TIGRE BRANCO (HERÓI DA MARVEL COMICS)

Keith Pollard.

• NOME COMPLETO: Hector Ayala
• NASCIMENTO: San Juan, Capital de Porto Rico
• CODINOMES: Tigre Blanco
• ALTURA: 6 pés (1,83 m)
• PESO: 190 libras (86,18 kg)
• CABELO: Preto
• OLHOS: Castanhos
• ESPÉCIE: Humano Masculino Heterossexual empoderado com o Amuleto do Tigre Branco
• FAMÍLIA:
• Avó sem nome
• Nestor Ayala (pai, falecido)
• Maria Ayala (mãe, falecida)
• Filippo Ayala (irmão, falecido)
• Awilda Ayala (irmã)
• Ava Ayala (irmã)
• Soledad Ayala (esposa)
• Angela Del Toro (sobrinha)
• Rei Del Toro (sobrinho)
• Marisol Del Toro (sobrinha)
• cunhado sem nome
• OCUPAÇÃO: Estudante e combatente do crime
• AFILIAÇÃO: Associado dos Filhos do Tigre, anteriormente Defensores por um Dia
• STATUS: Porto-riquenho, americano, Morto, Casado, Identidade Pública
• CRIADOR(ES): Bill Mantlo, Yvette Perez e George Pérez
• PRIMEIRA APARIÇÃO: Deadly Hands of Kung Fu #19 (10 de dezembro de 1975)

Tigre Branco (em inglês: White Tiger™ Hector Ayala) é um personagem fictício que aparece nos quadrinhos americanos publicados pela Marvel Comics. O personagem é o primeiro a usar o nome Tigre Branco e foi criado por Bill Mantlo e George Pérez. Um porto-riquenho, Tigre Branco foi o primeiro personagem principal latino-americano na história dos quadrinhos americanos e o primeiro super-herói hispânico da Marvel.

CURIOSIDADES

1. Quando Ayala foi morto, ele pareceu considerar a rendição antes de levantar uma arma roubada. Seu comportamento poderia ser interpretado como suicídio por provocação policial.
2. Os Tigres Brancos dos clãs Ayala e del Toro não têm relação com a Tigresa Branca do Alto Evolucionário (uma mulher-tigre artificialmente evoluída que voluntariamente retomou sua forma animal original após um período com os Heróis de Aluguel) e o vigilante urbano Kevin "Kasper" Cole, também conhecido como Tigre Branco, um acólito do Culto da Pantera e um protegido do Pantera Negra.

PODERES E HABILIDADES

• Força Aprimorada
• Velocidade aprimorada  
• Durabilidade Aprimorada
• Agilidade aprimorada
• Resistência aprimorada
• Cura Acelerada
• Sentidos Aprimorados
• Artes Marciais
• Bilíngue (Inglês e Espanhol)

CARACTERIZAÇÃO

Aparência: Quando encontrou os amuletos, Hector parecia ser um jovem de cerca de 17 anos. Sua voz e linguagem corporal são marcadamente diferentes quando ele é o Tigre do que quando é o Hector. Seu estilo de acrobacias e artes marciais é reconhecidamente de K'un-Lunese.

Na década de 1970, Ayala costumava usar um suéter com a inscrição "Libertad para Puerto Rico" (Liberdade para Porto Rico).

As histórias do Tigre Branco estão entre os primeiros trabalhos do artista George Pérez. Ele baseou o rosto de Hector no de seu irmão e o da mãe de Hector no seu próprio.

Personalidade: Hector Ayala era originalmente um jovem bem-intencionado, que tentava agradar sua mãe e sua irmã mais velha. Ele não era muito inteligente nem ambicioso, em parte porque sua mãe e irmã insistiam que ele seguisse o que elas consideravam o caminho normal para os porto-riquenhos. Ou seja, manter um perfil discreto, ficar longe de problemas e ter algum emprego comum da classe trabalhadora para garantir o sustento da família.

Eles temiam que ele se metesse em encrenca como seu irmão Filippo, mas Hector sabia o suficiente para não se viciar em narcóticos.

Suas transformações no Tigre Branco inicialmente o dominavam como um lobisomem. Ele não conseguia controlar suas metamorfoses nem as ações do Tigre, que tinha sua própria personalidade e objetivos, e mal se lembrava do que havia acontecido enquanto era o Tigre.

O objetivo do Tigre era ensinar às pessoas que viviam nas favelas a romper com o ciclo de violência e mostrar-lhes que essa não era a solução para seus problemas.

O Tigre — descrito nas legendas como uma “versão sublimada” de Hector — queria fazer a diferença. Isso contrastava fortemente com a mensagem familiar que lhe foi incutida, de que ele deveria passar despercebido por todos.

Em poucos dias, os dois começaram a se fundir, à medida que os eventos faziam com que Hector crescesse rapidamente e se tornasse o Tigre Branco, uma expressão mais completa de quem ele queria ser. Ainda assim, sempre haveria uma diferença entre o Tigre e Hector.

O Tigre Branco era mais decisivo que Hector e tinha um ar raivoso e direto. Lutava sem se conter, apesar de sua grande força. Chegava até a cogitar matar alguns oponentes. O Tigre lutava para derrubar gângsteres, bandidos e predadores, e tornar o bairro mais seguro para pessoas comuns e honestas como sua família.

Ser reconhecido como herói pelos latinos era importante tanto para o Tigre quanto para Hector. Ao contrário do Tigre, porém, Hector tinha uma vaga agenda política relacionada à consciência porto-riquenha, embora nunca tivesse tido a educação necessária para articulá-la, sendo apenas um desejo vago. O Tigre era mais movido por pensamentos de justiça e pelo desejo de punir assassinos.

Com o passar dos anos, Hector Ayala tornou-se mais maduro, focado e responsável. Um comentário de seu advogado sugere que ele continuou a trabalhar por boas causas. Permaneceu um homem simples e honesto. O veredicto absurdo e tendencioso em seu julgamento, após uma vida de boas ações, sacrifícios e defesa do próximo, finalmente o destruiu.

Nas histórias originais, Ayala falava uma mistura de espanhol e inglês, típica de histórias em quadrinhos, e cerca de metade de seus diálogos era em espanhol. Ele frequentemente fazia aquele truque, que não agradava aos leitores que não falavam espanhol, de dizer algo em espanhol e, em seguida, acrescentar algo equivalente em inglês como se fosse um pensamento posterior.

HISTÓRIA DE ORIGEM

Hector Ayala nasceu e cresceu em San Juan, Porto Rico. Em busca de novas oportunidades, sua família se mudou para Nova York, onde ele cursou o ensino superior na Empire State University. Estabelecendo-se no Spanish Harlem, ele, no entanto, sofreu com dificuldades financeiras que logo o afetaram, forçando-o a cometer pequenos crimes para sobreviver, apesar de ser um bom homem no fundo.

Sua vida deu uma guinada dramática quando ele se deparou com os Amuletos do Poder descartados do lado de fora da Escola de Kung Fu Filhos do Tigre. Depois que os Filhos do Tigre, Abe Brown, Bob Diamond e Lin Sun, se separaram, eles jogaram seus amuletos em um beco, onde Hector os encontrou. Instintivamente, ele os juntou em um único colar e o colocou, desencadeando uma poderosa transformação. As energias místicas dos amuletos percorreram seu corpo, concedendo-lhe força e agilidade renovadas, além de um traje distinto. Ele também teve visões dos Filhos do Tigre e imediatamente compreendeu sua nova identidade como o "Tigre Branco", marcando o início de sua jornada como herói.

HISTÓRIA DE CRIAÇÃO

Quando a decisão de fazer do Tigre Branco o personagem principal de Mãos Mortais do Kung Fu, com os Filhos dos Tigres como personagens secundários, foi tomada, Bill Mantlo pretendia retratar adequadamente as "favelas urbanas/cruéis" da cidade de Nova York. Acreditando que, por ser porto-riquenho, George Pérez tinha "conhecimento íntimo" da vida cotidiana no South Bronx durante a década de 1970, ele abordou o artista com uma proposta para criar um "personagem que refletisse essa realidade sombria". Devido ao estilo monocromático de Mãos Mortais do Kung Fu, o conceito inicial para o traje do Tigre Branco era simplesmente o traje do Homem-Aranha "sem nenhum detalhe". Com essa ideia, Pérez desenhou o aspecto visual do personagem, para a satisfação de ambos, pois foi considerado elegante e funcionava bem dentro das limitações da paleta de cores.

Arte conceitual. Todos os personagens da Marvel Comics e suas respectivas imagens são marcas registradas e direitos autorais © 1941-2025 Marvel Characters, Inc. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

O artista afirmou que Mantlo, com sua consciência social, "provavelmente estava mais ciente da importância de criar o primeiro super-herói latino" como protagonista e descreveu o processo de criação do Tigre Branco como "orgânico" devido à sua origem. Pérez nomeou o personagem em homenagem a alguns de seus "amigos da vizinhança", deu-lhe um rosto que lembrava seu irmão David e uma mãe baseada na sua própria. O artista ilustrou o ambiente do personagem com base em suas próprias experiências na periferia. O visual "simplificado" tinha como objetivo enfatizar a palavra "branco" e adaptá-la ao formato, mas Pérez mais tarde se arrependeu de não ter adicionado listras ao design. O conjunto de movimentos em suas ilustrações era composto por artes marciais "exageradas". Ao revisitar Ayala em 2021, Daniel José Older observou que não usaria itálico para as palavras "quando [a transição] entre espanhol e inglês fosse fluida". O autor baseou sua história em um ensaio que escreveu para o The New York Times intitulado "Incêndios de lixo pela liberdade: quando ativistas porto-riquenhos tomaram as ruas de Nova York".

HISTÓRIA DE PUBLICAÇÃO

O Tigre Branco apareceu pela primeira vez em Deadly Hands of Kung Fu #19 (dezembro de 1975). Após sua estreia, o personagem aparece posteriormente em The Deadly Hands of Kung Fu #20–24 (janeiro–maio de 1976), #26–27 (julho–agosto de 1976), #29–32 (outubro de 1976 – janeiro de 1977), The Spectacular Spider-Man #9–10 (agosto–setembro de 1977), Human Fly #8–9 (abril–maio de 1978), The Spectacular Spider-Man #18–21 (maio–agosto de 1978), The Defenders #62–64 (agosto–outubro de 1978), The Spectacular Spider-Man #22–23 (setembro–outubro de 1978), #25–26 (dezembro de 1978 – janeiro de 1979), #29–31 (abril–junho de 1979), #51–52. (Fevereiro–Março de 1981), Spidey Super Stories #57 (Março de 1982), Daredevil #38–40 (Dezembro de 2002 – Fevereiro de 2003) e Daredevil #69 (Março de 2005).

Deadly Hands of Kung Fu #19 Página 66. Todos os personagens da Marvel Comics e suas respectivas imagens são marcas registradas e direitos autorais © 1941-2025 Marvel Characters, Inc. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

O Tigre Branco recebeu uma entrada no Guia Oficial do Universo Marvel original nº 14. Ele apareceu como parte da entrada "Filhos do Tigre" no Guia Oficial do Universo Marvel Edição Deluxe nº 12. O Tigre Branco recebeu sua própria entrada no Guia Oficial do Universo Marvel Edição Master nº 11. Ayala é apresentado na edição especial Marvel's Voices: Comunidades nº 1 (outubro de 2021) em uma história intitulada "Pa'lante Juntos", enquanto seu legado é explorado mais a fundo em outra história com Ava chamada "Legados". Ele reaparece em Marvel's Voices: Community Vol. 2 nº 1 (setembro de 2022) como um personagem de flashback em "Secret Savior".

Post nº 588