacelado, transformando-se em pó, ou perdido, desaparecendo em fragmentos, na noite da tragédia. A artista não teve alternativa a não ser esculpir o que faltava do lado direito da face baseando-se no que vira no lado esquerdo e em réplicas que os padres a levaram. O trabalho efetuado produziu uma cabeça quase idêntica à original, distinguível apenas aos que muito conheciam os detalhes da imagem da Padroeira.[6]

Durante a conclusão parcial dos trabalhos, a imagem estava ainda muito feia. Chartuni discutiu certa vez com Pe. Izidro sobre a cor da imagem. Este queria que esta fosse levemente clareada, sobre o que aquela discordou, querendo manter a cor da imagem à altura do atentado. O reitor exigiu exames de raio-X na imagem para certificar-se de que foram preservados os fragmentos e o pino de alumínio que foram introduzidos no passado. Pe. Izidro, extraoficialmente, não esteve contente com o andamento dos trabalhos de restauração, tendo pedido demissão de seu cargo assim que a imagem retornou a Aparecida.

A restauração foi concluída em 31 de julho de 1978.

Retorno a Aparecida: A imagem retornou a Aparecida sobre um carro do Corpo de Bombeiros. Relata a artista, que esteve no carro dos bombeiros, que “foi um corredor humano que foi da Avenida Paulista até Aparecida, de um lado e do outro”. “Os caminhoneiros vinham do Rio de Janeiro e, quando viam a imagem, se ajoelhavam em cima das cargas e rezavam”.

A devolução da imagem a Aparecida ocorreu menos de duas semanas depois do falecimento do Papa Paulo VI, durante seu luto.

Danos posteriores: Menos de um ano depois, Padre Izidro, que esteve contrariado com como se procedeu a restauração, após ter renunciado mas antes de ter podido se retirar da reitoria do Santuário, subtraiu a imagem, deixando uma cópia no lugar, e a levou para se fazer um molde que a manchou consideravelmente. Então pintou-a com uma camada grossa de tinta automotiva e a devolveu. A restauradora foi novamente chamada às pressas. Retirou a tinta e a restaurou novamente. Dez anos mais tarde, novo evento de retirada de molde, que a encheu de manchas.

Manutenção: Após proposta de Maria Helena Chartuni de dar assistência gratuita à imagem enquanto vivesse, o então bispo de Aparecida, Dom Geraldo Morais Pereira, assinou documento atribuindo-lhe esta responsabilidade. A artista dá manutenção na imagem anualmente.

Repercussão: Por diversos dias, os eventos relativos ao atentado foram capa dos jornais de todo Brasil. O diário do santuário traz que os jornais traziam comentários “bons, maldosos, falsos, inventados e apimentados, explorando o assunto ao máximo”. O evento saiu das manchetes apenas com o início da Copa do Mundo na Argentina.

O Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, em artigo para o jornal Folha de S.Paulo, considerou a quebra da imagem como um sinal para o Brasil, que havia recentemente aprovado o Divórcio, como as aparições em Fátima, Portugal, foram um sinal para o mundo.

COROA COMEMORATIVA

Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista - AJORESP, com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.

O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.

CHUTE NA SANTA

Chute na santa é o termo pelo qual ficou conhecido e pelo qual a população brasileira se refere, ainda hoje, a um episódio controverso ocorrido no dia 12 de outubro de 1995. Sérgio Von Helder, ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, proferiu insultos verbais e físicos contra uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, à qual se dedicava o feriado do dia, durante o programa matutino O Despertar da Fé, transmitido pela Record. Von Helder protestava contra o caráter do feriado nacional de 12 de outubro (em que Nossa Senhora Aparecida tem como título padroeira do Brasil), refutando a validade da Lei 6.802/1980. O acontecimento provocou forte repercussão em grande parte da sociedade brasileira.

Antecedentes: Segundo o sociólogo Ricardo Mariano, o boom do interesse midiático pela Igreja Universal chegou ao seu ápice em 1995.[3]

Semanas antes do lançamento da minissérie nomeada Decadência, líderes da Igreja Universal do Reino de Deus, já acreditando que a obra pretendia os alvejar, atacavam a Rede Globo e a Igreja Católica, nos jornais e programas da RecordTV como o 25ª Hora. A acusação levantada era que no ponto de vista da Igreja Universal, havia uma afinidade entre as alas católicas e a emissora. Chegou-se a cogitar ingressar na Justiça contra a Rede Globo.

Em 7 de setembro de 1995, em resposta, com Decadência em fase de exibição, a Record exibiu o filme canadense de 1992 The Boys of St. Vincent, sobre o abuso psicológico e sexual infantil.[3] A Globo fez editorial na abertura da minissérie, declarando que "Decadência não pretende fazer crítica a nenhuma religião ou mesmo a qualquer um de seus representantes".

Catorze frases pronunciadas por Edir Macedo cinco anos antes, numa entrevista para uma revista de grande circulação, a Veja, foram proferidas pelo protagonista da trama, Dom Mariel.[3] Uma frase utilizada, por exemplo, foi: "O dinheiro pode ser usado para o bem ou para o mal".

A Rede Globo foi acusada pela RecordTV, em 14 de outubro de 2007 no programa jornalístico Domingo Espetacular, de utilizar declarações públicas do bispo em sua minissérie Decadência por meio do matéria produzida acerca da prisão de Edir Macedo em 1992 (controlador da Igreja Universal). As falas do personagem de Edson Celulari, um pastor evangélico corrupto e devasso, insinua às falas de Edir Macedo, o que supostamente sugeriria uma identificação entre ambos. O último capítulo da minissérie foi ao ar no dia 22 de setembro de 1995, 20 dias antes do episódio.

O episódio: Nos estúdios da Record de São Paulo, o pastor Sérgio Von Helder transmitia o programa evangelístico O Despertar da Fé, durante a madrugada, ao vivo para todo o Brasil. Uma vez que as igrejas protestantes consideram a utilização de imagens religiosas e a veneração aos santos, características da liturgia e culto católico, como idolatria,[6] o pastor Von Helder decidiu "criticá-la" no feriado do dia, que tem forte significado para os católicos, adquirindo uma grande imagem de Nossa Senhora Aparecida, desfechando socos e chutes à estátua. Dentre outros gestos e falas, chamou a imagem de "boneco feio, horrível e desgraçado".

“(...) nós estamos mostrando às pessoas que isso aqui não funciona, isso aqui não é santo coisa nenhuma (...) 500 reais - 5 salários mínimos - custa no supermercado essa imagem, e tem gente que compra!! Agora se você quiser uma santa mais barata, você encontra até por 100 [reais] (...) Será que Deus, o Criador do universo, pode ser comparado a um boneco desse, tão feio, tão horrível, tão desgraçado!?”

— Sérgio Von Helder, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, durante o programa O Despertar da Fé, exibido na madrugada de 12 de outubro de 1995

A reação: No dia seguinte à exibição do programa pela Rede Record, houve grande cobertura jornalística ao episódio, apresentando o fato como um ultraje deliberado à padroeira do Brasil, e por conseguinte, à fé católica, e como uma demonstração de intolerância religiosa por parte da Igreja Universal. Diversos jornais e revistas brasileiras, publicaram matéria ou nota a respeito, notadamente a Rede Globo.

O insulto à imagem de Nossa Senhora Aparecida provocou forte indignação nos católicos, mas também e em seguidores de outras religiões, inclusive evangélicas. Houve queixas na polícia e na justiça contra o pastor Von Helder. Promotores de Justiça e pessoas comuns acionaram judicialmente a Igreja Universal em vários fóruns, sob alegação de crimes como vilipêndio e desrespeito ao direito fundamental constitucional da liberdade de culto. Durante vários dias, as cenas dos chutes e os desdobramentos judiciais do caso ficaram nos noticiários.

Apesar do escândalo, clérigos católicos argumentam que teologicamente a discussão seria irrelevante, pois a imagem não foi consagrada por um religioso católico, permanecendo apenas uma peça de gesso, tendo o pastor comprado a imagem somente para agredi-la e atingir a fé católica. Da mesma forma, alguns católicos argumentam que o ato de intolerância de Von Helder foi uma má compreensão da crença católica, uma vez que as imagens cumprem a função de "meras fotografias (...), servindo para nos lembrarmos dos santos homens [e mulheres] do passado".

Condenação: No dia 30 de abril de 1997, Sérgio Von Helder foi condenado pelo juiz da 12ª Vara Criminal da cidade de São Paulo (SP), Ruy Alberto Leme Cavalheiro, a dois anos e dois meses de prisão por crimes de discriminação religiosa e vilipêndio a imagem. O juiz determinou que seja cumprida em regime semiaberto, por ser o réu primário. Por causa de sua primariedade, o juiz concedeu-lhe o benefício de apelar em liberdade. Com isso, somente se a decisão for confirmada em segunda instância o bispo será recolhido a colônia penal agrícola para cumprir a pena. A defesa ainda não foi intimada da sentença.

Quando a sentença foi proferida, Von Helder estava nos Estados Unidos, para onde foi transferido logo após o escândalo de agressão à imagem da santa. O ineditismo da matéria e a consequente ausência de jurisprudência, obrigou o juiz Leme Cavalheiro a intensas pesquisas para fundamentar a decisão, que tem 16 laudas datilografadas.

O caso também surpreendeu a justiça brasileira por seu ineditismo, com precedente semelhante somente num processo por discriminação política instaurado no Estado do Rio Grande do Sul pela acusação de pregar o nazismo.

O processo criminal ficou parado no Tribunal de Justiça de São Paulo, e Von Helder voltou a morar no Brasil em 1998. Foi promovido a coordenador da Igreja Universal nas regiões Norte e Nordeste e em agosto assumiu a direção geral da TV Itapoan em Salvador, Bahia.

No dia 10 de novembro de 1999, Von Helder foi condenado novamente, a dois anos de reclusão, com direito a suspensão condicional de pena, por incitar o preconceito religioso.

Hoje: Segundo o site UOL em 2009, a pena contra Von Helder acabou reduzida. Um dos crimes imputados a Von Helder, o vilipêndio, prescreveu. "A punição foi convertida em uma multa que hoje seria de uns R$ 2.000", calcula o juiz Cavalheiro, então desembargador no TJ-SP.

Sérgio Von Helder e sua família moraram nos Estados Unidos e continuava a trabalhar dentro da Igreja Universal. Von Helder esteve no país de forma legal, com visto de missionário, e atuou especialmente na região da Califórnia, junto a imigrantes espanhóis. O portal, filiado a Folha de S.Paulo, diz que ele jamais se arrependeu do chute na imagem.

O ex-pastor saiu definitivamente da instituição, auxiliando Ângelo Barbosa, também ex-bispo, a fundar a Igreja da Restauração. Atualmente ele não está congregado em nenhuma denominação.

CULTURA POPULAR

A telenovela A Padroeira, transmitida pela Rede Globo entre 18 de junho de 2001 e 23 de fevereiro de 2002, traz um retrato fictício da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida, contendo elementos do romance As Minas de Prata, escrito por José de Alencar em 1865 que, por sua vez, havia sido adaptado para o formato de telenovela em 1966 pela extinta Rede Excelsior.

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