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Dequinha posa com a camisa do Rubro-Negro. Foto: Reprodução/Revista do Esporte. |
- NOME COMPLETO: José Mendonça dos Santos
- NASCIMENTO: 19 de março de 1929; Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
- FALECIMENTO: 23 de julho de 1997 (68 anos); Aracaju, Sergipe, Brasil
- PSEUDÔNIMOS: Dequinha
- POSIÇÃO: ex-Volante e ex-Treinador
- ALTURA: 1,76 m
José Mendonça dos Santos, conhecido como Dequinha, (1929 — 1997), foi um futebolista brasileiro que atuou como volante. Revelado pelo Atlético de Mossoró, jogou a maior parte de sua carreira no Flamengo, onde foi ídolo e é considerado um dos maiores da história do clube na posição. Defendeu também, antes do clube carioca, o Potiguar, o ABC e o América-PE, e depois o Botafogo e o Campo Grande.
BIOGRAFIA
Começou sua carreira como ponta-esquerda no Atlético de Mossoró e ao se transferir para o Potiguar se tornou um centromédio. Seu estilo de jogo clássico e refinado chamou a atenção do América pernambucano que o contratou em 1950. Na época o clube tinha como presidente Rubens Moreira, um rubro-negro FANÁTICO, que para desespero dos torcedores pernambucanos indicou o jogador para o seu time de coração.
Chegou ao rubro-negro carioca no mesmo ano e se consagrou na década seguinte como um dos maiores ídolos da história do clube. Foi um dos destaques do segundo tricampeonato carioca do Flamengo em 1953/54/55, o capitão do time nos dois últimos títulos e o único jogador a disputar todas as partidas das três campanhas. Suas atuações o levaram à Seleção Brasileira e à Copa do Mundo de 1954. Pelo Brasil, disputou oito partidas e marcou um gol num amistoso contra um combinado colombiano, em maio de 1954, na preparação para a Copa daquele ano. Integrou também a Seleção que excursionou à Europa em meados de 1956.
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Dequinha, sem data. Imagem do Fundo Correio da Manhã. |
Jogador muito técnico, de estilo clássico, requintado e de grande qualidade no passe, sucedeu o paraguaio Modesto Bria na posição e mais tarde foi substituído à altura por Carlinhos. Jogou sua última partida pelo Flamengo em setembro de 1959. Teve uma curta passagem pelo Botafogo, pelo qual não chegou a disputar partidas oficiais, e em seguida, encerrou a carreira no Campo Grande em 1962.
CARREIRA COMO TÉCNICO
Após pendurar as chuteiras teve passagens como técnico por alguns clubes como Sergipe, onde foi tricampeão sergipano em 1970/1971/1972,Desportiva Capixaba, Uberaba, Comercial, Itabaiana e Confiança.
MORTE
Faleceu em 23 de julho de 1997 em Aracaju, capital de Sergipe.
CURIOSIDADES
É citado por Wilson Batista e Jorge de Castro ao lado de Rubens e Pavão em Samba Rubro-Negro.
CARREIRA
- Clubes profissionais:
- Atlético de Mossoró (1945): 0 jogos, 0 gols.
- Potiguar de Mossoró (1946): 0 jogos, 0 gols.
- ABC (1947–1949): 0 jogos, 0 gols.
- América-PE (1950): 0 jogos, 0 gols.
- Flamengo (1950–1959): 374 jogos, 8 gols.
- Botafogo (1960): 0 jogos, 0 gols.
- Campo Grande (1960–1962): 0 jogos, 0 gols.
- Seleção Nacional:
- Seleção Brasileira (1954–1956): 7 jogos, 0 gols
- Times que treinou:
- Sergipe (1970–1972)
- Desportiva Ferroviária (1973)
- Uberaba
- Comercial
- Itabaiana
- Confiança
TÍTULOS
Como jogador do ABC: Campeonato Potiguar em 1947.
No Flamengo:
- Campeonato Carioca: 1953, 1954 e 1955;
- Torneio Início do Rio de Janeiro em 1959;
- Campeonato Carioca de Aspirantes: 1955 e 1956;
- Troféu Cidade de Ilhéus em 1950;
- Copa Elfsborg em 1951;
- Torneio Quadrangular de Lima: 1952
- Troféu Cidade de Arequipa: 1952
- Torneio Quadrangular de Curitiba: 1953
- Troféu Juan Domingo Perón: 1953
- Torneio Quadrangular da Argentina: 1953
- Torneio Internacional do Rio de Janeiro: 1954
- Torneio Internacional Gilberto Cardoso: 1955
- Troféu Embaixador Oswaldo Aranha: 1956
- Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1956
- Torneio Internacional do Morumbi: 1957
- Taça Brasília: 1957
- Troféu Ponto Frio Bonzão: 1957
- Troféu Allmänna Idrottsklubben: 1957
- Torneio Quadrangular de Israel: 1958
- Troféu Sporting Clube de Portugal: 1958
- Torneio Hexagonal de Lima em 1959.
Na Seleção Brasileira: Taça Oswaldo Cruz em 1955 e Taça Bernardo O'Higgins, também em 1955.
Como treinador: Campeonato Sergipano em 1970, 1971 e 1972.
FONTES: «Dequinha... Ex-volante e ídolo do Flamengo». Terceiro Tempo. Consultado em 19 de outubro de 2018
«Todos os brasileiros 1954». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2018
O Melhor Flamengo de Todos os Tempos (10 set. 1982). Placar n. 642. São Paulo: Editora Abril, p. 42
Muito Além de uma Seleção (nov. 1994). Placar n. 1098. São Paulo: Editora Abril, p. 10
Muito Além de uma Seleção (nov. 1994). Placar n. 1098. São Paulo: Editora Abril, p. 13
Post nº 532 ✓
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